Renegociação de Dívidas de Aposentados e Pensionistas da Previ.

Fazer a diferença. 

Boas práticas, fiadoras de uma governança à altura da missão que a Previ tem diante de si, podem fazer verdadeiramente toda a diferença.

Segundo levantamento da Própria Previ, cerca de 12.000 colegas estão em situação de sobre-endividamento, com todas as portas fechadas em relação a novos créditos.

Com a mudança feita pela Diretoria de Seguridade na nossa margem consignável, esse grupo de endividados principalmente ficou com a margem negativa, ou seja a única coisa que mudou foi a maneira de fazer o calculo, juntou todas as consignações que tem transito pela folha de pagamentos e apurou o valor negativo.

É hora também de nós participantes(Aposentados, Pensionistas e Ativos do PB-1), patrocinador( Banco do Brasil) e a Previ( Diretoria e Conselhos) arregaçarem as mangas, participar do processo mais ativamente e chegarmos a uma solução de fato para esse problema grave que é esse sobre-endividamento.

Observar, notando que as responsabilidades de cada um desses agentes, inclusive nós os endividados, temos que chegar em uma conclusão, uma solução, uma forma de sobreviver e também de pagarmos o que devemos, nosso objetivo vai muito além de interesses mais imediatos da Previ e do Patrocinador, estamos falando de vidas, e colegas que estão pedindo apenas formas de quitar os débitos, mas ter como quitar as demais dívidas do mês.

Além de criticar, precisamos participar da construção, de algum tipo de revisão por parte da Previ desta situação, sempre os Diretores Eleitos fala das Ações Judiciais que muitos participantes move contra a Previ, mas ao buscar a justiça acaba sendo o único caminho, pela falta de vontade dos GESTORES DO NOSSO FUNDO DE NEGOCIAR MELHORIAS REAIS AOS PARTICIPANTES.

A PREVI têm uma governança bem estruturada,  com um modelo democrático de representação em diferentes instâncias,mas quando o assunto é resolver um problema do participante a história se arrasta, se esse modelo de governança é tão bom assim porque então até hoje não tivemos esses assuntos tratados e resolvidos:

a) Implantação da margem dos 30%, lei 10.820/03 e 13.183 de 04/11/2015.

b) Aposentados Estatutários, recebendo aposentadorias acima dos 50.000,00 sem previsão nos regulamentos, sem estudos, sem nenhum ato por parte da Previ para por fim a esta ilegalidade e imoralidade, termos MARAJÁS sem ter feito a sua contribuição, nesta situação em especial a Previ desde 2008 esta cega, surda e muda.

c) Gastos para administração orçados em 360 milhões de Reais, 30 milhões por mês, 600 funcionários, setor de comunicação precário, e agora alvo de operação pela Polícia Federal e também pelo Ministério Público Federal sobre investimentos mau administrados e com suspeita de fraudes.

d) Perca de 50 bilhões nos 03 últimos exercícios, doação de 7.5 bilhões em 2010 no acordo de pagamento do BET(Benefício Especial Temporário), apenas levando em consideração a Resolução CGPC26.

e) Equação de 2.9 bilhões em 2017, por grande concentração dos investimentos na bolsa de valores e terceirização de um volume muito grande de investimentos para a BB-DTVM.

F) Investimento e novos aportes no complexo hoteleiro de Costa do Sauípe, onde já temos nos balanços a certeza do prejuízo total, sem reversão do capital investido.

g) Criação da Ouvidoria e das notas explicativas das reuniões do Conselho Deliberativo, que até o presente nada acrescentou, um canal sem autonomia para tomada de decisão.

Poderia enumerar outros tantos investimentos bem como ações por parte da Governança da Previ que é sentido por todos nós participantes, como ter um Presidente que desde que se efetivou no cargo é mera figura decorativa.

Esta na hora dos Eleitos,  e os Presidentes de algumas associações, buscar de fato criar um "comitê de solução" destas dívidas, buscar profissionais e neste intervalo até que se chegue a um consenso, o Empréstimo Simples fique suspenso, sem os descontos das prestações, poderia ser de 06 meses ou 03 meses, mas que na volta da cobrança de fato fosse avaliado uma proposta para por fim a esta situação que se arrasta a muitos anos.

Em 2016 foi feito a elevação do limite para 160.000,00, mas sem mudar o prazo de pagamento, tenho absoluta certeza que a adesão aos novos valores foi muito pequeno, porque quem realmente necessita do Empréstimo Simples. não teve acesso ao mesmo.

Tenho plena certeza que se nós chegarmos a uma proposta de equilíbrio, sem vaidades, sem ofensas aos eleitos, sem um querer aparecer mais que o outro, podemos chegar em alguma proposta verdadeira para esse problema que muitos de nós estamos vivendo.

Acredito que o Diretor Marcel J. Barros pode avaliar e ajustar essas normas ao regulamento do Empréstimo Simples, dando segurança jurídica a Previ e alivio a todos nós mutuários do Empréstimo Simples, sem prejuízo aos demais participantes do nosso fundo de pensão.

Basta boa vontade, estou com 70 anos de idade, e ainda tenho esperança de dias bem melhores, para mim e para os meus iguais, colegas que se endividaram por "N" motivos, não cabe a ninguém fazer juízo de valor, mas sim todos nós contribuirmos para uma proposta verdadeira, como sabemos temos o melhor quadro técnico na Previ, não é difícil se chegar a uma reestruturação real para esse grupo de colegas.