11 julho 2018

O SEU BENEFÍCIO, DIANTE DA REALIDADE DA CASSI.

É senso comum, os rendimentos dos Ativos do Banco do Brasil S/A e dos Aposentados e Pensionistas da Previ, são insuficientes para a manutenção do nosso plano de saúde CASSI.

Mas você tem ideia de quanto o seu salário ou benefício é próximo ou distante em relação ao compromisso firmado pelo Banco do Brasil em contrato de trabalho para a manutenção da nossa saúde, pois bem o fato é que a Cassi, sempre foi muito mau administrada, a maior prova disso foi que nossas reservas se evaporou, se os custos da saúde só faz aumentar, na contra mão nossos benefícios só fez cair o seu valor ao longo do tempo, com mudanças de índices sempre maquiados pelo governo de plantão, vemos nossa situação piorar em todos os sentidos, desde a rede de atendimento, até mesmo com os programas oferecidos pela Cassi e com o alto custo para manter essa engrenagem funcionando.

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão responsável por regular os planos de saúde no país, como as demais agências de regulação, são usadas de forma a atender interesses políticos e também de diretores da agência diretamente ligados ao Ministério da Saúde.

Os médicos reclamam do excesso de trabalho e da remuneração ruim.

A CASSI se queixam de que a receita não é suficiente para pagar os altos custos de saúde, LEMBRE-SE que já foram aprovados vários aumentos de receita, pagamento sobre o décimo terceiro salário, agora o último acordo para aumentar 1% até 2019, se quer foi suficiente para restaurar ou manter o sistema funcionando, será que houve mesmo planejamento, e as nossas entidades, o que dizer delas, quando se trata de negociar algo em favor da nossa classe, de Aposentados e Pensionistas, usuários da Cassi ?

Os hospitais reclamam que o governo e os planos pagam pouco, a indústria farmacêutica afirma que os medicamentos custam bilhões e que, se não podem cobrar preços altos, não podem pesquisar.

Enfim, alguém está ganhando nesse sistema e nós sabemos que, infelizmente, não é o paciente. Quem é, então?

Desde que me tornei pensionista no ano de 2001, ou mesmo antes, quando era dependente do meu falecido marido, sempre usei o plano de saúde moderadamente, se fizer um levantamento entre receita e despesas, sou superavitária na Cassi, PAGUEI MAIS DO QUE GASTEI, e quantos também são superavitários, enquanto outros colegas claro gasta mais com seus males e suas doenças, não estamos medindo aqui quem gasta mais ou menos, porque nosso plano sempre foi solidário, mas chega um momento que todos vão ter que pagar essa conta, eu não concordo de ouvir falar de um plano quebrado sustentando luxo, como vejo nas Clinicassis, são pontos de atendimento luxuosos para quem se diz quebrado e nossos gestores nunca faz nada para por a Cassi no ponto de equilíbrio, e assim continua de tempos em tempos os aumentos necessários para a manutenção das portas abertas.

No acordo de 2010, para o recebimento do BET(BENEFÍCIO ESPECIAL TEMPORÁRIO), que rendeu aos cofres da Cassi mais receita EXTRA, e onde o BB GULOSO recebeu via resolução CGPC-26 recursos da ordem de 7.5 bilhões, esse mesmo BB GULOSO podia ser mais humano com a saúde dos seus Aposentados, Pensionistas e Ativos, para manter a Cassi com as portas abertas, sem transferir a sua responsabilidade as combalidas finanças dos usuários da Cassi, que ele mesmo obrigou a filiação no momento da contratação.

Agora que a coisa esta muito mau mesmo, todos são a favor de qualquer proposta, de qualquer aumento, usa como base a consultoria que diagnosticou os problemas da Cassi, e todos nós somos obrigados a engolir o que vier, e como vier, PENSIONISTA se quer tem o direito de votar em qualquer coisa na CASSI portanto vamos ter que engolir o que vier e como vier, se quiser continuar usando esse plano de saúde que já provou não ter compacidade e competência para se auto manter ativo, seja porque as receitas são menores que as despesas, seja por mau gestão administrativa e financeira, seja por gastos em programas que não resultou em benefício aos usuários, enfim todos somos conscientes que onde se gasta mais que se arrecada, uma hora a conta não fecha mais e algo precisa ser de fato feito para solucionar a questão.

Pode até se levar em conta o argumento de que é um dos planos mais baratos do mercado, e eu concordo que é mesmo um dos mais baratos, mas não adianta a cada 02 anos propor alguma coisa que daqui a pouco esta necessitando de novas reformas, e sempre buscando recursos dentro dos nossos bolsos, para manter o padrão, com o avanço da tecnologia e o emprego dos bancários em extinção, e as mudanças do edital de contratação, leva a crer que o desmonte da Cassi com novos aportes ou não é certo, questão de prazo e governo de plantão, o BANCO DO BRASIL S/A, provou e prova que não cumpre os seus compromissos com a saúde, e de fato nunca se preocupou com suas caixas de previdência e saúde, uma só serve como subsidiária para arrancar recursos via acordos como o da resolução CGPC 26 e a outra decretou a sua falência antecipadamente, porque se chegamos na atual situação dentro da Cassi a culpa não é dos usuários que paga tudo em dias via descontos direto na folha de pagamento, e sim pelo descaso com o plano de um modo em geral.

Agora uma solução INDOLOR não é mais possível, vamos ter que pagar a conta, querendo ou não, se tem culpados ou não, temos que pagar essa conta, e que ela possa vir o mais rápido possível, e que se crie logo as condições para a volta da normalidade, e tudo possa daqui para frente ser melhor tratado, a começar pelo próprio plano de saúde ao qual fazemos parte e dele somos dependentes.

“Lembrando que o acordo assinado, válido até 2019, nunca foi tratado como solução definitiva para a Cassi, e sim para evitar justamente a desresponsabilização do BANCO DO BRASIL S/A com a aposentadoria, a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), e como uma forma de pensar conjuntamente soluções mais perenes para nossa caixa de saúde”.

6 comentários:

Anônimo disse...

A situação da Cassi chegou ao ponto atual porque todos tem sua parcela de culpa.
Os conselhos , as auditorias , os administradores , os associados e o BB.
Todos os balanços, relatorios e qualquer consulta ao corpo social sempre foram aprovados sem maiores discussões. O rombo não é de ontem ; é um pouco mais antigo. Exemplo foi a "campanha" para aprovar os tais 1%. Nas redes poucos recomendavam que se votasse Não, para provocar uma discussão mais aprofundada sobre a situação. A maioria clamava pelo SIM.
Quem sabe agora deem razão a quem vota não ou anula o voto tanto na Cassi quanto na Previ. Ambas carecem de mudanças para que deixem de ser acomodação para indicados ou eleitos, que pelos resultados de uma ou outra, provaram não entender muito do assunto. Só "o amor" não basta.

Anônimo disse...

Concordo integralmente com o anônimo acima.

Anônimo disse...

Acho que pecamos pela falta de visão estratégica, há muito tempo deveríamos ter constituído nossa rede própria, e nos livrarmos dos vampiros da saúde.
Estamos reféns do sistema e fomos engolidos por ele, espero que não seja tarde.
Vamos fazer as escolhas certas nessas eleições para nos livrarmos dos lesa pátria.

Anônimo disse...

Emérita Senhora ROSALINA:


Com a DERROTA do BRASIL na COPA, coisa mais ou menos esperada, pois a SELEÇÃO não EMPOLGOU NINGUÉM, exceto a TV GLOBO e seu ESTRIDENTE OBA, OBA, acredito que a CASSI tenha tido POUCAS DESPESAS com ENFARTADOS e ACIDENTADOS. No entanto sobrou para o país uma INCOMENSURÁVEL DESMORALIZAÇÃO, motivo de CHACOTA NO MUNDO INTEIRO, causada pelo CACARECO NEYMAR, de QUEBRA, mostrou também que ESPALHAMOS AZAR por onde passamos, pois o RUSSO-BRASILEIRO MARIO FERNANDES perdeu UM PÊNALTI, contribuindo DECISIVAMENTE para a ELIMINAÇÃO da sua SEGUNDA PÁTRIA. Sorte que STALIN é só história.

