13 janeiro 2019

RELACIONAMENTO, O ASSOCIADO CADA VEZ MAIS PERTO.


Três são os principais desafios enfrentados hoje pelos gestores de investimentos de entidades fechadas, como exemplo a nossa (Previ).

O primeiro ponto a desafiar a todos é a quase obrigatoriedade de diversificar as carteiras, dentro da ideia de se reduzir os riscos, alocar em diferentes segmentos e em ativos com alta liquidez, e que também faça o papel da rentabilidade desejada (META) INPC+5% a.a.

O segundo ponto envolve o risco de reinvestimento, com a confirmação do cenário de redução das taxas de juros, as entidades têm que analisar melhor que nunca esse aspecto, rever seus fluxos de caixa e, na medida do possível, adequar a carteira.

Terceiro ponto, é a educação financeira contínua: mais do que passar para os participantes conceitos de finanças, as entidades devem orientar seus participantes para um planejamento financeiro de longo prazo, esse processo deve ser permanente e ajudará os participantes na sua vida, no futuro e no desenvolvimento do próprio sistema.

Mas o que vemos é totalmente o contrário, a última revisão do Empréstimo Simples, que envolve diretamente as operações com participantes esta em apenas 3,05%, quando este volume poderia alcançar até o montante de 15%, prova que não somos objeto do planejamento Estratégico do nosso fundo de pensão, sabemos que o papel principal é focado na Diretoria de Seguridade, que já por diversas vezes mostrou-se contrária as mudanças que os donos do fundo de pensão, seus participantes, são a favor, claro que as propostas dos associados nunca são levados em conta, além desta diretoria fica claro e evidente, que as demais instâncias de decisão e fiscalização fazem vista grossa para esta questão, porque muitos foram os debates realizados com colegas que são formadores de opinião, já por diversas vezes concluíram ótimos trabalhos sobre o alongamento das prestações do Empréstimo Simples, até mesmo como reorganização da carteira e folga no bolso dos seus participantes e assistidos e mesmo assim nunca logramos êxito nos pedidos formulados, que sempre vem com contra argumentos sobre o FQM ( Fundo de Quitação por Morte) e assim tudo continua sem uma resposta concreta pelo nosso fundo de pensão e seus atuais gestores.

Na edição da revista de número 200, Novembro de 2018, página 14, comemoramos o resultado do plano 1 até outubro é de R$ 14,485 bilhões, onde se comemora o sucesso da gestão dos nossos ativos, com rentabilidade acumulada de 17,96%, frente a uma meta atuarial acumulada de 7,84%, e na mesma página fala-se sobre a revisão da tábua de mortalidade, voltando sempre a segurança dos nossos participantes, numa clara e evolutiva estratégia de que nós só somos importantes do ponto de vista atuário, mas nunca da vida que vivemos hoje, onde vamos ter uma correção dos nossos benefícios de 3,43372%,(INPC acumulado entre janeiro/dezembro,2018) e assim como sempre acontece, mesmo nossos benefícios sendo reajustado, o líquido que vamos receber a cada dia 20, fica menor, recebemos mais, mas em contra partida com os demais descontos do nosso contracheque, ficamos a cada ano, mais pobres em termos financeiros.

Nada que o mercado financeiro(aplicações da Previ) rende, nada que se aplique faz com que nossa vida, reverta em reajustes reais e adequados a nossa realidade, na verdade para a Previ e sua gestão hoje somos reduzidos apenas a números, se vivemos mais, somos problema, se morremos antes do tempo, viramos ganhos, redução com a pensão em 40% menor, quando o mesmo se quer tem dependente e a redução chega a casa dos 100%.

Nunca somos ouvidos, nunca que a parcela de representantes,(Associações e Sindicatos) são verdadeiramente favoráveis aos nossos pleitos, se quer temos voz ativa para propor tudo aquilo que pensamos ou desejamos falar, porque somos bombardeados com contra notificação, sendo imposto a verdadeira lei do silêncio, quem ousa a pensar diferente é tido como carta fora do baralho e assim, são poucos que ainda tem coragem de denunciar e cobrar verdadeiras soluções que traria socorro imediato aos nossos combalidos bolsos e nossas finanças.

Percebe-se ainda que os fundos de pensão estão cada vez mais comprometidos com o futuro e  não se trata apenas de garantir aos seus participantes uma aposentadoria tranquila, equilibrada atuarialmente e livre de sobressaltos financeiros, o que se vislumbra a partir de agora é um efetivo comprometimento com o dia, depois do amanhã, quando muitos de nós já não vamos estar vivos para participar da festa, do bolo, que com 100% de certeza vai estar apenas nas mãos de um único pensionista chamado BANCO DO BRASIL S/A, isto é se até ele mesmo existir até a chagada deste dia, porque com os avanços da tecnologia e as reais chances de o mesmo ser privatizado, faz com que toda esta poupança possa cair em outras mãos até o fim do PLANO1, quem viver verá, mas uma coisa é certa meus caros colegas, não adianta nós pensarmos em ajuda, em bondade, em mudanças porque estamos com um novo governo, nossa situação é real e sem ser pessimista é fato concreto que hoje não temos nada, nada que possa de fato mudar o pensamento da nossa PREVI( Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é notória, a esses gestores, não querem e nem deseja aproximação conosco, não nos leva a sério, as nossas reivindicações e ótimos argumentos que temos e assim somos sempre ignorados por qual seja a administração que passa pela nossa caixa, e que venha o futuro, com suas mudanças e evoluções, que venha resultados, que venha uma melhor sorte a todos nós, que nós tenhamos verdadeiramente uma assessoria previdenciária, educação financeira que leva em conta os nossos reais problemas vividos hoje, o futuro é sim muito importante, mas vivemos hoje, agora, temos o direito de ver nossas reclamações, pedidos ser atendidos hoje, porque o mercado que estamos inseridos já provou por diversas crises, que sobe e desce, aumenta e diminui, mas a carga pesada mesmo quem esta carregando é cada aposentado ou pensionista que tem sentido o seu mundo desabar a cada dia a mais de vida que o Senhor nos dá, então chegou a hora de parar com essa demagogia barata e partir para ações concretas, fatos e ações que resolve o nosso problema, que coloca dinheiro novo nos nossos bolsos, que reestrutura a qualidade de vidas de famílias inteiras, pessoas que trabalharam, deram um duro danado para chegar no final da vida e viver mendigando, implorando uma solução que esta no bico da caneta de gente que ganha bem, gente que vive outro mundo dentro do nosso mundo e que não lhe custa nada planejar e implantar essa tão sonhada ajuda que resolve o problema de mais da metade da população do plano1.

