RELACIONAMENTO DO BANCO DO BRASIL COM SEUS FUNCIONÁRIOS.
Não é sem motivos que, através de algumas mensagens, com exemplos vários, digo que, desde a época em que o BB era considerado mãe para seus funcionários, estes perderam todos os grandes embates.
No momento, lembro-me, por exemplo, dos seguintes fatos:
01 Plebiscito de 1982 (votei NÃO), no qual alguns Sindicatos aliaram-se à cúpula do BB a favor da troca de Ações várias por um aumento de 3%;
02 Não cumprimento da cláusula de Dissídio Coletivo de 1987 (os célebres 40% de equiparação com o BACEN);
03 Em certo ano, criaram uma rubrica somando o AP com o ADI. Nos anos seguintes, o aumento desta rubrica foi sempre em percentual menor que o do aumento salarial. Em consequência, em janeiro de 1994 (mês/ano de minha aposentadoria), comparando dois funcionários com mesmo VP e quantidade de anuênios, ganhava mais um PE COM HABITUALIDADE (fazia 6 horas e ganhava duas extras com 50% sobre a hora normal) que um CHEFE DE DIVISÃO (AP 04) para baixo;
04 De 1967 a 1982, quando fiz estudo publicado pelo SEEB-RJ, os comissionados perderam 47,52 salários devido ao fato de o ADI ser pago na base de 28% e não de 49,50% do VP (comissionado fazia 8 horas e não 6, logo 0,33 x 1,50 = 49,50... 49,50% - 28% = 21,50%................ 0,2150 x 13 x 17 anos = 47,52 salários);
05 Quando ingressei no BB (agosto de 1964) e durante muitos anos, o funcionário era ressarcido de suas despesas com medicamentos (apresentava a receita e a nota fiscal de compra);
06 Durante muitos anos, era prevista visita domiciliar de médico credenciado (recebia o equivalente a duas consultas);
07 Julgo que, em termos de assistência médica, o calcanhar de Aquiles contra nossos interesses foi a substituição do DEASP (Departamento do BB) pela CASSI (entidade com CNPJ próprio);
08 Acordo BB-PREVI de 1997 com a imediata criação de um novo PCS que aviltou os VPs (lembro-me de que o último VP passou de cerca de R$ 2.900,00 para cerca de R$ 900,00 -- os funcionários da ativa passaram a receber a diferença como VENCIMENTO EM CARÁTER PARTICULAR);
09 No passado já distante, havia o limite de 1,36 do somatório VP + Anuênios para a aposentaria. Logo, um funcionário aposentado como Presidente do BB recebia uma aposentadoria quase semelhante, por exemplo, a um Supervisor da DG. Após o novo PCS do final de 1997, houve queda no valor do benefício médio concedido pela PREVI e absurdas aposentadorias concedidas à cúpula (BENDINE, em janeiro de 2015, aposentou-se com aposentadoria de cerca de R$ 52.000,00).
Há muito, vejo a privatização do BB no horizonte.
Atualmente, vemos os Presidentes do BB, CEF e PETROBRÁS favoráveis à privatização das empresas que dirigem (é óbvio que foram colocados com este objetivo).
Pior é que constato colegas nossos, atuantes em Grupos, favoráveis à privatização.
Saudações Fraternas
JOÃO CARLOS LAGO NETO
Rio de Janeiro - RJ
16/05/2019
CAROS COLEGAS DO BLOG:
Agora os Funcionários da Ativa e os Aposentados, PENSIONISTAS NÃO TEM DIREITO A VOTO, são vocês que decide pelo SIM ou pelo Não, tenho certeza absoluta que mesmo que o Sim ganhar esta votação, não demora muito para nós, se vivos, voltar a discutir novos reajustes neste pleno de saúde, que não se sustenta mesmo após as alterações aqui propostas sem uma mudança completa na sua forma de atuação, tive muita dificuldade para aprovar uma autorização, HISTEROSCOPIA DIAGNOSTICA COM BIOPSIA, e olha que o meu histórico de gastos com plano de saúde comparado a outros usuários é superavitário, nunca gastei mais do que paguei até os dias de hoje e durante o tempo que recebo a minha pensão, de modo que a situação chegou no limite da irresponsabilidade, de ambas as partes, até nossa também que sempre optamos por escolher os representantes e ponto final, com saúde não se brinca, mas definitivamente as propostas não atende a solução do nosso problema, de modo que cada um vote com sua consciência, e convicção, mas não deixe de exercer o seu direito de dar a opinião neste momento de grande dificuldades e de grandes desafios para o futuro, pois esta em suas mãos a solução ou o prolongamento do problema por mais um tempo, com a sensação de que por hora esta resolvido o problema.
Os velhos invejam a saúde e vigor dos moços, estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta.