Três são os principais desafios enfrentados hoje pelos
gestores de investimentos de entidades fechadas, como exemplo a nossa (Previ).
O primeiro ponto a desafiar a todos é a quase
obrigatoriedade de diversificar as carteiras, dentro da ideia de se reduzir os
riscos, alocar em diferentes segmentos e em ativos com alta liquidez, e que
também faça o papel da rentabilidade desejada (META) INPC+5% a.a.
O segundo ponto envolve o risco de reinvestimento, com a
confirmação do cenário de redução das taxas de juros, as entidades têm que
analisar melhor que nunca esse aspecto, rever seus fluxos de caixa e, na medida
do possível, adequar a carteira.
Terceiro ponto, é a educação financeira contínua: mais do que passar para os
participantes conceitos de finanças, as entidades devem orientar seus
participantes para um planejamento financeiro de longo prazo, esse processo
deve ser permanente e ajudará os participantes na sua vida, no futuro e no
desenvolvimento do próprio sistema.
Mas o que vemos é totalmente o contrário, a última revisão
do Empréstimo Simples, que envolve diretamente as operações com participantes
esta em apenas 3,05%, quando este volume poderia alcançar até o montante de
15%, prova que não somos objeto do planejamento Estratégico do nosso fundo de
pensão, sabemos que o papel principal é focado na Diretoria de Seguridade, que
já por diversas vezes mostrou-se contrária as mudanças que os donos do fundo de
pensão, seus participantes, são a favor, claro que as propostas dos associados
nunca são levados em conta, além desta diretoria fica claro e evidente, que as
demais instâncias de decisão e fiscalização fazem vista grossa para esta
questão, porque muitos foram os debates realizados com colegas que são
formadores de opinião, já por diversas vezes concluíram ótimos trabalhos sobre
o alongamento das prestações do Empréstimo Simples, até mesmo como
reorganização da carteira e folga no bolso dos seus participantes e assistidos
e mesmo assim nunca logramos êxito nos pedidos formulados, que sempre vem com
contra argumentos sobre o FQM ( Fundo de Quitação por Morte) e assim tudo
continua sem uma resposta concreta pelo nosso fundo de pensão e seus atuais
gestores.
Na edição da revista de número 200,
Novembro de 2018, página 14, comemoramos o resultado do plano 1 até outubro é
de R$ 14,485 bilhões, onde se comemora o sucesso da gestão dos nossos ativos,
com rentabilidade acumulada de 17,96%, frente a uma meta atuarial acumulada de
7,84%, e na mesma página fala-se sobre a revisão da tábua de mortalidade, voltando
sempre a segurança dos nossos participantes, numa clara e evolutiva estratégia
de que nós só somos importantes do ponto de vista atuário, mas nunca da vida
que vivemos hoje, onde vamos ter uma correção dos nossos benefícios de 3,43372%,(INPC
acumulado entre janeiro/dezembro,2018) e assim como sempre acontece, mesmo nossos
benefícios sendo reajustado, o líquido que vamos receber a cada dia 20, fica
menor, recebemos mais, mas em contra partida com os demais descontos do nosso contracheque,
ficamos a cada ano, mais pobres em termos financeiros.
Nada que o mercado financeiro(aplicações da Previ) rende, nada que se
aplique faz com que nossa vida, reverta em reajustes reais e adequados a nossa
realidade, na verdade para a Previ e sua gestão hoje somos reduzidos apenas a
números, se vivemos mais, somos problema, se morremos antes do tempo, viramos
ganhos, redução com a pensão em 40% menor, quando o mesmo se quer tem
dependente e a redução chega a casa dos 100%.
Nunca somos ouvidos, nunca que a
parcela de representantes,(Associações e Sindicatos) são verdadeiramente favoráveis
aos nossos pleitos, se quer temos voz ativa para propor tudo aquilo que
pensamos ou desejamos falar, porque somos bombardeados com contra notificação,
sendo imposto a verdadeira lei do silêncio, quem ousa a pensar diferente é tido
como carta fora do baralho e assim, são poucos que ainda tem coragem de denunciar
e cobrar verdadeiras soluções que traria socorro imediato aos nossos combalidos
bolsos e nossas finanças.
Percebe-se ainda que os fundos de
pensão estão cada vez mais comprometidos com o futuro e não se trata apenas de garantir aos seus
participantes uma aposentadoria tranquila, equilibrada atuarialmente e livre de
sobressaltos financeiros, o que se vislumbra a partir de agora é um efetivo
comprometimento com o dia, depois do amanhã, quando muitos de nós já não vamos
estar vivos para participar da festa, do bolo, que com 100% de certeza vai
estar apenas nas mãos de um único pensionista chamado BANCO DO BRASIL S/A, isto
é se até ele mesmo existir até a chagada deste dia, porque com os avanços da tecnologia
e as reais chances de o mesmo ser privatizado, faz com que toda esta poupança
possa cair em outras mãos até o fim do PLANO1, quem viver verá, mas uma coisa é
certa meus caros colegas, não adianta nós pensarmos em ajuda, em bondade, em
mudanças porque estamos com um novo governo, nossa situação é real e sem ser
pessimista é fato concreto que hoje não temos nada, nada que possa de fato
mudar o pensamento da nossa PREVI( Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil) é notória, a esses gestores, não querem e nem deseja aproximação conosco,
não nos leva a sério, as nossas reivindicações e ótimos argumentos que temos e assim
somos sempre ignorados por qual seja a administração que passa pela nossa
caixa, e que venha o futuro, com suas mudanças e evoluções, que venha
resultados, que venha uma melhor sorte a todos nós, que nós tenhamos
verdadeiramente uma assessoria previdenciária, educação financeira que leva em
conta os nossos reais problemas vividos hoje, o futuro é sim muito importante,
mas vivemos hoje, agora, temos o direito de ver nossas reclamações, pedidos ser
atendidos hoje, porque o mercado que estamos inseridos já provou por diversas
crises, que sobe e desce, aumenta e diminui, mas a carga pesada mesmo quem esta
carregando é cada aposentado ou pensionista que tem sentido o seu mundo
desabar a cada dia a mais de vida que o Senhor nos dá, então chegou a hora de
parar com essa demagogia barata e partir para ações concretas, fatos e ações
que resolve o nosso problema, que coloca dinheiro novo nos nossos bolsos, que
reestrutura a qualidade de vidas de famílias inteiras, pessoas que trabalharam,
deram um duro danado para chegar no final da vida e viver mendigando,
implorando uma solução que esta no bico da caneta de gente que ganha bem, gente
que vive outro mundo dentro do nosso mundo e que não lhe custa nada planejar e
implantar essa tão sonhada ajuda que resolve o problema de mais da metade da
população do plano1.
Quando o assunto é família, amor e
proteção nunca são demais, mãos a obra senhores e senhoras dirigentes do maior
fundo de pensão do BRASIL e da América Latina, chegou a hora de vocês realmente
mostrar serviço aos verdadeiros donos do fundo.