08 fevereiro 2019

EXPECTATIVA DE VIDA

É de causar tristeza e revolta o que ocorre hoje - como quase sempre, infelizmente - com a nossa PREVI. Vejam só o que os seus tecnocratas aprontaram desta vez com relação à "Tábua de Mortalidade", que mensura a necessidade das Reservas Matemáticas para o pagamento dos benefícios até o alento final do último assistido do Plano 1.

Graças aos cálculos complicados que só eles conhecem, descobriram que a expectativa de vida para os homens é de 86 anos e para as mulheres de 89 anos.

Alegremo-nos, colegas, pois pertencemos a uma casta especial de ricos, muito mais ricos do que os ricos do nosso querido Brasil. Se assim não for, o IBGE está totalmente equivocado ao apontar os moradores de um bairro nobre da capital paulista, onde vivem os mais ricos do País, com expectativa de vida de 79 anos, em estimativa divulgada recentemente.

Qual "tecnologia" os tecnocratas utilizaram para chegar a essa estimativa exagerada e absurda para tal expectativa de vida? É a pergunta que se faz, cuja resposta só conseguimos deduzir que seja apenas pelo desejo da PREVI de prejudicar cada vez mais os assistidos do Plano 1.

Senão, vejamos: para cada ano a mais em nossa expectativa de vida é preciso aportar mais de 4 bilhões de reais nas Reservas Matemáticas. Desta forma, como a estatística da PREVI com relação à do IBGE mostra uma diferença de 7 anos, isto significa que vamos precisar de mais de 28 bilhões de reais para suportar o ônus da Reserva Matemática.

A propósito, Reserva agora agravada em consequência do desastre da Vale em Brumadinho (MG), graças à incúria dos seus administradores e da qual a PREVI participa, fato que nos leva a projetar para o ano de 2021 o aumento de nossas contribuições a um patamar semelhante às dos Fundos de Pensão de outras estatais, que hoje contribuem com mais de 20% ao mês.

Como impedir isso? Só nos restam dois caminhos: ou a PREVI reverte esses cálculos arbitrários ou nos obrigaremos a buscar o amparo da Lei.

 Nereu João Lagos

Fonte:https://www.afabbpr.com.br/single-post/2019/02/06/EXPECTATIVA-DE-VIDA




16 comentários:

Blog do Ed disse...

Bqrbaridade, tchê!
Edgardol Amorim Rego

Anônimo disse...

Dona Rosalina,

Permita-me fazer um pequeno comentário ao texto do Lagos:

Fica a impressão de que os dirigentes tratam de tirar os prejuízos, mesmo que a médio prazo, nas costas dos já combalidos recebimentos dos aposentados e das pensionistas.

TÁ DANDO PREJUÍZO! - Sauipe, Vale e tantas outras como o FIP EQUITY onde o MPF pede a condenação de vários administradores da CEF, PETROS, PREVI, inclusive o ressarcimento de mais de 1 BILHÃO e trezentos mil reais, por danos aos Fundos de Aposentadoria - DISTRIBUI ENTRE OS APOSENTADOS!

O que mais está por vir para escamotear administrações TEMERÁRIAS, segundo a denuncia do MPF?

Respeitosas e Cordiais Saudações

Ghost Writer

Anônimo disse...

Os Sem Teto, em razão de suas poupudas aposentadorias, são longevos e superarão essa expectativa de vida. Além kde impactarem mais a Reserva Matemática, são os que vão efetivamente usufruí-la.Assim, está coerente o cálculo atuarial.

Adaí Rosembak disse...

Minha amiga Rosalina,

Só levando na gozação!
QUE BOM, VOU VIVER ATÉ OS 89 ANOS!!!

Abração

Adaí Rosembak

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Prezada Colega Rosalina,
Permita-me participar pela primeira vez de seu blog.
E não se preocupe, as ações da Vale vão se recuperar no médio prazo e eu pretendo viver até os 100 para gastar o dinheiro da Previ. kkk
Genésio Guimarães

Anônimo disse...

Bom dia Rosalina, maravilha de texto ! parabéns ao autor. Prefiro o AMPARO da LEI, embora morosa, pois não acredito na PREVI , já foi uma MÃE, hoje nem aí para nós.gde abraço

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Prezado Nereu João Lagos e Demais Colegas,

A expectativa de vida dos participantes e assistidos do PB1 da Previ, é calculada pelos prepostos (estatísticos,atuários) do patrocinador Banco do Brasil (BB), que anualmente fornece os dados atualizados à Previ.

Os cálculos não são tão complicados assim, mas são confiáveis, seguros, pois, partem de de todo o universo de participantes e assistidos do PB1, ou seja, a amostra pesquisada corresponde a quase 100% do universo de participantes pesquisados.

Dessa forma, a Previ sabe, estatisticamente, quantos anos e até os meses que nós, EM MÉDIA, vamos viver. E partindo dessa longevidade calculada, mais diversas outras informações econômico-financeiras, calcula-se o montante dos recursos necessários para garantir nossos benefícios e/ou de nossos dependentes.

Os atuários vão administrando e atualizando esses números na linha do tempo; consideram o rendimento atuarial do PB1 (hoje INPC + 5%a.a. , e etc., de tal sorte que, dizem eles, ser possível, pelo menos estatisticamente, zerar os recursos garantidores do PB1, quando o último de nós, ou de nossos beneficiários, bater com as botas.

Parece-me que que a diferença entre a longevidade dos brasileiros mais ricos (79 anos de um modo geral para homens e mulheres), calculada pelo IBGE e a longevidade dos participantes e assistidos do PB1 (86 anos para os homens e 89 anos para as mulheres), calculada pelo BB, está no fato de que o IBGE considera todo o período de vida dos pesquisados (período entre o evento nascimento e o evento morte), ao passo que o BB pesquisa um período bem menor, qual seja, a partir da posse de seus funcionários, com no mínimo 18 anos de idade, até o evento morte.

Lembrando que, até a presente data temos uma Cassi que cuida muito bem de nossa saúde, apesar desta entidade estar sendo muito maltratada pelos seus associados e o patrocinador BB, que nunca chegam a um acordo:
-- É sua, resolva você!
-- Não, a Cassi é de vocês, portanto resolvam os déficits!

Agora, está na cara as razões porque as mulheres vivem mais que os homens: são lindas, agradáveis, mais pacientes no lar, no trabalho, no trânsito, sabem gastar dinheiro, cuidam-se mais, fumam menos, bebem menos, e por tudo isso vivem mais e melhor. Ou não?

Abraço fraternal para todos,

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG.

Unknown disse...

bom dia! Certamente teremos que recorrer aà justiça! Pois, hoje administrativamente não se consegue nada a favor do participante na Previ!! Ressalto ainda que mesmo na justiça, qualquer discussão, os advogados da Previ, pedem perícia autuarial, para ganhar mais tempo no processo, e com isso, eles(advogados) que são de escritórios terceirizados, ganham mensalmente para acompanhar nossos processos, no finalo que nós participantes pagamos de honorários a esses advogados, são valores maiores que temos que receber, pois quem paga essa conta somos nós!!

WILSON LUIZ disse...


Cara Rosalina, parabéns pelo retorno.

Caro Nereu João Lagos, tens certeza que a revisão da tábua de mortalidade implicará em aumento de R$ 28 bilhões na reserva matemática? Pelo que entendi na postagem da PREVI sobre o assunto, transcrita abaixo, o valor total seria de “apenas” R$ 4.1 bilhões.

De qualquer forma, independente do valor, concordo contigo que não seria o momento de tratar deste assunto.


Notícias
Lista de destaques
25/01/2019
Vivendo mais e melhor
Tábua de mortalidade dos planos da Previ é atualizada para acompanhar a longevidade dos associados


.
Plano 1
A revisão da Tábua de Mortalidade, quando representa uma longevidade maior dos participantes, acarreta um aumento do compromisso financeiro dos planos, porque significa que a Previ precisa ter mais dinheiro para pagar benefícios por mais tempo.
Para o Plano 1, um plano maduro, constituído na modalidade Benefício Definido, a alteração das tábuas de mortalidade representa um aumento de R$ 4,1 bilhões nos compromissos, registrados na Reserva Matemática (a Reserva Matemática é o valor que o Plano precisa ter hoje para atender aos compromissos futuros, levando em conta que ainda receberá contribuições e terá rentabilidade). Esse montante será integralmente suportado pelo patrimônio do Plano 1, em função dos ganhos de rentabilidade obtidos em 2018.

WILSON LUIZ disse...

POSTADO EM 26.02.2019


PODE ME CHAMAR DE “REDUTOR DE SUPERÁVIT”

A PREVI procedeu alteração na tábua de mortalidade do plano, agora 86/70. Isto implicou em aumento de R$ 4.1 bilhões na reserva matemática, e redução de igual valor no superávit de 2018.

Nada contra garantias extras para o pagamento de nossos benefícios, apenas acho que não era necessário tal providência neste momento, principalmente porque o futuro da cotação das ações da VALE é uma incógnita, não é descartado que elas possam desvalorizar 40 ou 50% até o fim do ano, o que impactaria o balanço de 2019, negativamente, em torno de R$ 20 bilhões. Os R$ 4.1 bilhões poderiam ser somados à reserva de contingência, que o efeito seria o mesmo; já a incorporação à reserva matemática é irreversível. Como gosto de teorias da conspiração, acho que eles procuram reduzir eventuais superávits para não distribuir nada aos associados, que tanto precisam.


MEU NOME É “ENCRENCA FUTURA”

Alguns devem estar de “saco cheio”, já abordei este assunto diversas vezes, mas vou continuar a fazê-lo até haver uma manifestação da diretoria sobre o assunto.

Trata-se de algo que beneficiaria a nós, associados, pois reduziria os encargos do empréstimo simples e facilitaria a formação de superávits.

Estou falando da taxa atuarial da PREVI, INPC mais 5% a.a. Com o INPC rodando em torno de 3.5%, é inevitável a ocorrência de déficits, futuramente, se o fundo for obrigado a conseguir rentabilidade de R$ 7.5 bilhões ao ano, além do INPC. Gente, são R$ 75 bilhões em 10 anos.

Por que rentabilidade de 5% a.a. acima do INPC, já que nossos benefícios são reajustados apenas por este índice manipulado, 3.4% em janeiro passado?

Lembro ter o não saudoso ex-presidente Gueitiro ter, certa vez, declarado que haveria um estudo sobre o assunto, mas como isto nos beneficiaria, nada aconteceu.


WILSON LUIZ disse...



ERRRRRRRRAMOS

Em minha postagem 28.02, 10:34 PM, também conhecido como 22:34 hs.,onde está escrito "agora 86/70", leia-se agora 86/90.

Anônimo disse...

Estimada Rosalina,
O depósito judicial mensalmente debitado em nosso contra cheque, referente a 1/3 IR Previ...Quando terá fim?

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Em tempo:

Ainda sobre minha mensagem de 19/02/2019 2:14, faço as seguintes ressalvas e observações.

Quaisquer erros, vícios ou deslizes das informações estatísticas repassadas anualmente pelo patrocinador Banco do Brasil à Previ, sejam por imperícia técnica ou propositais (muito difícil, o BB vive de credibilidade...), com certeza trarão perdas indevidas ou ganhos indevidos para todos os aposentados ou pensionistas do PB1, inclusive ao próprio BB frente às suas contribuições patronais devidas ao custeio do plano, enquanto viver o último dos assistidos.

A longevidade dos participantes e assistidos, tem tudo a ver com o dimensionamento das Reservas Matemática e de Contingência, dos perfis de investimentos, das formas de utilização da Reserva Especial ou do equacionamento de déficits, além de consequências imediatas sobre o “quantum” deve ser provisionado nos balanços do BB a título de ganhos ou perdas atuariais relativas ao PB1.

Grande abraço,

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG.

WILSON LUIZ disse...



NÃO TEM PRA ONDE CORRER, ESTÁ TUDO MANIPULADO

Alguns colegas têm defendido a mudança do indexador de nossos reajustes anuais, trocando o INPC pelo IGPDI, por exemplo.

Baseado nos últimos 14 anos, o IGPDI ficou acima do INPC exato 1.4%, menos de 0.1% ao ano.

Já no comparativo INPC X IPCA(índice oficial de inflação), no mesmo período de 14 anos, o segundo é superior 1.15%, ou 0,08% a.a.

Minha opinião é que todos os índices são, em diferentes épocas, manipulados para baixo, é perda de tempo brigarmos por novo indexador.

Anônimo disse...

Emérita Senhora ROSALINA:


Não é a "mais leve crítica" ao ilustre lutador Professor ARI ZANELLA, mas se ele fosse MAIS CÉTICO e um POUCO MAIS NIILISTA, não sofreria tanto com a INDIFERENÇA e DESCASO do EIXO DO MAL.
No RECÔNDITO de NOSSAS ALMAS, SABEMOS PIAMENTE e SEM NENHUMA DÚVIDA, por mais que lutemos NADA MUDARÁ (POR BEM), no nosso "mundinho".
Tenho convicção, que ante as INJUSTIÇAS e DESMANDOS que o futuro nos reserva, que o BOM PROFESSOR deixará de lado as COISAS CELESTIAIS e voltará a brandir o SEU GLÁDIO, no seu portentoso blog.

WILSON LUIZ disse...



JUMENTO DE OURO –
Este ano não teve concorrência, o ganhador do troféu Jumento de Ouro 2018 foi eleito por aclamação. Dez, nota dez.

Trata-se do ex-presidente da república e atual presidiário Luiz Inácio LULA da Silva.

Reza a lenda que um dos incontáveis advogados que o defendem, em uma roda de amigos, já meio bebaço, teria dito que perguntou a Lula por que ele não forjou algumas “palestras”, recebendo o dinheiro e comprando, legalmente, o triplex no Guarujá e o sítio de Atibaia. O gênio teria respondido que não ficaria bem, em sua biografia, possuir um triplex e um sítio, que iriam chamá-lo de burguês; deve ficar ótimo constar em seu currículo “ex-presidiário”.

Ainda bem que ele se julgava inatingível, acima do bem e do mal; tivesse sido um corrupto competente, hoje ele não só estaria livre, como provavelmente seria presidente da república.