11 outubro 2019

Entidades iniciam debate sobre solução para a Cassi

Entidades iniciam debate sobre solução para a Cassi




BY BANCARIOS PA ON 10 DE OUTUBRO DE 2019BANCO DO BRASILNOTÍCIAS
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades (Anabb, AAFBB, FAABB e Contec) que compõem a mesa de negociação sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniram na terça-feira (8) com a Diretoria Executiva da Cassi para iniciar os debates sobre construção de uma proposta de solução para a situação econômico-financeira da entidade. Nesta primeira reunião, foram apresentados os números atuais.
“Iniciamos as conversas com a atualização dos dados para encontrarmos uma solução factível”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), João Fukunaga. “Vimos que a situação é ainda mais preocupante do que já era e que, se não chegarmos a uma proposta que seja aceita pelos associados e pelo banco, a Cassi corre sério risco de não ter como arcar com os pagamentos já em janeiro”, completou.

Aumento de custos

A representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG), Luciana Bagno, reforçou a preocupação. “A instauração da direção fiscal na Cassi gerou uma corrida. Associados anteciparam procedimentos que seriam realizados mais tarde e prestadores anteciparam faturas. Isso gerou um aumento extraordinário dos custos, que consumiu toda a nossa reserva e já gerou déficit”, explicou.
A corrida dos associados e prestadores citada pela dirigente consumiu os R$ 82 milhões que havia de superávit até o final de junho e ainda gerou um déficit de R$ 20,974 milhões ao final de agosto.
Esta corrida pode ser claramente constatada ao analisarmos os custos por semana. Até a quarta semana de julho, o valor orçado (R$ 84,142 milhões) cobria o custo realizado (R$ 76,519 milhões). A partir da quinta semana de julho, isso se inverte. O valor orçado (R$ 84,142 milhões), não é suficiente para cobrir o custo efetivo (R$ 114,247 milhões).
“Somente na terceira e na quarta semana de agosto o orçamento cobriu o custo. Mas, na quinta o resultado voltou a ser negativo”, disse a dirigente sindical.

Urgência da solução

O coordenador da CEBB, reforçou a urgência de os associados, as entidades de representação e o Banco do Brasil chegar a uma solução de consenso para a Cassi.
“No acumulado de agosto fechamos com R$ 120 milhões de patrimônio social a descoberto. No total, são R$ 904 milhões descobertos, o que coloca a Cassi abaixo da margem de solvência. Além disso, a partir de janeiro, se não aprovarmos uma proposta, deixam de entrar os recursos extraordinários definidos no Memorando de Entendimentos. Aí, não haverá muito o que fazer”, alertou Fukunaga.
O resultado líquido de agosto ficou negativo em R$ 20,974 milhões. No ativo garantidor o saldo negativo chegou a R$ 116 milhões.

Construir a solução

As entidades de representação e a diretoria executiva continuam reunidas nesta quarta e quinta-feira para dar andamento aos procedimentos de elaboração de uma solução a ser validada pelo banco e, posteriormente, encaminhada para a apreciação dos associados.
“Temos que trabalhar rápido. Não nos resta muito tempo”, finalizou o coordenador da CEBB.
Fonte: Contraf-CUT


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13 comentários:

Anônimo disse...

Vamos promover contribuições extraoficiais às expensas dos associados. O BB torce pra que a situação fique irreversível.Já estamos na casa de 1 bi de déficit. Ninguém pode impedir depósitos na conta da CASSI! É a única saída. O tempo urge. Não é utopia, é questão de vida...de desespero. Já bateram o martelo e já nos submeteram as regras calculistas da ANS. SOS SOS SOS SOS SOS ou SUS SUS SUS SUS SUS
Contribuições extraoficiais e esporádicas até a equalização das contas da CASSI. Cada um contribui de acordo com a sua capacidade.

Anônimo disse...

A Previ poderia pagar... tirem a petezada de lá q sobra!
Ou então, nossas ações da ANABB, q eles não nos pagam nunca!

WILSON LUIZ disse...



ACHO QUE ESCAPAMOS...

Parece que está em seu devido lugar, sepultada em cova rasa, a ideia de se criar o tal ITF, filho bastardo da extinta CPMF; tal imposto, se aprovado, ocasionaria uma perda de 0,6%, no mínimo, em nossos já combalidos benefícios(iriam cobrar 0,2 no crédito e 0,4% nos débitos, na melhor das hipóteses, o demitido
ex- secretário da receita federal defendia alíquotas maiores).

Lembro quando ainda vigorava a CPMF, as grandes empresas trocavam cheques entre si, fazendo uma compensação paralela, cheguei a ver alguns com até 5 endossos; os que realmente pagavam éramos nós, pobres assalariados.

WILSON LUIZ disse...


CIDADE ALERTA, BRASIL URGENTE

Amanhã, quinta-feira, o supremo tribunal federal começa a decidir se continua válida a jurisprudência atual, que autoriza o início do cumprimento da pena dos condenados em segunda instância.

Os dois programas mencionados no título desta postagem são campeões de audiência nos canais que os transmitem, veiculando notícias criminais, muitas das quais crimes hediondos, e duram entre 3 e 4 horas, se cair a prisão em segunda instância, passarão a transmitir 24 horas por dia.

Caso os nobres ministros, alguns do quais não podem aparecer em lugares públicos sem serem hostilizados, decidam que os condenados somente cumprirão penas após o inalcançável “trânsito em julgado”, cerca de 190.000 presos poderão ser colocados nas ruas, com garantia de impunidade para o cometimento de novos crimes, já que o trâmite de recursos em quatro instâncias normalmente levam à prescrição dos delitos.

Vai ser um horror, já que poderão ser soltos homicidas, latrocidas, estupradores, pedófilos e outras figuras exemplares; ministro do supremo alegou que criminosos perigosos poderão ser mantidos encarcerados, mas será que vão soltar apenas os corruptos, não são todos iguais perante a lei?

Coisas estranhas estão acontecendo. O conselho nacional de justiça informou hoje que os beneficiários seriam apenas uns 5.000. Cumé qui é, se o presidente do supremo, no início do ano, revogou uma “canetada” do ministro Marco Aurélio, sob a alegação que seriam soltos os tais 190.000 já mencionados? Apenas uns 5.000 em um universo de 800.000 presidiários??? É apenas coincidência, mas o presidente do supremo também é o chefe do tal CNJ.

É terrível, vamos ficar cada vez mais “presos” em casa, e um exército de meliantes circulando livremente.

Falo de cadeira; como o colega Medeiros, já tive de encarar um “tresoitão” pelo lado do cano, experiência que ambos não desejamos a nossos piores inimigos.

Anônimo disse...

Boa noite, Rosalina!
Será que teremos reajustes no ES em Novembro?
Abrs.

Anônimo disse...

Pelos parcos comentários, causa-me estranheza a postura de arredio e inércia de todos, inobstante o quadro de penúria financeira da CASSI. Onde estão todos? Rendidos ou em berços esplêndidos? Sedados?

WILSON LUIZ disse...



ANTES TARDE QUE NUNCA...

Jornal O Estado de S.Paulo noticiou que o governo pretende fazer uma reestruturação na diretoria do Banco do Brasil, para reduzir custos; acredito que isto signifique que vai haver redução no número de diretores.

Atualmente, o BB conta com 1 presidente, 9 vice-presidentes e 27 diretores, acredito que a grande maioria “cumpañeros” do tempo dos governos petistas.

Se efetivada a redução, futuramente haverá menos aposentados “sem-teto” recebendo benefícios exorbitantes sem haver contribuído para tal.

WILSON LUIZ disse...


BOLETIM DE RESULTADOS PREVI AGOSTO/2019

Sobre este assunto, recomendo a leitura da excelente postagem, no blog do Professor Ari Zanella, feita
pelo colega e nosso respeitado sempre Diretor, Aristophanes Pereira, bem como comentário de hoje, 17:29 hs.

Metendo minha “colher de pau”, gostaria de tecer algumas considerações sobre o citado boletim.

RENDIMENTO ACUMULADO ATÉ 31 AGOSTO

RENDA FIXA – rentabilidade de 9,08%; é excelente, mas não vai perdurar por muito tempo, são títulos antigos, comprados na época em que tínhamos os maiores juros do planeta; o rendimento atual é de 5,5% a.a., com tendência de baixa.

RENDA VARIÁVEL – rentabilidade 0,20%, causada, principalmente, pela queda de 10% do valor das ações da Vale*.

Até agosto, o superávit acumulado até 31.12.2018, baixou de R$ 6.5 bi para R$ 3.5 bilhões.

Apesar de pregar no deserto, insisto que o atuarial hoje em vigor na PREVI, INPC mais 5% a.a., vai nos causar sérios problemas, no futuro. Até 31 agosto, diminuiu R$ 5.2 bilhões do superávit; pelo andar deste carro fúnebre, em breve teremos déficit e aumento de contribuições.

O atuarial poderia ser apenas o INPC, que é o esquálido índice de reajuste de nossos benefícios. Não tenho esperança que teremos futuras distribuições de superávit, mas o valor a maior poderia ser utilizado para reconstituição da reserva de contingência(25%), valor que já chega a R$ 46 bilhões.

*VALE – não critico a diretoria sobre o gerenciamento deste ativo. O fundo não tem este valor expressivo da empresa por ter saído adoidado, comprando ações. A PREVI entrou neste negócio por acidente, nas privatizações de FHC no final dos anos 90. Segundo se comentou à época, o governo queria que o vencedor do leilão fosse o grupo Votorantim, do grande brasileiro e empresário, já falecido, Antonio Ermírio de Moraes, a PREVI entraria apenas para elevar o valor. Aconteceu que o prezado Antonio Ermírio não era, propriamente, um “mão aberta”, e sua oferta foi pouco acima do valor mínimo fixado, o consórcio da PREVI acabou vencendo o leilão, sem querer. A aquisição foi complicada, era um bloco de ações que era muito difícil de ser comercializado; apenas recentemente foi feito acordo de acionistas que permite a venda parcelada de ações.

Pesado prós e contras, ainda acho que foi um excelente negócio, já que, no leilão, a empresa foi arrematada a “preço de banana”, como todas as empresas privatizadas no governo Fernando Henrique.

Anônimo disse...


Tenho financiamento imobiliario ha 8 anos, e as parcelas sao muito elevadas, e estou passando serias dificuldades. Alguem sabe me informar se consigo judicialmente cessar esse débito em minha folha de pagamento, mesmo que o imovel va a leilao???

Anônimo disse...

http://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/cassi-do-banco-do-brasil-precisa-de-r-14-bi-para-nao-quebrar/

WILSON LUIZ disse...



INCRÍVEL, FANTÁSTICO, EXTRAORDINÁRIO

Deve ser novo milagre de Santa Dulce, a segunda turma do supremo tribunal federal, conhecida como La Libertadora, condenou hoje os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, no processo referente aos R$ 51 milhões aprendidos no apartamento-cofre em Salvador, cujas imagens estarreceram o país, meses atrás.

A decisão foi unânime sobre a acusação de lavagem de dinheiro, já formação de quadrilha foi 3 x 2, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandoski os absolveram, alegando que o trio Metralha, composto pelos irmãos mais a mãe, era apenas uma família unida e feliz.

Vejam o nível da defesa às quais os larápios da Lava-Jato estão pagando milhões em honorários. A principal alegação dos advogados foi que as digitais encontradas em algumas cédulas não eram prova, queriam que fossem periciadas todas as mais de 750.000 notas de R$ 50,00 e R$ 100,00 apreendidas, e com desconhecimento total da lei, solicitaram que a Polícia Federal informasse o número do telefone que foi utilizado para a denúncia anônima que levou ao dinheiro.

Anônimo disse...


O melhor Caminho, sera obtido consultando um Advogado Especialista.

Anônimo disse...

D.Rosalina,
Estou decepcionado com a atuação da Anaplab no que concerne à ação dos 30% consignado do grupo 19.Já fui ameaçado por diversas vezes pela Cooperforte, tive que pagar advogado para me defender,aliás,sem condição financeira nenhuma, haja vista que o salário que recebo da PREVI é ínfimo e os reajustes pelo INPC não condiz com a realidade. Na época devia à Cooperforte m/m 48 mil e hoje já está na casa dos 68 mil, tudo isso por culpa da Anaplab que não tem advogados á altura para defender nos direitos. Será possível que depois de 3 anos de lenga lenga esses senhores não viram o problema? Em quem confiar agora? A Anaplab está parecendo a ANABB que só enrola os processos deixando os participantes à deriva sem solução. Acho que não vou mais pagar as mensalidades da Anaplab.
Lourival