09 outubro 2019

Contraf-CUT encaminha proposta sobre a Cassi para análise do BB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em comum acordo entre as entidades (Anabb, AAFBB, FAABB) que compõem a mesa de negociação sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), encaminhou ao Banco do Brasil, nesta terça-feira (8), o “Manifesto – proposta” de solução para a Cassi, elaborado por um grupo de 26 pessoas, que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, realizado no dia 28 de setembro.

A Contraf-CUT solicitou que o banco analise e apresente uma resposta sobre a proposta, que sugere a revisão provisória do custeio do Plano Associados da Cassi, a vigorar de janeiro de 2020 a dezembro de 2024.

A proposta do documento, tornado público pelos seus signatários, prevê o aumento das contribuições dos associados da ativa e aposentados para 5,6% dos salários ou benefícios de aposentadoria. Propõe também o aumento das contribuições do patrocinador, o Banco do Brasil, dos atuais 4,5% para 8,4% dos salários do pessoal da ativa, mantendo os 4,5% sobre os benefícios previdenciários, acrescido de 3,9% a título de taxa de administração.

“Considerando que tal proposta implica no aumento das contribuições do Banco do Brasil como patrocinador e terá de ser acatada por ele, e considerando que sem esta majoração não faz sentido consultar os associados a respeito do aumento de suas próprias contribuições, encaminhamos o documento para apreciação e solicitamos uma reposta do banco”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Assim que o banco se manifestar a respeito, encaminharemos a resposta aos companheiros e, se for o caso, para apreciação dos associados. Enquanto isso, conclamamos a todos participarem das manifestações e atividades que vêm sendo organizadas pelas entidades sindicais em defesa da Cassi”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT




5 comentários:

Rosalina de Souza disse...

Outubro Rosa: é preciso falar mais sobre a doença
Campanha mundial alerta sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, esclarecendo mitos e verdades

Para uma causa tão importante e mundial, a adesão deve ser maciça. Por isso, a ANABB, em mais um ano, apoia a campanha Outubro Rosa. A iniciativa alerta sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, que surgiu nos anos 90, na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA), ganhou âmbito global, tendo diversos monumentos ganhando a cor rosa associada à luta e cura da doença.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, representando quase um terço dos casos da doença. No Brasil, as estimativas do Inca apontam que em 2019 quase 60 mil mulheres desenvolverão esse tipo de câncer.

A campanha promovida pelo Inca e pelo Ministério da Saúde reforça três pilares para o controle da doença: prevenção primária (como reduzir o risco de câncer de mama), diagnóstico precoce (divulgar sinais e sintomas da doença e incentivar a mulher a observar o próprio corpo) e mamografia (informar que para mulheres de 50 a 69 anos é recomendada a realização de uma mamografia de rastreamento [exame de rotina], a cada dois anos).

Falar mais sobre o assunto pode ajudar a esclarecer mitos e verdades. Com conhecimento, é possível diminuir o temor associado à doença. Pensando nisso, o Inca publicou a quinta edição de uma cartilha bem completa intitulada “Câncer de mama: vamos falar sobre isso”. O material orienta homens e mulheres a respeito da prevenção e detecção precoce da doença.


Fonte: Agência ANABB

Rosalina de Souza disse...

Por que o BB não quer resolver a crise da Cassi?
Vídeo está disponível também no canal do Youtube na Playlist 3 Minutos. Assista e veja também outros assuntos abordados pelo Sindicato

Redação Spbancarios
Publicado em 08/10/2019 17:00 / Atualizado em 08/10/2019 17:12

https://youtu.be/K3I0zdDFMXA


No vídeo da coluna 3 Minutos, João Fukunaga, Coordenador Nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil comenta que mesmo com muitas cobranças, a direção do Banco do Brasil não quer abrir mesa de negociação para tratar sobre a crise nem propor solução para a Caixa de Assistência (Cassi).

Ele ainda faz um balanço sobre as últimas mobilizações dos trabalhadores que incluem o Encontro Nacional de Saúde e o Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, ocorrido no dia 4, e convoca todos para uma mobilização nacional em defesa os bancos públicos.



Assista a esta e outras edições do 3 Minutos, programa apresentado pela presidenta do Sindicato, Ivone Silva.

Anônimo disse...

"Considerando que tal proposta implica no aumento das contribuições do Banco do Brasil como patrocinador e terá de ser acatada por ele"

O assunto aparentemente ja esta definido: tera de ser acatada por ele,

significa o que?

Rosalina de Souza disse...

Caro Colega das 11:02,

Significa que a proposta já esta enterrada antes mesmo da sua apreciação pelo BB GULOSO.

Não vejo muitas alternativas para o processo da Cassi, para mim já esta tudo planejado, modos da operação do BB nunca muda, sempre nos acuando com a nossa falta de dinheiro.

Falta pouco para o desfecho final da ANS. DIA 17/10/2019.

Rosalina de Souza disse...

O Banco do Brasil respondeu, na manhã desta quinta-feira (10), ao ofício 17019, com o qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), encaminhou o “Manifesto – proposta” de solução para a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), elaborado por um grupo de 26 pessoas que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários, ocorrido no dia 28 de setembro. O banco se recusou a discutir sobre proposta.

Em sua resposta, o banco disse que “resta prejudicada a análise da proposta” devido ao “exíguo tempo que dispomos para encaminhar uma solução definitiva para a Cassi, em função do procedimento de Direção Fiscal em andamento por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Banco do Brasil só tem como analisar propostas que atendam às premissas e limites amplamente discutidos com as entidades representativas dos funcionários e aposentados ao longo deste ano de 2019.”

“O banco já havia informado que não aceitaria propostas que impliquem em alterações dos pontos já debatidos com as entidades de representação dos trabalhadores. Mas, daí a sequer aceitar a analisá-la é outra coisa”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, não pode ser inflexível. “O BB tem funcionários altamente capacitados, com amplas possibilidades de tornar a proposta ainda melhor, tanto para os associados, quanto para o banco e salvar a Cassi”, ressaltou.

A Contraf-CUT encaminhará a resposta do banco ao grupo que elaborou a proposta.

Solução em construção
Na última reunião do Conselho Deliberativo, os conselheiros, por unanimidade, definiram que a Diretoria Executiva e o corpo técnico da Cassi contribuam para que as entidades de representação dos funcionários construam uma solução para a situação da entidade.

Em virtude do curto prazo para que se encontre a solução, as entidades de representação dos funcionários e a diretoria executiva da Cassi mantiveram reuniões anteriormente definidas, mesmo durante a análise da proposta criada pelo grupo de 26 funcionários.

As reuniões começaram na terça-feira (8), com a análise dos dados atualizados sobre a situação econômico-financeira da Cassi, e prosseguem até quinta-feira (10), com reflexões sobre uma solução que seja aceita pelos associados e pelo banco e possibilite o resgate da Caixa de Assistência dos Funcionários.

“É uma tarefa árdua. Principalmente porque o banco se mostra inflexível com relação às premissas já estabelecidas na proposta anterior. Não nos resta muito tempo, mas precisamos abrir o diálogo para superarmos as barreiras e encontrarmos a solução”, finalizou Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT