13 junho 2018

Banco rejeita proposta das Entidades que busca salvar a Cassi



As Entidades que integram a Mesa de Negociação sobre a Cassi (ANABB, AAFBB, CONTEC, e FAABB) apresentaram ao Banco do Brasil, no dia 5 de junho, uma proposta transparente e consistente em razão das dificuldades enfrentadas pela Caixa de Assistência. No entanto, o Banco, ao contrário do que se esperava, informou, por meio de nota, nesta sexta-feira, 8 de junho, que não vai aceitar a proposta das entidades e que vai manter a proposta que ele mesmo apresentou para a governança da Cassi. 
Sobre o adiantamento estimado em R$ 1,2 bilhão, para ser quitado em 10 anos, solicitado como ações de curtíssimo prazo pelas entidades, o Banco do Brasil respondeu que não realizará nova antecipação de recurso, uma vez que já antecipou as contribuições patronais sobre o 13º salário dos próximos quatro anos, no valor de R$ 323 milhões.
A ANABB lembra que esse valor citado pelo Banco se refere as contribuições extraordinárias que foram feitas pelo patrocinador com base no que estava previsto no Memorando de Entendimentos de 2016, mas que, segundo o próprio Relatório Anual 2017 da Cassi, não foram suficientes para sanar os déficits da Caixa de Assistência.  
O Banco também ressaltou, por meio da nota, que as proposições apresentadas pelas entidades não se enquadram no diagnóstico feito pela empresa de consultoria Accenture. E completou: “o modelo de proposta desenvolvido pelo Banco contempla um robusto conjunto de mudanças que se fundamenta nos estudos realizados em três pilares: custeio, arquitetura organizacional, eficiência, gestão e governança”.
Para a ANABB, a atitude do Banco vai contra ao posicionamento insistentemente disseminado pela instituição sobre a importância da participação das entidades nas discussões sobre Cassi. Em todas as recentes reuniões, os representantes do BB conclamaram as entidades, que são as verdadeiras representantes dos funcionários da ativa e aposentados, a encaminharem suas sugestões. O objetivo sempre foi construir uma proposta em conjunto. Mas, na prática, isso não aconteceu.
A ANABB manterá os associados informamos sobre os próximos passos que serão tomados.
Fonte: Agência ANABB

11 comentários:

Rosalina de Souza disse...

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) apresentou Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018) com o objetivo de sustar os efeitos da Resolução Nº 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), que trata das diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais em relação aos benefícios de assistência à saúde aos empregados. A proposta encontra-se em análise na Câmara.

Assim como o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a deputada acha que a resolução da CGPAR viola direitos adquiridos pelos funcionários das empresas estatais, direito assegurados em acordos coletivos de trabalho, estatutos e convenções que regulam as entidades de autogestão de saúde.
Segundo a parlamentar, a CGPAR excedeu sua competência ao criar bônus e obrigações para as entidades de assistência à saúde, ao infringir Lei Federal reguladora as entidades de assistência e ao não observar a atuação da Agência Nacional de Saúde (ANS) no planejamento e construção de um regramento para o setor.

Em sua justificativa, Kokay cita que a resolução já tem causado prejuízos aos servidores. Um exemplo é o mais novo edital do Banco do Brasil, para contratação de escriturários: ele já não prevê o direito ao plano de saúde.

“É um absurdo que a nova norma estabeleça que apenas os filhos e companheiros conjugais possuam direito ao plano, com a exclusão definitiva dos progenitores.”

O que diz o governo
O governo Temer argumenta que a regulamentação do setor é uma alternativa para evitar o “endividamento” das estatais federais que custeiam em média 77% da mensalidade do plano de saúde dos beneficiários.

Segundo o Executivo, esses gastos cresceram 58% impulsionados, em grande parte, pelo aumento da expectativa de vida e pela assistência a ex-empregados. Por isso, defende mudanças, entre as quais está a igualdade entre as contribuições pagas pelas empresas estatais e os empregados e a cobrança de valores diferentes por faixa etária e salarial. Diz, ainda, que é preciso alterar as regras para garantir a sustentabilidade dos planos de saúde administrados pelas empresas públicas.

Fonte:http://www.seebbauru.org.br/noticias/projeto-pretende-sustar-norma-que-deixa-servidores-publicos-sem-assistencia-a-saude/

Anônimo disse...

Os tempos são outros. Precisamos reconhecer alguns desajustes que ocorriam nas estatais.Pretender que um plano de saude ao servidor inclua toda a familia, inclusive progenitores, é uma exagero. Por conta de algumas medidas , tipo essa, é que o governo se ampara e se justifica para outras alterações.
No caso da Cassi relativamente à proposta das "entidades representativas dos associados", o Banco tem lá suas razões. Quando se dispunha a dialogar em mesa com ditas entidades, não compareceram, segundo afirma a Dipes.
A proposta apresentada (entidades) ao pedir mais adiantamento de verba ao Banco e solicitar mais prazo para outras discussões, permite ao Banco entendê-la como protelatória. É o que o seu posicionamento dá a entender.
O tempo para a Cassi é curto. As discussões devem se concentrar na proposta do Banco que alega -justificadamente- ter base o que constatou a consultoria ( e que os associados já sabiam ).

Rosalina de Souza disse...

Caro Colega das 10:49,

Eu acredito que o fundo do poço da Cassi não é resolvido apenas com novos recursos, ou com mudanças propostas pela consultoria.

Veja bem, a Cassi hoje é sustentada pelos velhos que já foram novos um dia, são essa turma que gasta mais nos dias de hoje, que também contribui para a manutenção da Cassi.

Assim como os mais novos que partilha do mesmo plano, recebe salários na média de 2 mil reais e que tem 03 ou mais dependentes.

Essa discussão pra mim termina no enxugamento da Cassi por completo, esse programa da saúde da família não se justifica nesses prédios luxuosos, como se a Cassi estivesse nadando em dinheiro, a qualidade do atendimento hoje em qualquer plano de saúde, unimed e outros é a mesma ladainha da Cassi, e muitos procedimentos só sai na base da briga judicial, na verdade os valores que pagamos não é suficiente e a evolução da medica não acompanha o atraso dos benefícios em relação aos aumentos praticados pelo mercado de maneira em geral.

Pode se fechar novo acordo, agora aumentando nossa participação em percentual e daqui 5 anos ou menos vamos estar aqui repetindo o mesmo problema novamente, as contas entre despesa e receita em plano de saúde nunca vai fechar.

Eu acredito que as nossas entidades como sempre são tudo farinha do mesmo saco, não representa ninguém e muito menos tem força para mudar nada a nosso favor, ficou muito claro que assim como na Previ a Cassi as forças do banco do brasil são as que realmente manda e implanta, se vamos concordar ou não a resposta vira com novo aumento de percentual dos nossos benefícios e se não concordar só nos resta parar de pagar e ir engrossar as fileiras do Sistema único de Saúde(SUS).

Anônimo disse...

Colegas,

Quando aprovaram a inclusão dos progenitores dos associados da CASSI, tinha meus pais vivos e como já tinham plano de saúde UNIMED, assim permaneceram até o final de suas vidas.
Aqueles que, talvez, não tivessem plano de saúde, optaram pelo ingresso de seus pais no plano CASSI, com assim o permitia a administração populista e sem o menor tino administrativo, o que está provado pela auditoria, com a conveniência/conivência do bb daquela época.
Agora o bb pousa de entendido e calculista, até mesmo com seus atuais administradores que sabe-se lá não tem seus pais/outros dependentes em sua proteção no CASSI.
Caso me equivoque no entendimento, pelo menos não me engano em quanto eles recebem de salário mensais (estatutários) que possibilitam o pagamento de planos particulares aos seus progenitores/outros.

Provavelmente eu venha a falecer antes de ver os administradores temerários(segundo auditoria) em situação de suspeitos pela malversação dos valores a eles entregues, pela comunidade CASSi e seu ditador bb.

Sem esquecer que fomos OBRIGADOS em ter o plano de saúde quando funcionários ingressantes no bb.

É o SUS meus estimados colegas, para os.......




Blog do Ed disse...

Estimadíssima Rosalina, mulher valorosa, reflitemos.
Inexiste dinheiro do Banco e dinheiro dos empregados. Só existe dinheiro do Banco. Nós, empregados, trabalhamos e só nós, empregados, produzimos toda renda que, igualmente toda, pertence ao Banco. Pois bem, diz aí um colega aí acima que há funcionários recebendo menos de R$2000,00,e não devem ser poucos, já que R$2.000,00 é media.O Banco os aceita, iniciantes, com qualquer idade, desde menores-aprendizes (existem até famosos que foram menores-aprendizes,,,) com qualquer número de dependentes e esses dependentes em qualquer situação de saúde. E,mais, obriga-os a ingressar na CASSI. R$2.000,00 mensais hoje em dia são suficientes, em cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como em todas as capitais de Estado, para uma pessoa solteira alimentar-se e morar?Podem essa pessoas pagarem um plano de saúde? Pode o Banco lançar esse ônus sobre os demais funcionários? Pode o Banco alegar que ele não é o único responsável por essa situação? Juiz algum no mundo admitirá que essa política do Banco é justa?

Resumamos:O Banco adota hoje, numa época do Bem Estar Social (socialista), uma política de Recursos Humanos que ele mesmo, no passado, época do liberalismo clássico, julgava INDIGNA.Ele não é o único responsável pela CASSI e por sua administração?
Edgardo Amorim Rego













































reflitam

Anônimo disse...

Cara Rosalina, o que a estimada aponta em relação às CliniCassi , a programas como a ESF, a administrações passadas, a consultoria também aponta.
Quando se sugere na analise duas diretorias formadas por técnicos ou profissionais do setor saude, a grita é geral. Não sei quem a incentiva.
Dizer que vamos perder nossa representação e poder de mando na Cassi , não condiz com o que tem acontecido na Caixa.
Acho que é mais producente o Corpo Social fiscalizar e acompanhar ante essas eleições hoje tão criticadas.As discussões sobre proposta que o Banco coloque na mesa, ficando por conta das entidades atuais, sem participação direta dos associados - não simplesmente o voto sim ou não - repetiria os mesmos resultados das "soluções " de " negociações " anteriores.
Concordo com v. cara Rosalina, que se não houver mudança estrutural e se não forem atacados os problemas , estaremos de volta em menos de 5 anos à mesa de negociação (?).

Anônimo disse...

Amigos,
O modelo de custeio da Cassi foi desenhado em época que o funci BB era bem remunerado e, por consequências, a contribuição para a Cassi era robusta.
Hoje, com a média salarial dos funci da ativa em torno de R$ 2.000 não há plano que aguente, nem aumentando a contribuição para 10%.
Essa é a realidade, dura, mas real. Fazer com que o BB vá fazendo adiantamentos não é a solução.
Dizer que o BB é responsável é uma verdade, mas também é verdade de tem a nossa contribuição individual.
O modelo atual tende a se sucumbir com a morte dos mais idosos, com contribuições robustas, e ficando um público na maioria com salários médios de R$ 2.000 e contribuições insufucientes. E com o passar do tempo cada vez agrava mais?
Entendo que se exigirmos que o BB viabilize o modelo atual, com déficits seguidos, fatalmente levará a questão para os tribunais e quando a ação findar, a Cassi já terá se sucumbido.
Sei que muitos odeiam o que digo, mas não reconhecer que os tempos são outros é burrice.
A contribuição por dependente é, no meu entender, a forma mais viável, desde que o BB contribua com o mesmo valor do funcionário mais dependentes. Exemplo: digamos que o funci contribua mensalmente com R$ 200 e tenha 2 dependentes e o valor por dependente seja R$ 100. Então, neste caso, o funci contribuiria com R$ 400 e o BB contribuiria com R$ 400, totalizando R$ 800, valor razoável.
O percentual de cada funci e o valor por dependente seria calculado em função dos custos e não teríamos diretores percebendo salário de R$ 40 mil. Seria 20 mil para o presidente e 10 mil para os diretores.
É minha contribuição para a gente pensar.
Celio Vilela

Anônimo disse...

Emérita Senhora ROSALINA:


O jornalista RICARDO BOECHAT, em seu comentário do dia 14/06/18,na BANDNEWS, chamou o atual governo de COVIL DE FACINORAS (O cara tem coragem!). Acho que isso não é novidade.
NOVIDADE é o DISPARATE da ANS (AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE), que existe para DEFENDER O CONSUMIDOR, é CONTROLAR os ABUSOS DO MERCADO, ingressou com MEDIDA LIMINAR contra o aumento de 5,72%, autorizado pela JUSTIÇA, querendo que o AUMENTO seja de 10,0%, nos atuais PLANOS DE SAÚDE. Que absurdo! Acho que os CAVALEIROS DO APOCALIPSE já estão entre nós!. Pelos meus modestos cálculos, quando o VAMPIRÃO deixar o Poder e o foro privilegiado, vai ganhar penas que somadas, ULTRAPASSARÃO FACILMENTE 100 anos.

Anônimo disse...

Concordando com o colega Célio Vilela comentario 15/06 às 6:15 PM .
Quanto às Agencias Reguladoras -ANS, ANA, ANATEL, ANP- é de se perguntar : Qual o verdadeiro propósito dessas entidades ?

Anônimo disse...

Colega 10:51 AM de 18 06 2018,


As Agencias Reguladoras ficam sob suspeição de cabide de emprego, ou algo difícil de interpretar, para os leigos?

Anônimo disse...

http://www.previc.gov.br/licenciamento-e-habilitacao/habilitacao-de-dirigentes/lista-de-dirigentes-habilitados/portaria-previc-no-567-de-11-de-junho-de-2018.pdf


Extra Extra, leiam quem foi habilitado