25 julho 2018

Associados promovem ato na sede da Cassi em Brasília

Um ato em defesa da Caixa de Assistência, promovido pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT/CN) e pela Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) surpreendeu a diretoria da Cassi na manhã desta sexta-feira (20). A atividade aconteceu no dia em que os conselheiros eleitos e indicados apreciariam as propostas do BB que retiram direitos pelos associados. 
Em nome da Contraf-CUT, os diretores do sindicato entregaram um documento aos membros do Conselho Deliberativo para orientar e balizar a decisão acerca do aumento da coparticipação e da proposta do BB de revisão estatutária que implementa a CGPAR 23, que o movimento sindical está lutando para derrubar.  (Clique aqui para visualizar o documento) O documento resgata a decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu, na segunda-feira (16), as novas regras da Agência Nacional da Saúde (ANS) sobre a elevação dos valores na coparticipação e franquia dos planos de saúde.
O Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Wagner Nascimento, afirma que o documento entregue aos conselheiros da Cassi traz um chamamento à responsabilidade daquele conselho em aprovar temas contrários às decisões dos funcionários nos seus congressos representativos e também contra os debates nos diversos conselhos de usuários e associações de aposentados. “Precisamos unir nossas forças em achar soluções construídas com os associados e não apenas fabricadas nos gabinetes do BB, quebrando princípios históricos como o da solidariedade”, afirmou.
O secretário de Saúde da Fetec-CUT/CN, Wadson Boaventura, esclarece que a coparticipação como fator de arrecadação para o custeio da Cassi somente onera o associado, sem a participação da empresa. Diante disso e da decisão do STF, diz o dirigente, “na discussão desta sexta-feira do Conselho Deliberativo, queremos que o assunto seja retirado de pauta”.
“Vamos continuar na luta em defesa da Cassi, que é dos associados. Precisamos chegar a uma solução para a nossa Caixa de Assistência, e que não seja no afogadilho das horas. Que a gente possa ter uma discussão para que seja tomada a melhor decisão sobre a sustentabilidade do plano”, defende a diretora do sindicato e da Contraf-CUT Zezé Furtado.   
As proposições do BB para a Cassi visam, entre outras medidas, onerar somente o associado com a alteração do modelo de custeio sem a contrapartida do patrocinador. O aumento das despesas da Cassi, o fim do modelo de gestão paritária, a destruição do princípio de solidariedade e o fechamento do plano de associados também estão entre as propostas do banco. 
“Se aprovadas essas medidas, estarão sendo quebrados os princípios essenciais de existência da Cassi. Será a Cassi da exclusão. Não podemos permitir isso, pois compromete a vida de milhares de pessoas. Saúde não é mercadoria. É direito”, arrematou Martha Tramm, diretora do Sindicato, cobrando que a diretoria da Caixa de Assistência e do BB sentem-se com os representantes dos trabalhadores para encontrar uma solução negociada.


Fonte: Seeb Brasília editado pela Contraf-CUT

17 julho 2018

BB e seus prepostos mentem e aterrorizam associados

Banco e seus prepostos falseiam números e escondem dados para prejudicar associados e controlar a Cassi, com apoio de diretor e conselheiro eleitos.



Banco do Brasil e seus prepostos querem convencer os associados de que são eles os culpados pela situação financeira da Cassi e que, por isso, devem aceitar passivamente aumentos de contribuição e cortes de direitos. Com apoio do diretor de Saúde e Rede de Atendimento, Luiz Satoru, e de Sergio Faraco, presidente eleito do Conselho Deliberativo, escondem dados e conclusões da Consultoria Accenture, comparações com o mercado de saúde e “esquecem” a evolução das despesas e das contribuições dos funcionários.
“O BB esconde que a sua real intenção é repassar a conta para os associados, excluir aposentados do plano de saúde e criar novo plano com direitos reduzidos, destinado aos futuros funcionários”, criticou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, João Fukunaga. “Estas medidas podem inviabilizar o Plano de Associados, pois sem a entrada de funcionários mais jovens e que utilizam menos os serviços da Cassi, as despesas per capita aumentarão progressivamente, tornando o plano mais caro”, explicou.

Cassi não dá prejuízo e custa menos para o BB

O discurso de que a Cassi está dando “prejuízo” é falacioso. A palavra “prejuízo” é utilizada de forma mal-intencionada, para dar a entender que a Cassi está perdendo dinheiro. Isto não é verdade: a Cassi está deficitária porque as receitas não cobrem as despesas. O problema de todo plano de saúde é que as despesas crescem mais que as receitas, mas na Cassi as contribuições e despesas crescem menos que no mercado de saúde.
Na tabela abaixo constam dados retirados dos relatórios anuais da Cassi e de outras fontes. As contribuições normais dos associados (e do BB) aumentaram mais que a inflação, graças aos aumentos reais de salários conseguidos pela ação sindical. As despesas com assistência médico-hospitalar cresceram muito mais, devido às exigências dos prestadores de serviço credenciados. No entanto, as despesas da Cassi cresceram bem menos que o custo do mercado de saúde e as contribuições aumentaram menos que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou para os planos de saúde.
“Os associados da Cassi não são o problema, mas a solução. O banco é o responsável por garantir assistência à saúde de seus funcionários, por força do estatuto da Cassi. Se for contratar outro plano, o BB pagará mais! Conforme concluiu a própria consultoria Accenture, a Cassi custa até 42% menos para o banco que um plano de mercado e oferece cobertura maior, graças ao modelo de governança que tem a participação efetiva dos associados. A diretoria da Cassi, a mando do banco, escondeu de propósito este dado do relatório divulgado parcialmente no site da entidade”, afirmou Fukunaga.

BB e seus prepostos arrogantes querem derrotar associados

A prepotência e a arrogância da direção do banco e de seus prepostos na Cassi são impressionantes. Desde que o banco conseguiu eleger uma chapa fiel aos interesses patronais e passou a contar com três votos na diretoria e cinco no conselho deliberativo, abandonou a mesa de negociações e passou a jogar a culpa da situação financeira da Cassi nas costas dos associados.

Os dois eleitos fiéis ao banco adotaram o discurso patronal e já estão sendo questionados em seu autoritarismo inclusive pelos seus apoiadores. Defendem cobrança por dependente, voto de minerva a favor do banco, e aumentos maiores para os aposentados, justamente aqueles que votaram majoritariamente nos candidatos que agora os traem. 

REAJUSTES PERCENTUAIS DE 2011 A 2017.

DESPESAS DO PLANO DE ASSOCIADOS CASSI 88,2%

CONTRIBUIÇÕES DOS ASSOCIADOS (E DO BB) 60.8%

INPC IBGE (INFLAÇÃO E REAJUSTE DOS APOSENTADOS PREVI) 52,9%

REAJUSTE SALARIAL ATIVOS( ACORDO COLETIVO,EXCETO PISO) 67,6%

AUMENTO AUTORIZADO PELA ANS PARA PLANOS DE SAÚDE.103,5%

VARIAÇÃO DO CUSTO MÉDICO-HOSPITALAR(VCMH) (*) 189,1%

(*) O VCMH É A VARIAÇÃO DE PREÇOS DE MERCADO DE SAÚDE BRASILEIRO MEDIDA PELO INSTITUTO DE ESTUDOS DA SAÚDE SUPLEMENTAR PARA 2017 CONSIDERAMOS 15%.

FONTE:http://spbancarios.com.br/07/2018/bb-e-seus-prepostos-mentem-e-aterrorizam-associados

11 julho 2018

O SEU BENEFÍCIO, DIANTE DA REALIDADE DA CASSI.

É senso comum, os rendimentos dos Ativos do Banco do Brasil S/A e dos Aposentados e Pensionistas da Previ, são insuficientes para a manutenção do nosso plano de saúde CASSI.

Mas você tem ideia de quanto o seu salário ou benefício é próximo ou distante em relação ao compromisso firmado pelo Banco do Brasil em contrato de trabalho para a manutenção da nossa saúde, pois bem o fato é que a Cassi, sempre foi muito mau administrada, a maior prova disso foi que nossas reservas se evaporou, se os custos da saúde só faz aumentar, na contra mão nossos benefícios só fez cair o seu valor ao longo do tempo, com mudanças de índices sempre maquiados pelo governo de plantão, vemos nossa situação piorar em todos os sentidos, desde a rede de atendimento, até mesmo com os programas oferecidos pela Cassi e com o alto custo para manter essa engrenagem funcionando.

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão responsável por regular os planos de saúde no país, como as demais agências de regulação, são usadas de forma a atender interesses políticos e também de diretores da agência diretamente ligados ao Ministério da Saúde.

Os médicos reclamam do excesso de trabalho e da remuneração ruim.

A CASSI se queixam de que a receita não é suficiente para pagar os altos custos de saúde, LEMBRE-SE que já foram aprovados vários aumentos de receita, pagamento sobre o décimo terceiro salário, agora o último acordo para aumentar 1% até 2019, se quer foi suficiente para restaurar ou manter o sistema funcionando, será que houve mesmo planejamento, e as nossas entidades, o que dizer delas, quando se trata de negociar algo em favor da nossa classe, de Aposentados e Pensionistas, usuários da Cassi ?

Os hospitais reclamam que o governo e os planos pagam pouco, a indústria farmacêutica afirma que os medicamentos custam bilhões e que, se não podem cobrar preços altos, não podem pesquisar.

Enfim, alguém está ganhando nesse sistema e nós sabemos que, infelizmente, não é o paciente. Quem é, então?

Desde que me tornei pensionista no ano de 2001, ou mesmo antes, quando era dependente do meu falecido marido, sempre usei o plano de saúde moderadamente, se fizer um levantamento entre receita e despesas, sou superavitária na Cassi, PAGUEI MAIS DO QUE GASTEI, e quantos também são superavitários, enquanto outros colegas claro gasta mais com seus males e suas doenças, não estamos medindo aqui quem gasta mais ou menos, porque nosso plano sempre foi solidário, mas chega um momento que todos vão ter que pagar essa conta, eu não concordo de ouvir falar de um plano quebrado sustentando luxo, como vejo nas Clinicassis, são pontos de atendimento luxuosos para quem se diz quebrado e nossos gestores nunca faz nada para por a Cassi no ponto de equilíbrio, e assim continua de tempos em tempos os aumentos necessários para a manutenção das portas abertas.

No acordo de 2010, para o recebimento do BET(BENEFÍCIO ESPECIAL TEMPORÁRIO), que rendeu aos cofres da Cassi mais receita EXTRA, e onde o BB GULOSO recebeu via resolução CGPC-26 recursos da ordem de 7.5 bilhões, esse mesmo BB GULOSO podia ser mais humano com a saúde dos seus Aposentados, Pensionistas e Ativos, para manter a Cassi com as portas abertas, sem transferir a sua responsabilidade as combalidas finanças dos usuários da Cassi, que ele mesmo obrigou a filiação no momento da contratação.

Agora que a coisa esta muito mau mesmo, todos são a favor de qualquer proposta, de qualquer aumento, usa como base a consultoria que diagnosticou os problemas da Cassi, e todos nós somos obrigados a engolir o que vier, e como vier, PENSIONISTA se quer tem o direito de votar em qualquer coisa na CASSI portanto vamos ter que engolir o que vier e como vier, se quiser continuar usando esse plano de saúde que já provou não ter compacidade e competência para se auto manter ativo, seja porque as receitas são menores que as despesas, seja por mau gestão administrativa e financeira, seja por gastos em programas que não resultou em benefício aos usuários, enfim todos somos conscientes que onde se gasta mais que se arrecada, uma hora a conta não fecha mais e algo precisa ser de fato feito para solucionar a questão.

Pode até se levar em conta o argumento de que é um dos planos mais baratos do mercado, e eu concordo que é mesmo um dos mais baratos, mas não adianta a cada 02 anos propor alguma coisa que daqui a pouco esta necessitando de novas reformas, e sempre buscando recursos dentro dos nossos bolsos, para manter o padrão, com o avanço da tecnologia e o emprego dos bancários em extinção, e as mudanças do edital de contratação, leva a crer que o desmonte da Cassi com novos aportes ou não é certo, questão de prazo e governo de plantão, o BANCO DO BRASIL S/A, provou e prova que não cumpre os seus compromissos com a saúde, e de fato nunca se preocupou com suas caixas de previdência e saúde, uma só serve como subsidiária para arrancar recursos via acordos como o da resolução CGPC 26 e a outra decretou a sua falência antecipadamente, porque se chegamos na atual situação dentro da Cassi a culpa não é dos usuários que paga tudo em dias via descontos direto na folha de pagamento, e sim pelo descaso com o plano de um modo em geral.

Agora uma solução INDOLOR não é mais possível, vamos ter que pagar a conta, querendo ou não, se tem culpados ou não, temos que pagar essa conta, e que ela possa vir o mais rápido possível, e que se crie logo as condições para a volta da normalidade, e tudo possa daqui para frente ser melhor tratado, a começar pelo próprio plano de saúde ao qual fazemos parte e dele somos dependentes.

“Lembrando que o acordo assinado, válido até 2019, nunca foi tratado como solução definitiva para a Cassi, e sim para evitar justamente a desresponsabilização do BANCO DO BRASIL S/A com a aposentadoria, a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), e como uma forma de pensar conjuntamente soluções mais perenes para nossa caixa de saúde”.

04 julho 2018

Gueitiro Genso se despede da Previ

Presidente foi indicado para assumir vice-presidência no Banco do Brasil.

Gueitiro Genso, presidente da Previ desde 2015, está se despedindo da administração da entidade. O executivo foi indicado por Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, para assumir a vice-presidência de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas do BB. A decisão ainda será apreciada pelo Conselho de Administração. Gueitiro deixou uma mensagem para os associados da Previ:
“Assumi como presidente da Previ em 2015. O desafio era grande: administrar a maior entidade fechada de previdência complementar da América Latina durante uma das piores recessões que o país já passou. Ser presidente na Previ não era só mais um cargo na minha carreira. Eu seria o líder da entidade que cuida da minha aposentadoria, da aposentadoria de todos os colegas com quem já trabalhei no BB, do futuro de cerca de 200 mil associados. Se pensarmos que cada um desses participantes faz parte de uma família, são quase um milhão de pessoas que confiam os seus futuros à Previ. Uma responsabilidade e tanto, a qual eu me entreguei de corpo e alma com um só propósito: cumprir a nossa missão, de garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.
Passei 32 dos meus 46 anos de vida dentro do Banco do Brasil. Sou associado do Plano 1 da Previ desde 1989, quando completei a maioridade. Fiz parte de diversos times e me acostumei com as chegadas e partidas. Chegou a hora de mais uma. Aceitei o convite de Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, para assumir um novo desafio: a vice-presidência de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas. Ainda assim, é impossível evitar a tristeza ao me despedir da Previ. Uma tristeza que só existe porque tudo que vivi à frente da entidade valeu a pena. Sou muito grato pelas oportunidades, lutas e vitórias conquistadas nos últimos três anos. E elas não foram poucas.
A Previ conseguiu passar pelo período de turbulência na conjuntura político-econômica sem a necessidade de equacionar déficits com contribuições adicionais. Também foi criado um Planejamento Estratégico e Tático mais robusto, que traz os objetivos e direcionamentos que a entidade trilhará no futuro. As Políticas de Investimentos, que são os documentos balizadores da gestão de recursos na Previ, ficaram ainda mais fortalecidas com a inclusão do Programa de Integridade. Ao inserir novos parâmetros no processo de seleção de investimentos ampliou-se a cobrança das empresas nas quais a entidade investe do respeito às boas práticas de integridade e responsabilidade socioambiental. Desse modo, a Previ mitiga o risco de envolvimento em investimentos pouco transparentes, ao mesmo tempo em que fomenta um padrão ético elevado no mercado brasileiro. O maior de todos os ganhos foi para a governança da Previ, que sai ainda mais fortalecida. Ela é o eixo central da nossa credibilidade. Sabemos que exercitar a governança vai muito além de obedecer às regras, e para a Previ e seu corpo técnico isso está intrínseco na cultura. É a governança da Previ que faz com que a gente possa passar por momentos difíceis com segurança. Me despeço com a certeza de ter dado o máximo da minha capacidade e agradeço a todos que colaboraram durante o meu período como presidente da Previ.
Tenho muito orgulho de ser Previ. E sei que uma vez Previ, sempre Previ!”
A Previ deseja sucesso para Gueitiro Genso em seu próximo desafio e agradece pelos últimos três anos em que ele esteve à frente da entidade. O indicado como novo presidente da Previ é José Maurício Pereira Coelho, que atualmente é o diretor-presidente da BB Seguridade. Essa decisão ainda será apreciada pelo Conselho Deliberativo da Previ.
FONTE: http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/gueitiro-genso-se-despede-da-previ-2.htm