29 dezembro 2015

ANAPLAB COMPLETA TRÊS ANOS NO DIA 02 DE JANEIRO DE 2016.





Gostaria de registrar em nome de todos os associados da ANAPLAB, bem como dos Diretores e Conselheiros, os meus sinceros votos de gratidão, primeiramente a Deus e depois a todos os colegas Aposentados, Pensionistas e demais colaboradores, que juntos, não mediram esforços para trilhar essa nova sigla, que é fruto do desejo de todos nós de um futuro melhor, de dias bem melhores a todos que dependem economicamente da PREVI e da CASSI, fruto de uma jornada de trabalho até a merecida aposentadoria ou o complemento de pensão por morte.
Orgulha-me muito fazer parte do Conselho Fiscal da ANAPLAB, e dar uma pequena parcela de contribuição ao seu incansável trabalho de promover melhorias aos nossos aposentados e pensionistas e promover ações judiciais ao custo do pagamento das mensalidades.
Ao longo desses 03 anos a ANAPLAB conseguiu o respeito de seus associados, bem como a admiração de muitas outras instituições, e se orgulha de ser uma associação totalmente voluntária e transparente, pois todos os seus membros nada recebe pelo seu esforço e dedicação, conforme demonstrado em seus balanços e balancetes disponíveis para consultas públicas em sua página na internet.
Desejo muito sucesso e que tenhamos a cada dia mais e maiores motivos para comemorarmos, e espero que logo as ações judiciais comecem a produzir os devidos frutos, os únicos que movem a PREVI no sentindo de melhorias reais a todos nós.
MISSÃO.
Promover o desenvolvimento de iniciativas, orientando os associados e defendendo seus interesses.
VISÃO.
Tornar-se uma associação referência, como o PROJETO DE ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2016, que nos foi apresentado, para ser aprovado, um belíssimo trabalho apresentado pela Diretoria Executiva da ANAPLAB.
- Produtos com excelência para suporte e apoio aos nossos associados, preocupação com os custos, mantendo as nossas mensalidades sem reajustes, devido a queda vertiginosa do nosso poder aquisitivo.
- Informações atualizadas que facilitem as decisões, visando o desenvolvimento econômico da nossa associação e bem como o melhor aproveitamento do dinheiro das mensalidades, e a preocupação em ter melhores cuidados com os associados inadimplentes.
- Prêmio Pontualidade. Uma vez por mês um associado leva de presente 1.000,00 (Hum mil reais) livre de impostos e/ou taxas.
Valores da ANAPLAB.
Excelência no atendimento Jurídico.
Credibilidade.
Liderança compartilhada.
Espírito de servir.
Desenvolvimento dos nossos colaboradores.
Responsabilidade de nossos atos.
Ética e Transparência das relações.
Sustentabilidade.
Em nome de toda a Nossa Diretoria e Conselho Fiscal, parabenizo a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PARTICIPANTES DO PB1 DA PREVI – ANAPLAB, por seus 3 anos de vida, que continue sempre a olhar por nós, os participantes da PREVI e CASSI, com o mesmo respeito e dedicação.
São meus Sinceros Votos.

Diretoria Executiva (CONAD)
ARI ZANELLA
Presidente Administrativo.
JANE TORRES DE MELO
Vice-Presidente Administrativo.
LÁZARA RABELO DE ARAÚJO
Vice-Presidente Para Assuntos Previdenciários.
JOSÉ GILVAN PEREIRA REBOUÇAS
Vice-Presidente Financeiro.

Conselho Fiscal (CONFI)
MARIA ELIZABETH GONÇALVES CHAGAS
Presidente do Conselho Fiscal.
Efetivos
LINDALVA DE MOURA BORGES
ROSALINA DE SOUZA
Suplentes
ANA MARIA MOREIRA MOHAMED
JOSE SERGIO FIGUEIREDO RODRIGUES

Atenciosamente
Rosalina de Souza
Conselheira Fiscal da ANAPLAB.


26 dezembro 2015

A importância da saúde de todos.





Banco do Brasil S/A deve atuar em favor do restabelecimento das reservas da Cassi, da manutenção e do equilíbrio financeiro da nossa Caixa de Assistência a Saúde, medidas simples podem se traduzir em saúde e melhor qualidade de vida para todos.

Pós –Laboral

Esse nome é usado para tratar os aposentados da Previ, já que as Pensionistas dentro da Cassi, não são ouvidas, e se quer tem direito a voto na aprovação do relatório anual dos gastos com a saúde e com a manutenção dos cargos de menor importância, que são dedicados ao corpo social da Cassi.

A Cassi ainda é hoje o maior benefício que os trabalhadores da ativa encontra para prestar um concurso, já que os salários de muito passou a ser um dos piores do mercado de trabalho, e os jovens que estão trabalhando é um degrau para outros concursos e enfim sair do Banco que só cobra metas e resultados e que nada oferece a esses jovens, para um futuro tranquilo e uma aposentadoria digna e justa.

 A proposta do funcionalismo e dos Aposentados agora chamados de pós-laboral, deve reafirmar o princípio da solidariedade e exigir que o Banco assuma sua responsabilidade sobre o custeio da nossa Caixa, afinal, a situação de déficit é responsabilidade do Banco quando empregou uma política de apenas sugar Superávit da Previ, e com salários pagos aos funcionários da ativa, reverte em acumulo de despesas e as contribuições não são capazes de cobrir o custo crescente da saúde na nossa Cassi.

Junta-se a tudo isso, os médicos que tudo fazem para preencher suas clinicas com receitas de exames de laboratório e outros afim de um diagnóstico mais acurado, mas que muitas vezes faz o plano pagar por uma crescente demanda por novos procedimentos e um custo bastante elevado, muitas vezes sem o devido suporte do Banco nestes novos procedimentos, e com a forte pressão por metas e resultados leva a muitos ao adoecimento, semelhante a politica adotada na Previ, também leva aos aposentados e pensionistas ao acometimento de graves doenças e maior uso da Cassi, afinal com as crescentes retiradas de benefícios, inflação alta e menor arrecadação devido a um benefício menor a Cassi, também sofre os efeitos direitos e indiretos do nosso empobrecimento financeiro. 

Ainda temos a má gestão, e os empregos gerados nas dependências da Cassi e no modelo de gestão com as Clinicassi, e o programa saúde da família.

Eles dizem que a prevenção tem o custo menor que as doenças crônicas, que requer internação e outros procedimentos, mas a grande verdade é que envelhecemos mesmo e estamos usando mais a nossa Caixa de Assistência a Saúde.

Estamos terminando o ano de 2015, resta 5 dias para o findar de 2015, o Banco do Brasil S/A e nossas entidades representantes fizeram terrorismo o ano de 2015 inteiro, dizendo que as reservas eram insuficientes, que o plano quebraria já no mês de maio/2015, mas por incrível que pareça falta 5 dias para o termino de 2015, e a Cassi não quebrou? Qual foi o milagre?.

Muita boataria, e até o presente momento apenas o Banco do Brasil S/A, fazendo terrorismo, contra os funcionários da ativa e os pós-laboral, aposentados  que dedicaram suas vidas a ter uma saúde digna no final de suas vidas, e seus dependentes direto as Pensionistas que si quer podem emitir opinião acerca dos atuais e futuros acontecimentos, mas nossos descontos são os mesmos de um funcionário da ativa, bem como de um aposentado( não gosto desse nome de pós-laboral), cria de algum dirigente desocupado e sem criatividade nenhuma.

Nossas entidades em 2015 fizeram o papel de representante do diabo, até o presente momento não sei o que representaram em termos de propostas eficientes, em termos de produzir informação a todas as partes envolvidas no processo de reestruturação da Cassi, mas a nossa única certeza é que quando o desconto vier, ou a consulta ao corpo social, vai aparecer vários pais da criança, vários salvadores da pátria, vários candidatos que se beneficia da desgraça dos participantes para provocar o terrorismo e sair bonito na foto.

O ano de 2015 foi muito ruim e as certezas do 2016 é que vai ser a continuação das mesmas dificuldades de 2015, e nada é suficiente no curto prazo para restabelecer a ordem dos fatores, a saúde vai continuar ruim, e as propostas seja ela qual for vai ser ruim para todos nós os participantes da Cassi.

Na verdade o que quero dizer aos colegas é que de muito tempo não temos mais REPRESENTAÇÃO em nada, em nenhum segmento, a Cassi esta ruim das pernas e nosso poder de barganha esta muito aquém do esperado em termos de representação, colegas que tem o dever fiduciário de nos representar e colocar propostas  a mesa, estão postergando a decisão de tratar do assunto, e assim a Cassi em estado terminal, caminha para a Agonia da morte lenta e gradual.

No passado foram tomadas medidas saneadoras para conter o estrago financeiro, eu lhes pergunto, adiantou alguma coisa?

Criaram mais descontos como o do 13 salário, verbas extras do BET e Co participação e mesmo assim estamos vendo agora  negociação para por a Cassi nos trilhos de novo e no final como sempre vamos pagar a conta.

Nossos Dirigentes  cansaram?

Ou será que estão de “rabo” preso, e também recebem o seu beneficio por bons serviços prestados?

Não sei, mas gostaria de um dia saber.

Já já vem o dia do voto, de vocês Ativos e Aposentados decidir o nosso futuro, ou pelo menos o que restou dele.

22 dezembro 2015

REFLEXÃO DE NATAL POR IVAN BOTTION



Ei, você, aonde vai com tanta pressa?

Eu sei que você tem pouco tempo...

Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?

Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.

Para onde vão todos?

Os shoppings estão lotados...

Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...

Há uma correria generalizada...

Alimentos e bebidas são armazenados...

E os presentes, então? São tantos a providenciar...

Entendo que você tenha pouco tempo.

Mas, qual é o motivo dessa correria?

Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...

Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...

Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...

É bonito ver luzes, cores, fartura...

Mas seria tão belo ver sorrisos francos...

Apertos de mãos demorados...

Abraços de ternura...

Mais gratidão...

Mais carinho...

Mais compaixão...

Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...

Que há abraços frios e calculistas...

Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.

Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?

Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal!

E os sóbrios comentam: É louco!

E a cidade se prepara... Será Natal.

Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:

O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.

O Natal é a expressão da caridade...

E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...

Natal é fraternidade...

E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.

Mas o Natal também é união...

E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.

E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...



E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.

Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.

Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes...

Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem na Terra deu origem ao Natal...


Sobre o autor: Ivan Bottion é empresário, publicitário, empreendedor e um dos principais colaboradores do site Esoterikha.com na produção de conteúdo. Também assina muitos de seus textos com o pseudônimo de Luis Alves.

20 dezembro 2015

HIPOCRISIA! ATÉ QUANDO?

                                  

Segundo a Bíblia, a hipocrisia não começou com humanos, mas com uma criatura espiritual invisível.

No inicio da história da humanidade, Satanás, o Diabo, enganou a primeira mulher, EVA.
Ele fez isso usando uma serpente como máscara e fingiu que estava preocupado com EVA,(Gênesis 3:1-5), desde então, muitos humanos tem fingido ser algo que não são para enganar outros e alcançar objetivos egoístas.

Jesus disse a uma multidão:

Tome cuidado para não praticar a sua justiça diante dos homens a fim de ser vistos por eles, como fazem os hipócritas, ele também ensinou que, quando dessem algo a um pobre, devia fazer isso, em segredo ou discretamente, eles deviam orar em particular, não para serem vistos por outros, assim sua adoração seria sincera, e seu Pai a apreciaria (Mateus 6:1-6).

Por exemplo, Pedro, um dos 12 apóstolos, incentivou seus irmãos na fé a praticar a obediência a verdade com amor fraternal sem hipocrisia (1 Pedro 1:22) o apóstolo Paulo aconselhou seus companheiros de pregação a demostrar o amor que vem de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem hipocrisia (1 Timóteo 1:5).

Porque fiz esta abordagem:

Porque desde a eleição da extinta chapa 3 Previ Livre Forte e de Todos, estamos acompanhando as demonstrações de poder  , de ódio , de rancor de colegas na Diretoria Executiva da Previ, estão usando as armas que tem para prejudicar pessoas inocentes, com promessas vazias, com sacrifício de uma  parte do PB-1 empobrecida pelo alto custo dos empréstimos, pelo deságio dos benefícios ao longo de décadas, as mudanças da economia que levou o BET 12 meses antes e com isso o retorno nas contribuições.

Nosso Superávit virou  Déficit em pouco meses, sobre forte concentração em  bolsa de valores, erros de previsão e concentração dos ovos na mesma cesta, faz com que todos pague o preço da falta da verdade e da contaminação da hipocrisia real e necessária para brigar por cargos e altos salários, privilégio de grupos sem teto, remuneração variável que mesmo sem ser pago é uma afronta a falta de vergonha e discernimento do certo e do errado.

Esta briga dos Diretores já rendeu além do esperado, e vai ser usado como bombas na próxima eleição para a DISEG-2016.

Chega de cinismo, mostre serviço, mostre soluções, porque estamos todos descontes com todos, os ELEITOS de modo Especial, que são nossos guardiões dentro do plano de benefícios foram eleitos para nos representar, representar nossos interesses, prestar contas, tomar atitudes em benefício dos aposentados e destes seus pensionistas no futuro, mas pare de achar que somos  manipulados, porque a pessoa teve um mandato inteiro e nada produziu de vantagens ao seus representados, prometeu coisa nunca cumprida e agora se apega numa briga interminável, que por suas próprias palavras esta mais ainda a nos prejudicar.

Tomem VERGONHA NA CARA e pare de prejudicar pessoas inocentes, se querem ter seu ponto de vista respeitado, respeite em primeiro lugar a todos nós, pois estamos aqui sofrendo com politicas deturpadas, o nosso Natal não é regrado a comidas e bebidas farta, mas o pouco destinado que sobra do pagamento das inúmeras responsabilidades, temos que nos se virar para com a graça de Deus CEIAR.

Retiraram o pagamento das ORPAG/SCR, prejudicando muitos colegas, numa atitude que só pensa na Previ, na sua comodidade e nunca na nossa comodidade, somos um peso morto, somos tratados como velhos, e nada mais que isso, e velho infelizmente necessita de cuidados especiais, essa que é a grande verdade, será que os senhores não tem pessoas idosas na família, ou pretende descansar antes da velhice chegar.

Pare de nos ver como meros problemas, quando o respeito fizer parte da Diretoria Executiva e dos Conselhos da Previ, até a carga que vocês carrega sera bem menor, com mais produção e qualidade.

Eu sempre pensei em Natal como um tempo bom; um bem, perdão, generosidade, época agradável; uma época em que os homens e mulheres parecem abrir os corações deles/delas espontaneamente, e assim eu digo, Deus abençoe o Natal! Charles Dickens.



   

17 dezembro 2015

MENSAGEM DE NATAL



ENCONTREI ESTA MENSAGEM E AMEI. POR ISSO ESTOU REPASSANDO A TODOS AQUELES QUE ACESSAREM ESTE ESPAÇO. DESEJO QUE O ANO QUE SE INICIA SEJA REPLETO DE REALIZAÇÕES E QUE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ESTEJA SEMPRE NOS ABENÇOANDO.

Estatuto de Natal

Art. I: Que a estrela que guiou os Reis Magos para o caminho de Belém, guie-nos também nos caminhos difíceis da vida.

Art. II: Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias.

Art. III: Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade.

Parágrafo único: Fica decretado que o Natal não é comercial e sim, espiritual.

Art. IV: Que os homens, ao falarem em crise, lembrem-se de uma manjedoura e uma estrela, que como bússola, apontem para o Norte da Salvação.

Art. V: Que no Natal, os homens façam como as crianças: dêem-se as mãos e tentem promover a paz.

Art. VI: Que haja menos desânimos, desconfianças, desamores, tristezas. E mais confiança no Menino Jesus.

Parágrafo único: Fica decretado que o nascimento de Deus Menino é para todos: pobres e ricos, negros e brancos.

Art. VII: Que os homens não sigam a corrida consumista de "ter", mas voltem-se para o "ser", louvando o Seu Criador.

Art. VIII: Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardadas nos arsenais, que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus.

Parágrafo único: Fica decretado que o Menino de Belém deve ser reconhecido por todos os homens como Filho de Deus, irmão de todos!

Art. IX: Que o Natal não seja somente um momento de festas, presentes.

Art. X: Que o Natal dê a todos um coração puro, livre, alegre, cheio de fé e de amor.

Art. XI: Que o Natal seja um corte no egoísmo. Que os homens de boa vontade comecem a compartilhar, cada um no seu nível, em seu lugar, os bens e conquistas da civilização e cultura da humildade.

Art. XII: Que a manjedoura seja a convergência de todas as coordenadas das idéias, das invenções, das ações e esperanças dos homens para a concretização da paz universal.

Parágrafo único: Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos: - FELIZ NATAL!!! 

fonte:http://www.nsrasalette.org.br/natal2001/estatutonatal.htm

15 dezembro 2015

AÇÃO 100% PENSIONISTAS - GRUPO 01

Processo:0210077-28.2013.8.19.0001



Estado do Rio de Janeiro Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca da Capital
Cartório da 42ª Vara Cível
Av. Presidente Vargas, 2555 4º Pav. 408/417/427CEP: 20210-030 - Cidade Nova - Rio de Janeiro - RJ Tel.: 2588-2189 e-mail:
cap42vciv@tjrj.jus.br
752 CILENE

fls.

Processo:0210077-28.2013.8.19.0001

Classe/Assunto: Procedimento Ordinário - Complementação de Aposentadoria / Previdência Privada / Espécies de Contratos / Obrigações; Pagamento; Benefício Atrasado Cumulado Com Correção Monetária / Sist. Remunerat. e Benef. / Servidor Púb. Civil <Réu (Tipicidade)|74|1>

Autor: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PARTICIPANTES DO PB1 DA PREVI ANALAB

Réu: BANCO DO BRASIL S A

Réu: CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL PREVI

Sentença

Trata-se de ação revisional de benefício previdenciário, pelo rito ordinário, promovida por ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PARTICIPANTES DO PB1 DA PREVI ANALAB em desfavor de BANCO DO BRASIL S/A e CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL PREVI, todos qualificados nos autos, objetivando a complementação de pensão por morte percebida pelos representados da associação profissional autora individuados na inicial.

Relata a inicial, em resumo, que as representadas da Associação autora são beneficiárias de pensão por morte, eis que dependentes previdenciárias de ex-empregados do Banco do Brasil, já falecidos, cuja admissão se deu anteriormente à vigência do Estatuto de 1967. Alega que os benefícios vêm sendo pagos a menor, haja vista que as regras vigentes à época de admissão dos de cujus garantiam, aos empregados aposentados, a percepção integral de proventos. 

Destaca jurisprudência e doutrina em apoio a sua tese, mormente a Súmula 288 do TST, segundo a qual das normas em matéria de complementação de aposentadoria, editadas posteriormente à admissão do empregado e modificativas daquelas já em vigor, apenas as mais favoráveis e benéficas lhes são aplicadas. Enfim, pretende o recálculo dos benefícios por morte e a sua complementação, para percepção na integralidade.

A petição inicial veio acompanhada de instrumento de procuração (fl. 20) e dos documentos de fls. 21/198.

Decisão de indeferimento do benefício da gratuidade de justiça requerido pela parte autora (fl. 200).

O BANCO DO BRASIL ofereceu defesa (fls. 210/234), instruída pela documental de fls. 235/291, sustentando prejudicial de mérito consistente em prescrição quinquenal, preliminares de ilegitimidade ativa da Associação autora por falta de expressa autorização dos associados representados, de ilegitimidade ativa das substituídas e de ilegitimidade passiva do Banco. No mérito, sustenta que a normatividade suscitada pela autora para embasar sua alegação de inexistência de limitação aos valores de pensão por morte, em verdade, não trata de tal benefício, mas dispõe tão somente sobre aposentadoria. Que não existe ato normativo interno no sentido de garantir o pagamento da pensão por morte da forma pretendida pela demandante. Que a adesão voluntária dos funcionários à PREVI retirou do Banco a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios. Que os estatutos e regulamentos da PREVI passaram a reger a complementação de aposentadoria, inclusive com a expressa previsão de limitação do benefício. Enfim, requer a improcedência do pleito autoral.

Regularmente citada (fl. 209), a ré CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL - PREVI apresentou contestação (fls. 292/325), acompanhada pelos documentos de fls. 326/611, sustentando, em preliminar, a ilegitimidade passiva da PREVI, a ilegitimidade ativa da Associação, a ausência de interesse de agir das substituídas, a irregularidade de representação processual da substituída ROSALINA, além da prejudicial de mérito consistente em prescrição quinquenal. No mérito, alega, em suma, que o ingresso voluntário dos funcionários no Plano de previdência administrado pela PREVI implica adesão aos seus estatutos e regulamentos, com a consequente liberação do Banco do Brasil quanto ao pagamento da complementação de aposentadoria. Sustenta a ausência de prova do direito alegado na inicial, eis que a autora não logrou demonstrar a existência de norma do Banco que garantisse o pagamento de pensão por morte a dependentes de funcionários aposentados. Que o cálculo atuarial do benefício encontra-se amparado pelas regras vigentes à época em que cada substituída adquiriu o direito ao benefício e, portanto, estão corretos. Enfim, pugna pela improcedência in totum dos pedidos autorais.
Réplica às fls. 616/630, rebatendo as preliminares deduzidas nas peças de bloqueio, bem como repisando a fundamentação inicial.
Manifestando-se as partes em provas, vieram-me os autos conclusos para decisão.

