18 setembro 2019

BANCÁRIOS DO BB NO ESPÍRITO SANTO DEFINEM PROPOSTAS EM DEFESA DA CASSI


Publicado em: 13/09/2019
Bancários e bancárias do Banco do Brasil no Estado do Espírito Santo participaram na noite desta quinta-feira, 12, da plenária sobre o custeio e sustentabilidade da Cassi. Durante o encontro, os bancários elegeram os delegados capixabas para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, que ocorrerá no dia 28 de setembro, em São Paulo, e definiram as principais propostas que serão defendidas pelos bancários capixabas para sanar os problemas financeiros da caixa de assistência.
A manutenção da solidariedade e da proporção de 40/60 para o custeio da Cassi estão entre as principais alternativas apresentadas pelos bancários capixabas. “Vamos defender a garantia dos nossos direitos, a solidariedade, o direito a ter um plano de saúde para a vida toda, mantendo a nossa dignidade. Também vamos lutar para que a Cassi continue ampliando o programa de atenção primária à saúde. É importante que os bancários estejam atentos a todos os informativos, participem da mobilização, dos eventos que serão realizados e usem a camisa. Quem tiver dúvidas, pode procurar os diretores do Sindibancários/ES ou o Conselho de Usuários. O momento é de união, resistência e mobilização em defesa da Cassi. Precisamos nos sentir parte da nossa caixa de assistência, que é uma conquista nossa”, enfatiza a diretora do Sindibanários/ES, Goretti Barone.
A plenária contou com a participação do coordenador geral do Sindibancários/ES, Jonas Freire. Bancário do Banestes, ele foi convidado para falar sobre a situação da Banescaixa, que passou pelo desmonte bem similar ao que o BB quer impor à Cassi.
“Os bancários do Banestes tinham um plano similar à Cassi, com pagamento por percentual. Em 2009, com o argumento de que o plano apresentaria déficit, o banco acabou com a solidariedade e passamos a contribuir por dependente. O resultado desse desmonte foi que, após dez anos, o plano consumiu toda reserva que tinha e hoje apresenta déficit. Os mais prejudicados foram os aposentados, que perderam o direito à contribuição do banco e hoje pagam um valor altíssimo, similar a um plano de mercado. Além disso, enfrentamos agora uma redução drástica da rede de médicos e hospitais credenciados, que vem prejudicando todos os associados”, enfatiza Freire.
Sexta é dia de defender a Cassi!
Os bancários também aprovaram um dia de luta permanente em defesa da Cassi. Toda sexta-feira, bancários e bancários do BB devem vestir a camisa “A Cassi é nossa”, que está sendo distribuída pelo Sindibancários/ES. Quem ainda não tem, pode entrar em contato com o Sindicato para solicitar a sua.
Confira as propostas defendidas pelos bancários capixabas:
  • É primordial manter o princípio da solidariedade na Cassi, definido desde sua criação em 1944;
  • Somos contrários a qualquer alteração estatutária;
  • Que qualquer alteração de custeio seja feita via memorando de entendimento;
  • Concordando com a elevação da nossa contribuição no percentual necessário para a cobertura do custeio, mantendo a proporção 40/60;
  • Garantir a ampliação da Estratégia Saúde da Família, buscando sua implementação em todo o país;
  • Somos contrários ao aumento de coparticipação para fins arrecadatórios, uma vez que a mesma só pode ser usada para fins educacionais e de controle;
  • Realizar um seminário nacional para discutir a sustentabilidade da Cassi, com participação das entidades do funcionalismo e do movimento sindical.
Delegados eleitos para o Encontro Nacional de Saúde:
  • Goretti Barone
  • Mônica Ferreira de Almeida
  • José Carlos Noronha Camargo
  • Thiago Duda
Cassi fechada para debate
Na última terça-feira, 10, empregados da ativa, aposentados, representantes da associação de aposentados e diretores do Sindibancários/ES participaram de uma reunião com o presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e a diretora de Administração e Finanças, Ana Cristina Garcia. Durante o encontro, que foi realizado no auditório da Superintendência do banco, os gestores da Cassi apresentaram os resultados dos últimos meses e as medidas emergenciais adotadas para manter o equilíbrio das contas. No entanto, os associados não puderam questionar ou debater a situação da Cassi.
“Foi importante a vinda do presidente e da diretora de Administração. No entanto, foi um espaço apenas para informação, onde os associados sequer puderam debater questões pertinentes sobre o plano. É preciso que a Cassi mantenha um canal aberto de diálogo. Não basta fazer insinuações ou instalar o terror sobre o fim da Cassi. É preciso ouvir e dialogar com os usuários sobre outras propostas a respeito da sustentabilidade da nossa caixa de assistência, afinal somos donos e não apenas usuários”, criticou Goretti.
Ataques à Cassi
O Plano de Associados da Cassi apresenta um déficit estrutural, e o banco vem pressionando a categoria para alterar o estatuto da Cassi, com mudanças que seriam prejudiciais aos trabalhadores. A proposta do banco, já rejeitada pelos associados, pretendia quebrar o princípio da solidariedade e a paridade entre ativos e aposentados, transformando a Cassi em um plano similar aos de mercado.
Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.
Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso, o não houve o reajuste.
Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada.

9 comentários:

Trader anônimo disse...

Prezada Rosalina de Souza, colegas de chat,

Logramos colar nos comentários do TERCEIRA VIA (blog do Professor Ari), os seguintes fragmentos de texto:

II.1.Primeiros indícios de que o único objetivo do hodierno capitalismo bursátil é a transferência de riquezas: o surgimento de extravagantes cotações durante longos períodos de tempo (TEXTOS P.1. - P.6.)

II.2. O verdadeiro “fundamento” da Bolsa de Valores é a exploração dos trabalhadores (TEXTOS Q.1 .- Q.6.)

Sugerimos à leitura e discussão dos TEXTOS acima, pois se trata de assunto de extremo interesse dos associados do Fundo Previ, Fundo que têm grande parte de suas reservas técnicas aplicadas em títulos de "GRANDE LIQUIDEZ", títulos sem substância, conforme a literatura técnica sustenta de forma pacífica.

Ademais, fizemos "melhorias" nos textos, bem como diminuímos o número de textos.

Trader anônimo

P.S. : excluímos os textos anteriores

Anônimo disse...

https://www.discrepantes.com.br/2019/09/19/codesp-resolve-retirar-o-patrocinio-do-fundo-de-pensao-que-beneficia-seus-empregados/

Da matéria acima posso inferir o quanto somos vulneráveis e aos interesses de quem realmente a PREVIC - ÓRGÃO FISCALIZADOR - atende, inobstante os milhões que a PREVI e outros fundos de previdências de estatais contribuem a título de TAFIC.
Num estalar de dedos, eis uma decisão unilateral do patrocinador e estamos condenados.
Trecho da matéria:
A Retirada de Patrocínio
A retirada de patrocínio esta regulada pela Instrução Previc nº 14, de 12 de novembro de 2014. Trata-se de um direito unilateral da empresa patrocinadora, ou seja, não depende da aprovação dos participantes. Ao exercer esse direito a empresa encerra o contrato de previdência complementar, pagando antecipadamente todas as obrigações passadas, presentes e futuras. Com a retirada, participantes e assistidos vinculados a CODESP terão a opção individual de resgatar os recursos ou fazer a portabilidade para outra entidade e serão preservados quanto aos efeitos nefastos da liquidação.

Unknown disse...

Amigos,
Realmente os beneficiários de fundos de previdência das estatais estão ficando em situação difícil.
O que foi dito pelo Anônimo suas 12:09 deixa o patrocinador prontinho para ser privatizado.
A Cassi está em situação periclitante, para não dizer, desesperadora. O mais provável de ocorrer é o que já foi anteriormente aventado: o Patrocinador incrementa nos proventos dos ativos e aposentados 4,5% do valor base da Cassi. Concomitantemente, a Previ, que ficará responsável pelo pagamento dos 4,5%, calcula o valor atuarial do incremento e debita tal valor nos R$ 7,5 bi, hoje mais de R$ 12 bi. Assim, adeus Cassi.
No caso da Previ, basta encerrar o patrocínio, dos ativos e aposentados.
Claro que haverá passivos a pagar que deverão ser quitado de imediato.
Mas, o que dantes era muito difícil, agora ficou facinho, facinho.
Não quero ser ave de mal agouro, mas repito, nossa situação tá ficando difícil.
Celio

Anônimo disse...




Banco do Brasil não aceita negociar nova solução para a Cassi

Funcionários ficam indignados com a recusa do banco e defendem a negociação como saída para o impasse.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação dos funcionários do Banco do Brasil se reuniram com o banco na tarde desta quarta-feira (25) para que, a pedido da Contraf-CUT, o banco esclarecesse sua posição com relação à solução para a situação da Cassi.

“O banco nos deu um sonoro e insensível ‘não’ à reivindicação dos associados de reabrir negociações para solucionar o déficit da Cassi”, informou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da mesa de negociações com o BB, João Fukunaga.

Em resposta formal à Contraf-CUT, o banco afirmou que “não é viável a reabertura da mesa de negociação” porque os “limites e as premissas permanecem inalterados” em relação à proposta de maio, aprovada pela maioria do associados, mas que não foi encaminhada devido à falta de quórum na votação.

O banco ainda disse que as premissas e seus limites são aqueles divulgados nas rodadas de negociação anteriores. Ou seja, o banco só aceita arcar com os valores negociados no início do ano se for estabelecida a cobrança por dependentes, dentre outras alterações.

“Isso quer dizer que o banco não aceitará novas propostas.. Só aceita colocar novamente em votação a proposta anterior, que não atingiu o quórum de aprovação pelos associados em maio. Mas, se não houver consenso e ela for novamente recusada, disse que tem um ‘plano B’, que consiste no financiamento da saúde dos funcionários limitado a 4,5% sobre a folha de pagamentos, mesmo que seja sem a Cassi”, explicou o coordenador da CEBB.. “A Cassi passa por um processo de intervenção e corre sérios riscos”, completou.

No dia 22 de outubro, a intervenção na Cassi completa 90 dias. Até lá, a diretora fiscal nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai exigir que a diretoria da Caixa de Assistência apresente uma solução para o equilíbrio financeiro da instituição.

Busca de solução
Desde maio, quando os associados não aprovaram a proposta negociada com o banco e colocada em votação, a Contraf-CUT e demais entidades de representação dos funcionários reivindicam a reabertura do processo de negociações para construir uma nova proposta que contemple as aspirações e interesses dos associados.

“Queremos que o BB volte a negociar porque isso é bom para os associados, para a Cassi, mas também para o banco. Por isso, defendemos a mesa de negociações”, disse Fukunaga. “Nós, associados, somos parte da Cassi.. Se ela precisa apresentar uma proposta de equacionamento do déficit para a ANS, é nossa tarefa construí-la”. Ele lembrou ainda que, da outra vez que o banco não quis negociar e levou sua proposta para votação, no final do ano passado, ela “perdeu de lavada”.

O coordenador da CEBB disse também que todos sabem que a solução exigirá empenho dos associados, mas que eles querem que o banco também esteja disposto a se empenhar. “Mesmo o banco tendo dito que se recusa a voltar a negociar, é nosso papel, enquanto representantes dos associados, buscarmos a negociação como forma de salvar a Cassi”, ressaltou.

Encontro nacional de saúde
Os funcionários do Banco do Brasil realizam, no próximo sábado (28), um encontro nacional de saúde para discutir sobre a situação da Cassi e os sistema de saúde privado e em autogestão..

“A Cassi é muito mais do que um plano de saúde. Ela traz benefícios aos funcionários, mas também ao banco. Os funcionários precisam conhecer e refletir sobre a atual situação, mas também se mobilizar para manter essa conquista histórica”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Anônimo disse...

Dívida pública de 4 trilhões, déficit nominal de 500 bilhões, enfim, com este cenário não vislumbro qualquer flexibilização do BB, por seu sócio majoritário falido e "gastão". Infrutíferas e pro forma quaisquer tentativas de negociação, eis que a tônica do governo é vender tudo para pagar, pelo menos, o juros da dívida e parte da despesa corrente, ou seja, vendendo o almoço pra comprar a janta. Vulneráveis, fiquemos ao sabor da ANS que, assim como o BB, subserviente à batuta do governo, já sabemos de antemão o desdobramento: 4,5%/FOPAG e nada mais.

Unknown disse...

Colegas,
A verdade é que a estratégia do momento é privatização.
Para tanto, a orientação é não aumentar as despesas do BB com pessoal.
E estamos numa situação difícil.
Primeiro porque o prazo da ANS termina dia 22 de outubro, ou seja, menos de um mês.
Segundo porque o BB se recusa a aumentar o valor de seu patrocínio à Cassi.
Terceiro porque, se aceitarmos o pagamento por dependente e o aumento anual pela inflação da medicina (cerca de 10%ao ano) em breve muitos dos colegas terão que abandonar a Cassi por absoluta falta de recursos para pagar as mensalidades.
E quarto, conforme constante do site dos sindicato dos Bancários do DF, se não haver acordo o BB buscará no mercado uma solução para a assistência médica dos funcionários. Ou seja, já prevendo o fim da Cassi.
O pior é que nossas principais lideranças e associações estão caladas.
Tem a via judicial. Mas, como bem sabemos, no Brasil está via é muito demorada e a saúde geralmente não pode esperar.
O que fazer?
Uma sugestão minha seria acabar com todos os penduricalhos da Cassi transformando num plano enxuto. Assim acabaria o fornecimento de medicamentos, as CliniCassi, etc. Talvez assim consigamos viabilizar uma Cassi dentro dos recursos atuais. Mas não sou técnico da área. Por favor técnicos, digam alguma coisa.
Celio

Anônimo disse...

Emérita Senhora ROSALINA:


Em 40 anos a CHINA virou a MAIOR POTÊNCIA MUNDIAL (só não é maior no que apregoa a nossa MÍDIA FAJUTA), enquanto isso NÃO SOMOS. NADA e continuamos DEITADOS ETERNAMENTE em UMA CAMA DE PREGOS.
A CASSI, infelizmente faz parte desse mundo (querendo ou não), e, por isso NADA SE RESOLVE, apesar de nossa EXTREMA DISPOSIÇÃO e BOA VONTADE em AUMENTARMOS NOSSA CONTRIBUIÇÃO MENSAL, inclusive com PAGAMENTO POR DEPENDENTES, AUMENTO (razoável/compatível) nas CO-PARTICIPAÇÕES, etc., etc, sendo esses os principais pontos. Portanto o OUTRO LADO também deve TER BOA VONTADE, pois NÃO SOMOS TÃO FRACOS COMO PARECEMOS, e numa GUERRA, se SABE COMO COMEÇA, NUNCA COMO TERMINA.

Anônimo disse...

Emérita Senhora ROSALINA:


Em 40 anos a CHINA virou a MAIOR POTÊNCIA MUNDIAL (só não é maior no que apregoa a nossa MÍDIA FAJUTA), enquanto isso NÃO SOMOS. NADA e continuamos DEITADOS ETERNAMENTE em UMA CAMA DE PREGOS.
A CASSI, infelizmente faz parte desse mundo (querendo ou não), e, por isso NADA SE RESOLVE, apesar de nossa EXTREMA DISPOSIÇÃO e BOA VONTADE em AUMENTARMOS NOSSA CONTRIBUIÇÃO MENSAL, inclusive com PAGAMENTO POR DEPENDENTES, AUMENTO (razoável/compatível) nas CO-PARTICIPAÇÕES, etc., etc, sendo esses os principais pontos. Portanto o OUTRO LADO também deve TER BOA VONTADE, pois NÃO SOMOS TÃO FRACOS COMO PARECEMOS, e numa GUERRA, se SABE COMO COMEÇA, NUNCA COMO TERMINA.

Trader anônimo disse...

Prezada Rosalina de Souza,

Logramos colar no "Terceira Via" (do Professor Ari) os seguintes fragmentos de texto:


SEGUNDA HIPÓTESE: O HODIERNO CAPITALISMO BURSÁTIL É UMA CONSPIRAÇÃO CUJO PRINCIPAL OBJETIVO É TRANSFERIR RIQUEZAS

II.1.Primeiros indícios de que o principal objetivo do hodierno capitalismo bursátil é a transferência de riquezas: o surgimento de extravagantes cotações durante longos períodos de tempo (Textos G.1 - G.6.)

II.2. O verdadeiro “fundamento” da Bolsa de Valores é a exploração dos trabalhadores (Textos I.1 - I.8)

PONTOS PRINCIPAIS dos itens II.1. e II.2. (Textos L.1 - L.3.)

Portanto, sugerimos começar a leitura pelos Textos L.1., L.2., L.3.

Trader anônimo

P.S.: os textos das colagens anteriores estavam truncados e/ou inconclusivos.