Anônimo disse...

Dona Rosalina, o que está faltando para a publicação deste primor de coluna, nunca antes na historia dos pós-laborais tinha lido algo tão real e consistente. Um pérola!!!
Parabéns, é importante a divulgação no meio.

Anônimo disse...



Conselho Federal de Medicina diz que em oito anos foram fechados 34.200 leitos do SUS no País

Nos últimos oito anos, mais de 34,2 mil leitos de internação da rede pública foram desativados no Brasil. Em maio de 2010, o Brasil tinha 336 mil leitos para uso exclusivo do SUS (Sistema Único de Saúde), número que caiu para 301 mil em 2018, o que representa uma média de 12 leitos fechados por dia ao longo do período analisado. Somente nos últimos dois anos, mais de 8 mil unidades foram desativadas. O levantamento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a partir de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde. As especialidades com a maior quantidade de leitos fechados, em nível nacional, são psiquiatria, pediatria cirúrgica, obstetrícia e cirurgia geral.

Para o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, o fechamento de leitos aponta para má gestão das verbas do SUS. "A redução de leitos significa a diminuição de acesso a 150 milhões de brasileiros que recorrem ao SUS para atenção a saúde. Sem leitos de internação não há como o profissional médico prestar os seus cuidados ao paciente. Não podemos aceitar que pessoas deixem de ser atendidas por causa de leitos simples de internação", afirmou. O Conselho Federal de Medicina pretende encaminhar o levantamento para parlamentares, ao Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União. Os dados mostram queda dos leitos em 22 Estados e 18 capitais. A região Sudeste apresentou a maior redução de leitos, com o fechamento de quase 21,5 mil em oito anos - o representa uma queda de 16% em relação ao número de leitos existentes na região em 2010. Só no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 9.569 leitos foram desativados desde 2010. Na sequência, aparecem São Paulo (-7.325 leitos) e Minas Gerais (-4.244). Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, a diminuição foi de cerca de 10% dos leitos no período apurado, com saldo negativo de 2.419 e 8.469, respectivamente. O Sul foi a região com a menor redução, tanto em números absolutos - menos 2.090 unidades -, quanto em proporção (-4%). Já no Norte, houve crescimento de 1%, com 184 leitos a mais. Apenas cinco Estados apresentaram números positivos: Rondônia (629), Mato Grosso (473), Tocantins (231), Roraima (199) e Amapá (103).

Entre as capitais, Rio de Janeiro teve a maior perda de leitos na rede pública (-4.095), seguida por Fortaleza (-904) e Curitiba (-849). Nove delas Belém, Boa Vista, Cuiabá, Macapá, Palmas, Porto Velho, Recife, Salvador e São Luís conseguiram elevar o indicador. Outra constatação é que enquanto a rede pública teve 10% dos leitos fechados desde 2010 (34,2 mil), as redes suplementar e privada aumentaram em 9% (12 mil) o número de leitos em oito anos. Conforme o levantamento, os leitos privados cresceram em 21 Estados até maio de 2018. Apenas Rio de Janeiro e Maranhão sofreram decréscimos: 1.172 e 459 leitos.

De acordo com o relatório de Estatísticas de Saúde Mundiais da OMS de 2014 o último dado disponível , o Brasil tinha 23 leitos hospitalares (públicos e privados) para cada grupo de dez mil habitantes. A taxa era equivalente à média das Américas, mas inferior à média mundial (27) ou às taxas apuradas, por exemplo, no Reino Unido (29), na (47), Espanha (31) e França (64).

fonte: http://poncheverde.blogspot.com/