Relatei. Passo a decidir.

Trata-se de ação coletiva submetida ao rito ordinário, em que a Associação autora pretende a satisfação do direito individual homogêneo das associadas qualificadas na inicial, consubstanciado na revisão dos cálculos do benefício de pensão por morte a estas concedido, com vistas à percepção de renda mensal correspondente a 100% dos proventos a que faziam jus os respectivos cônjuges, ex-funcionários do Banco do Brasil (primeiro réu), quando em vida.
A hipótese é tipicamente de direito. Prescinde de produção de provas e, estando presentes nos autos elementos suficientes para a satisfatória entrega da prestação jurisdicional, comporta o julgamento antecipado da lide, de acordo com o artigo 330, I, do Código de Processo Civil. Não há nulidades a declarar.
Destaco a preliminar de ilegitimidade ativa da Associação autora, suscitada por ambas as rés, para acolhê-la pelos fundamentos que se seguem.

Reza o artigo 5º, XXI, da CRFB/88: "(...) as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;"
Ao analisar o Recurso Extraordinário nº 573.232, em sede de repercussão geral, a Suprema Corte ratificou entendimento jurisprudencial no sentido de que o texto constitucional é de clareza solar ao exigir das entidades associativas de caráter civil expressa autorização para demandarem em juízo na defesa dos interesses de seus membros associados, pleiteando em nome destes os direitos que titularizam.

Confira-se a ementa do julgado:

REPRESENTAÇÃO - ASSOCIADOS - ARTIGO 5º, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALCANCE. O disposto no artigo 5º, inciso XXI, da Carta da República encerra representação específica, não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a revelar a defesa dos interesses dos associados.

TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL - ASSOCIAÇÃO - BENEFICIÁRIOS. As balizas subjetivas do título judicial, formalizado em ação proposta por associação, é definida pela representação no processo de conhecimento, presente a autorização expressa dos associados e a lista destes juntada à inicial.
(STF - RE 573232, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 14/05/2014)
Ainda neste mesmo precedente, reafirmou-se que a interpretação dada ao vocábulo 'expressa' não alcança a autorização genérica constante do Estatuto Social, por si só, sendo esta insuficiente à legitimidade ativa da Associação para atuar perante o Judiciário em nome dos associados.

Em que pese não haver o Supremo estabelecido a forma da manifestação, reconheceu que tal aquiescência deve ser concedida por ato individual ou por deliberação em assembleia.
Analisando com percuciência todos os documentos carreados aos autos, não se verifica a inequívoca e específica autorização constitucionalmente exigida. Nada obstante ter a parte autora procedido à juntada de instrumentos de procuração subscritos pelas associadas que pretende representar em juízo, referidos mandatos outorgam poderes exclusivamente aos advogados, porquanto dotados de capacidade postulatória, porém nada transferem à Associação, em termos de poderes de representação.

Noutro giro, trata-se de ação ordinária coletiva, proposta por entidade associativa, e por isso inaplicável a disposição do art. 8º, III, da CF, que se dirige a organizações sindicais (STF, AgRg em RE nº 225.965-3/DF, Relator Min. Carlos Velloso, DJ 05.03.1999). Em verdade, a legitimidade da associação autora encontra respaldo no inciso XXI, do artigo 5º, da Constituição Federal, à luz do qual deve ser analisada. Como se vê, a Magna Carta conferiu tratamento diferenciado entre Sindicatos e Associações. Quando um Sindicato vai a juízo defender os direitos dos sindicalizados, atua mediante substituição processual, ou seja, pleiteia em nome próprio um direito titularizado por terceiro. Já a atuação judicial das Associações se instrumentaliza através de representação processual. Importa dizer que uma Associação deduz uma pretensão alheia, atuando em nome do respectivo titular do direito.

Pela distinção acima delineada é que a concessão de autorização expressa e específica, seja individual ou coletiva por meio de decisão assembleária, foi erigida a requisito indispensável para legitimar a representação processual dos associados, exercida pelas Associações Classistas na defesa dos interesses da categoria profissional ou econômica, isto é, verdadeiro pressuposto processual para aferição da capacidade de estar em juízo na defesa dos direitos individuais homogêneos ou coletivos de seus integrantes.

Mais do que a mera previsão de defesa dos filiados no estatuto, o legislador originário exigiu o manifesto consentimento dos integrantes da categoria profissional para serem representados processualmente, cuja exteriorização pode decorrer de autorização específica individual ou por deliberação da Assembleia.
Outra conclusão não exsurge, quando da análise dos limites subjetivos dos efeitos da coisa julgada. 

Uma vez pautada a ação coletiva em interesses individuais homogêneos, como no caso vertente, todos aqueles que se encontram em situação análoga acabam alcançados no caso de procedência, sob pena de se criarem situações jurídicas diversas dentro da mesma classe profissional ou econômica. É justamente o fato de a Associação atuar por meio de representação processual, e não mediante substituição processual, que a sentença coletiva proferida em ação de rito ordinário só pode beneficiar os respectivos associados.

Pelo exposto, julgo EXTINTO o processo, sem análise do mérito, nos termos do artigo 267, IV, do diploma processual civil. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), na forma do art. 20, par. 4º, do CPC.
P.R.I. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
Rio de Janeiro, 23/11/2015.
Katia Cilene da Hora Machado Bugarim - Juiz Titular
Código de Autenticação: 4QNI.A8BZ.M18A.V6K9
Este código pode ser verificado em: http://www4.tjrj.jus.br/CertidaoCNJ/validacao.do
Øþ

Nota do Blog:

Espero que esta decisão possa ser revista, ou reformada, pois seria muita falta de proposito na condução da ação, ou da analise dos fundamentos, estou sinceramente frustrada!

12 dezembro 2015

 A PLUMAGEM DO PAVÃO,                  NÃO IMPRESSIONA A PAVOA
                  
A PREVI, na condição de grande investidora institucional, tem o compromisso de adotar um posicionamento que oriente suas ações e que possa, em alguma medida, influenciar as atitudes das empresas nas quais detém participação acionária.

Nesse sentido, a entidade também tem exercido e militado pelo fortalecimento de uma nova cultura de investimentos, com base nos princípios da Governança Corporativa.

Não seria razoável esperar que um grupo de Diretores e Conselheiros, com ferramentas adequadas de economia soubesse prever os rumos dos preços das ações, onde foi parar os 25 bilhões de gorduras que a Previ acumulou, mesmo pagando os benefícios Especiais?

Prever comportamento de preços deve ser difÍcil, claro, mas as explicações da Previ sobre o resultado ruim do  terceiro trimestre, demostra toda a incapacidade de dizer a verdade em poucas palavras, a assessoria de comunicação da Previ, fez questão de lembrar, que foi com esta política de ações na bolsa de valores,que tivemos os avanços do passado, mas a vida segue é para o futuro, não olhando simplesmente o passado.

Por que um conselheiro escolhido ou indicado não sabe algo muito mais mundano e palpável como o que vai acontecer com o preço das ações da Vale do Rio Doce, ou os desastres que sua administração, esta escondendo em relatórios maquiados, como agora certamente vão super avaliar para maquiar um pouco dos valores a descoberto,fruto desta busca por lucros e resultados em favor do patrocinador e do Governo, nunca em favor dos participantes, já que cortaram o BET 12 meses antes.

Nem todos os participantes da PREVI estão bem informados, mas, como há bastante dinheiro em jogo, a Previ deve  buscar contratar profissionais muito qualificados, claro esqueci a Previ tem os melhores profissionais do mercado, adquiridos no Banco do Brasil, por isso eles ganham a remuneração variável, e bônus de produtividade, mas que produtividade onde estão os 25 BILHÕES DA RESERVA? SIMPLESMENTE SUMIU?

Assim, há um grande número de excelentes profissionais acompanhando o desempenho das empresas, tentando entender se vale a pena ou não comprar uma ação, ou vender a ação para não causar o prejuízo, esses profissionais caso fosse de uma empresa investidora certamente teria o olho da rua como serventia da casa, mas nossos combalidos profissionais são de carreira não podem ser condenados, pois rezam a cartilha do Patrocinador.

O problema, para mim, é que, como há bastante gente bem informada no mercado financeiro, se eu comprar uma ação, há uma boa chance de que o vendedor seja a parte mais bem informada e eu seja o pato.

O pato ajuda o agente bem informado a ganhar dinheiro, e quem é o pato, somos nós, que perdemos 20% das nossas receitas, estamos sendo cobrados do cesta alimentação, fizeram o chamado ES-RENEGOCIAÇÃO uma esmolinha para patos que pagaram quase metade de seus empréstimos, e ofereceram as migalhas da suspensão, e mais uma vez eu pergunto onde foi parar os 25 BILHÕES DA RESERVA?

Mais uma vez a equipe de comunicação da Previ  mostrou ser um desastre total.

Para cada um que comprou na hora certa, há alguém que vendeu na hora errada, quando pensar em comprar ou vender uma ação, lembre-se de se perguntar, quem será o pato dessa operação?

Mais uma vez eu pergunto:


ONDE FOI PARAR OS 25 BILHÕES DA RESERVA?

Conheça o resultado do terceiro trimestre

Plano 1 e PREVI Futuro apresentam déficit conjuntural, mas a PREVI reafirma acerto de sua estratégia de investimentos e permanece segura.

É comum em momentos em que alguns resultados não correspondem às expectativas condenarmos tudo o que já foi feito e nos esquecermos das conquistas obtidas. Por isso, nesse instante em que os planos de benefícios começam a apresentar resultado deficitário, é preciso tranquilidade para entender a real situação, sem receios desnecessários, e valorizarmos tudo que já alcançamos. Em setembro/15, o Plano de Benefícios 1 acumulou déficit técnico de R$ 572 milhões e o PREVI Futuro, de R$ 30 milhões. Vamos entender esses números e por que a PREVI permanece segura, com liquidez e sem sobressaltos.

Uma estratégia de investimentos consolidada

O Plano 1, fechado para adesão desde 1997, teve a consolidação do seu portfólio de ativos durante a década de 90, momento no qual oportunidades de investimentos em bons ativos de renda variável trouxeram rentabilidade muito acima da atuarial. Hoje, cerca de 90% dos nossos ativos em renda variável remonta àquela época. São ativos que se mostraram resilientes a momentos econômicos adversos e que no longo prazo, que é nosso horizonte temporal, vêm demonstrando rentabilidade acima da atuarial. Apesar de terem passado por momentos econômicos adversos do início da década de 2000 e também pela crise de 2008, os ativos da carteira de renda variável superaram a meta atuarial em mais de 55%, nos últimos quinze anos. 