Quando o assunto é família, amor e proteção nunca são demais, mãos a obra senhores e senhoras dirigentes do maior fundo de pensão do BRASIL e da América Latina, chegou a hora de vocês realmente mostrar serviço aos verdadeiros donos do fundo.



05 janeiro 2019

ESTOU DE VOLTA COM O BLOG!

Distanciar-se do noticiário a fim de manter certa sanidade mental pode ser a escolha de algumas pessoas. Eu, por vezes, faço isso. Mesmo sabendo, das minhas responsabilidades, admito que, em vários momentos, procuro não acompanhar tudo que é noticiado. E isso não tem nada a ver com a qualidade do conteúdo informativo, tem a ver com minha busca pessoal por não me irritar com determinadas notícias, evitar perder a esperança no país e, principalmente, minha fé nas pessoas e olha que tem gente que faz de tudo para tirar a gente do sério, existe um anônimo, que Deus tem que ter, misericórdia dele, porque é um sujeito hipócrita e malicioso que gosta de pregar a contenda, ainda não sei porque frequenta este espaço, pois ele se sente superior em tudo.

Esse tipo de atitude não representa alienação. Também não significa ignorar os acontecimentos. Muito menos se trata de um desconhecimento do que está acontecendo. Trata-se apenas de uma escolha para não alimentar sentimentos negativos que podem fazer mal e principalmente porque a grande maioria das pessoas que aqui frequenta vive apenas do seu benefício previdenciário, que em muitos casos, é insuficiente para a manutenção da sua vida e da sua família.

Quando a gente acompanha o noticiário, é possível ver repetidas vezes o mesmo assunto. E abordado de diferentes maneiras, com inúmeros comentários e repercussões do fato, quando se trata da Cassi, da Previ e do Banco do Brasil S/A, cada um tem a sua própria opinião, são vários blogs e muitos comentários do que se está certo ou errado, ou da sua visão dos acontecimentos do momento em questão, e sem sombra de dúvida a cada ano nosso poder de compra é suprimido com os descontos que são agregados, diversos e tende somente a piorar com o tempo, vista que nossa correção esta longe das nossas necessidades reais.
De certa maneira, todo fato novo e importante no nosso mundo, produz efeito semelhante: ele é repercutido por horas, dias, até semanas, discutido de inúmeras maneiras, dependendo do acontecimento, pode fazer com que a gente fique pensando naquilo, se aborrecendo, se entristecendo e até brigando com pessoas em função de algo que a pessoa disse, ou de como reagiu, sempre vai existir pessoas capazes de produzir conteúdo para dizer que esta certo, se o seu ponto de vista é o mais importante, que a sua situação é melhor ou pior que a do seu semelhante e assim caminhamos sempre no mesmo vazio, não temos acertado o alvo, e temos deixado muito a desejar em vários pontos, principalmente no nosso mundo em particular.

Com frequência, as pessoas são passionais, tomam partido, as redes sociais, em função da lógica dos algoritmos, potencializou a repetição de temas e versões que se assemelham, por outro lado, promoveu o silenciamento da diversidade, isso faz com que o consumo de informação, ao invés de esclarecer, cegue as pessoas, elas só deseja ouvir o que as agrada, o que faz bem ao seu coração, detesta ser contrariado, detesta ver a sua tese sem contestada, acha sempre que é o senhor da razão e com isto tenta denegrir a imagem das pessoas de bem, as pessoas que busca o melhor pelo coletivo, sem se importar com os louros, simplesmente porque acredita no ser humano como ele é sem mascara sem viver escondido no anonimato para ter coragem de dizer o seu pensamento sombrio e cheio de ódio.

Por isso, certo distanciamento é produtivo: mantém a sanidade mental e a isenção para um julgamento mais equilibrado do que ocorre no cotidiano, torna-se possível pautar nossa vida sem a lente do exagero, da repetição enganosa e das inúmeras versões que, na prática, são apenas isso, versões.
Estou de volta a batalha, renovada, reuni toda a minha família mais uma vez, pude estar presente junto dos meus, com alegria, satisfação, coragem de enfrentar os desafios do futuro, já passei dos 70 anos, não sou mais uma mocinha, mas agora é viver sempre preparada para o dia da partida, o dia em que o Criador fizer a minha chamada quero estar de Corpo, Alma e Espirito pronto.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

FRASE: Fernando Teixeira de Andrade