Plano 1: Investimentos Superam Meta Atuarial

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A partir da metade da década de 2000, esses ativos fizeram o Plano 1 superar a meta atuarial e acumular reservas, tanto a de contingência, quanto a especial. Assim, a PREVI pôde promover diversos ajustes e melhorias para o Plano 1, tais como a adoção de uma nova tábua de mortalidade e a revisão da meta atuarial, aumentando a segurança do Plano, sem ônus algum para os associados. Os participantes tiveram ainda benefícios adicionais como a suspensão da contribuição, por 7 anos, o pagamento do Benefício Especial Temporário (BET) e o Benefício Especial de Remuneração (de 75% para 90%), pago em 2007 e incorporado a partir de 2010. Ao todo, foram utilizados mais de R$ 20 bilhões em iniciativas que beneficiaram os participantes.
Portanto, os investimentos em renda variável têm se mostrado uma estratégia de longo prazo acertada. Mais que isso, esses ativos vêm demonstrando serem capazes de suportar momentos econômicos adversos, dado que já estão por quase 20 anos em nosso portfólio, pagando dividendos. Apesar de serem crescentes os compromissos do Plano, cerca de 50% da nossa necessidade de caixa para pagar aposentadoria vieram de dividendos e juros recebidos das empresas, nas quais temos participação acionária, e da receita de aluguéis dos nossos imóveis. Nos últimos 10 anos, foram cerca de R$ 36 bilhões.
Pouco mais da metade dos recursos do Plano 1 está alocada em renda variável. Nos últimos anos, principalmente devido à redução mundial no ciclo de expansão de consumo de commodities, os ativos de renda variável vêm sofrendo queda. Em um cenário de incertezas, o mercado vem direcionando recursos para renda fixa, fazendo com que bolsas do mundo todo passem por ajustes. No Brasil, o impacto desse movimento tem sido maior ainda, pelo efeito da economia mundial combinado com o ajuste fiscal.

PREVI age com cautela na venda de ativos

A PREVI possui em sua carteira de renda variável ativos que estão vinculados a acordo de acionistas. A princípio, esses ativos, como é o caso da participação da PREVI na Vale, não são passíveis de comercialização em bolsa, e as operações de venda normalmente são feitas por meio de negociação específica.  Os demais ativos da carteira de renda variável estão livres para comercialização. Com relação a esse ultimo grupo, a PREVI vem executando gradualmente o desfazimento dos papéis. São levados em consideração a necessidade de caixa e os preços atuais das ações. Além disso, cada venda é antecedida de estudos feitos por diversas áreas da PREVI, acerca dos impactos e adequação da operação. A cada ano, a PREVI tem vendido cerca de R$ 3 bilhões em ativos de renda variável. Só em 2015, até setembro, foram vendidos R$ 3,2 bilhões em ações. Essa política de alienação de ativos é executada com muita cautela, levando em consideração que os preços dos ativos nos últimos anos estão bastante depreciados. Muitas empresas vêm sendo comercializadas na bolsa abaixo do seu valor patrimonial. Felizmente a PREVI tem liquidez suficiente para não precisar comercializar seus ativos a qualquer preço.

A visão de longo prazo

Um plano de previdência deve mirar o longo prazo. Mas, pelas regras contábeis, necessita fazer a marcação dos seus ativos a valor de mercado. Apesar de não precisarmos nos desfazer de todos os ativos, em especial nesse momento em que estão depreciados, reconhecer no balanço o valor atual dos papéis em bolsa traz um impacto significativo no desempenho da renda variável. Esse movimento de marcação a mercado, que impacta o valor contábil dos planos de previdência, acontece tanto nos planos de previdência fechada como também nos planos de previdência aberta em que exista percentual relevante de renda variável na composição do portfólio.
Para os planos de previdência fechada, o Conselho Nacional de Previdência Complementar, órgão regulador do Sistema, no último dia 25/11, reconhecendo a necessidade de adequar as normas do País aos padrões internacionais, aprovou uma resolução que permite tratamento personalizado de cada entidade, de acordo com a Duração Média do Passivo (“duration”)de cada plano. Portanto, a legislação passa a admitir que os planos convivam com resultados negativos de curto prazo originados por depreciação de sua carteira de ativos, em especial a de renda variável. Assim, déficits dos planos que tenham motivação conjuntural poderão ser admitidos sem a necessidade de equacionamento do plano, desde que dentro dos limites estabelecidos com base na Duração do Passivo de cada plano.
Pela nova regra, cada entidade deverá elaborar e aprovar o plano de equacionamento do déficit do plano de benefícios até o final do exercício subsequente, se ultrapassar um determinado limite definido de acordo com a Duração Média do Passivo (“duration”). Esse limite é uma porcentagem que corresponde à duration menos quatro. Um plano, por exemplo, com duration de 13 anos, terá um limite de tolerância de 9%. Se estiver em déficit de 7% deverá informar a situação à Previc, mas não precisará tomar nenhuma medida em especial. Se o déficit for de 11%, a entidade deverá elaborar e aprovar um plano de equacionamento até o final do exercício subsequente para os dois pontos percentuais que excederam o limite de déficit.
Tratamento de déficits
Veja como devem ser tratados os déficits de acordo com a nova regra de solvência dos fundos de pensão e como era feito com a antiga Resolução CGPC 26.

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Desse modo, os resultados negativos podem eventualmente perdurar sem necessidade de equacionamento, desde que estejam abaixo do teto. Mas atenção: o limite muda a cada ano, de acordo com a evolução atuarial dos planos. Se a Duração Média do Passivo (“duration”) cai, diminui a tolerância com eventuais déficits. Com o tempo, a tendência é de que a tolerância seja próxima de zero. De qualquer maneira, isso permite que os fundos de pensão equacionem suas contas, mas gradualmente e sem imputar sacrifícios excessivos e desnecessários aos seus associados.
Trata-se de um grande avanço em relação à regra anterior. Antes, o fundo teria de lançar um plano de equacionamento depois de três déficits seguidos ou imediatamente no ano posterior a um resultado negativo, caso este fosse superior a 10% da Reserva Matemática. Esse plano de equacionamento deveria mirar no déficit total. Isso exigia um grande sacrifício – nem sempre adequado – dos participantes e patrocinadores, obrigados a recompor as reservas, às vezes, por motivos que tinham mais a ver com os ciclos de alta e baixa da economia do que com a gestão dos investimentos.

O resultado: um retrato do curto prazo

Os resultados contabilizados atualmente mostram uma visão de curto prazo que não combina com a natureza dos fundos de previdência, pois são carregados de depreciações advindas de questões conjunturais. A contabilidade gerencial de setembro/15 mostra que durante este ano a queda parcial no Ativo até aquela data somou R$ 2,6 bilhões. Entretanto, no mesmo período, o crescimento da reserva matemática (compromissos), impactada pelo INPC, foi de R$ 9 bilhões, um avanço de 11,8%. Ou seja, o Ativo decresceu enquanto o Passivo se elevou, o que conduziu o Plano 1 a um déficit técnico de R$ 572 milhões no fechamento de setembro/15.
Os números acima são parciais, tendo em vista que a nossa carteira de renda variável possui algumas empresas relevantes que são avaliadas a valor econômico. Portanto, um cálculo mais preciso do resultado de 2015 só será possível no fechamento do exercício, com o preço das ações das empresas marcadas em bolsa e o das empresas cotadas por avaliação econômica. Mas já é possível estimar que teremos um déficit conjuntural em 2015, motivado pelo efeito combinado de crescimento do passivo, através da reserva matemática, e pelos preços de nossos ativos impactados por questões econômicas mundiais.

Aumento da obrigação: ativo x passivo

De janeiro a setembro, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador usado pela PREVI no cálculo das reservas, metas atuariais e reajuste de benefícios, acumulava 8,24%. Em 12 meses, a alta chegava a 9,90%. Como o INPC compõe a meta atuarial, quanto maior esse índice, maior deve ser a rentabilidade dos investimentos. Ou seja, a elevação do INPC aumenta também o volume de recursos necessários para cobrir os compromissos da PREVI, pois a Reserva Matemática, que representa a diferença, apurada atuarialmente, entre o valor presente dos compromissos futuros do plano de previdência e o valor presente das contribuições futuras, também cresce. Como os benefícios são reajustados com base no INPC, ele gera  impacto direto na formação das reservas. Ao final do terceiro trimestre, o Plano 1 apresentava R$ 132 bilhões de Reserva Matemática e o PREVI Futuro, R$ 6,1 bilhões.

Quais as implicações do resultado deficitário

O resultado apresentado não afeta, de imediato, nada na vida do participante da PREVI, seja do Plano 1 ou do PREVI Futuro. Como destacamos anteriormente, os planos não têm nenhum problema estrutural e os déficits se devem a uma situação conjuntural, que tende a se modificar no longo prazo.
Com relação ao Plano 1, é preciso considerar que a PREVI possui recursos para continuar pagando os benefícios normalmente por muitos anos, mesmo que apresente déficits em determinados momentos. Acrescente-se ainda que a PREVI tem investimentos em empresas e empreendimentos sólidos, que irão apresentar o retorno esperado no longo prazo. Além disso, a PREVI vem constantemente ajustando sua Política de Investimentos e adotando medidas para reduzir os impactos de crises como a atual na performance dos investimentos.
No tocante ao Plano PREVI Futuro, valem as mesmas considerações já feitas em relação à solidez das empresas em que a PREVI tem investido. Além disso, a rentabilidade do Plano foi afetada pelo desempenho de alguns papéis de Renda Fixa. Mas apesar de a PREVI ser obrigada a realizar a contabilização pelo valor atual de mercado, cabe esclarecer que a Instituição pode adotar a opção de resgatar os papéis apenas na data do seu vencimento, estrategicamente casada com a previsão de necessidade de recursos para pagamento de compromissos no futuro. Acrescente-se ainda o fato de o PREVI Futuro possuir um fundo de reserva, de cerca de R$ 66 milhões, que pode ser utilizado na cobertura de déficits no fechamento do exercício.

Mantenha-se informado

É preciso estar sempre atento, mas sem temores. Acompanhe a evolução do resultado no Painel Informativo e demais publicações. A informação é a maior aliada para que se atravesse os momentos difíceis com tranquilidade e bom senso. A PREVI estará o tempo todo, em diversos meios, esclarecendo os associados sobre a situação dos planos de benefícios.


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