31 outubro 2016

ASSALTO A CÉU ABERTO.

Projetos bem intencionados, com boas perspectivas de mercado, acabam sendo desativados frente a esses inúmeros problemas que vão surgindo no dia-a-dia.

Nada muito diferente é administrado no nosso fundo de pensão, PREVI.

Afinal, todos os nossos investimentos, são economicamente suscetível aos humores do mercado.

Aprender a driblá-los, porém, encontrando soluções que atendam ao mesmo tempo, interesses do Governo/Patrocinador, ou aos seus verdadeiros donos( Aposentados e Pensionistas) e à questão de ordem imediata, é o grande desafio de uma nova categoria profissional que está surgindo: 

PLP 268/2016 Projeto de lei Complementar.

Emenda:

Altera a Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001, para aprimorar os dispositivos de governança das entidades fechadas de previdência complementar vinculadas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios e a suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas.

Esse novo profissional vai equilibrar as forças, Dirigentes que há muito tempo milita no sistema,sempre os mesmos dirigentes, na roda viva das cadeiras, pode em pouco tempo, se adaptar a uma nova realidade de sistema de trabalho da administração do nosso fundo de pensão, PREVI.

Dotar esse especialista de ferramentas e tecnologia aplicáveis às especificidades do nosso negócio, essa história que somos representados, por eleições diretas, tem mostrado que quando o DIRIGENTE ganha, na posse é negado o direito de representação aos seus eleitores, por normas e regulamentos, por códigos de ética internos, é a forma de se reverter esse percentual de fracasso existente, esta provado que não temos representação nenhuma, quando fazemos reclames a PREVI e nunca somos ouvidos, se quer somos respondidos, vista que fiz duas reclamações sobre o que se trata a REGRA DE TRANSIÇÃO, hoje completos 15 dias e até o presente a resposta não veio.

Se por um lado identificamos colegas Aposentados/Pensionistas/Ativos, que demonstram pujança digna de primeiro mundo (e há vários exemplos), por outro, nos deparamos com inúmeros colegas na insolvência alimentar, praticamente vivendo pela misericórdia do Senhor, perdidos, esperando um socorro dos nossos eleitos, para a suspensão de 3 prestações do ES-DEZEMBRO/2016, JANEIRO E FEVEREIRO/2017, me sinto uma verdadeira pedinte, ter que implorar por um remédio amargo, que produz muito lucro a Previ, paguei 23 prestações do ES e devo praticamente o mesmo valor contratado, na 25 prestação vou ter a segunda capitalização de elevação da prestação, e mesmo assim ainda temos colegas ALIENADOS que defende a Previ com unhas e dentes, achando que ela esta certa em fechar as torneiras do ES, com medo de percas, no melhor investimentos e sem riscos, e com cobertura de morte do devedor.  

Colegas que estão navegando à mercê dos ventos ora favoráveis, ora desfavoráveis, deixando que nossos atuais dirigentes viva sem controle e sem perspectivas de sucesso, acabamos por engolir, corte do nosso BET( Benefício Especial Temporário), Déficit de 40 bilhões nos 3 últimos exercícios, gastos administrativos de ordem de 360 milhões, por ano, judicialização por negligência e protelação da culpa, como ocorre agora com a ação 30% consignado, que esta claro que estão achando brechas para não se fazer cumprir o que determina a lei 13.183 de 04 Novembro de 2015. 

A questão cultural instalada nesse meio também deve ter nossa atenção, as acusações feita contra Diretora Cecília Garcez, mostrou que os sindicatos, estão fortes e ativos dentro do nosso fundo de pensão, como levantou a bandeira por uma colega descomissionada, e que teve até ato de paralisação por 24 horas na Previ e reunião com o Presidente para deliberar sobre o problema ou encontrar uma solução, quem sabe a transferência da profissional para a Diretoria de Seguridade, reduto dos sindicatos. 

Qual seria a solução, então, para mudar a estatística de desamparo que estamos vivendo hoje, o nosso fundo de pensão, sempre levanta a bandeira da boa gestão, dos melhores profissionais, dos nossos colegas que também são donos do fundo, administrando seus próprios recursos, nunca assume a sua culpa de gestão temerária, de aplicações desmedidas em poucas empresas e de grande concentração de percas nas bolsas desde 2008, na crise da MAROLINHA DO LULA .

Profissionalização e qualificação do sistema, criando iniciativas práticas e dando suporte e capacitação, gerando oportunidades profissionais do mercado, que na prática já adotamos quando nossos atuais gestores coloram parte dos nossos recursos para administração da BB-DTVM.

Buscar profissionais para o setor talvez seja a etapa inicial da criação de uma futura geração profissional com identidade própria e com condições reais de transformar positivamente esse alto índice de insucessos, eu não acredito na mudança, sem pressão, veja que nossas grandes associações são contra as mudanças do PLP 268, porque estão contra, porque nossos negociadores, nossos representantes, são os mesmos que tem acesso a cargos em empresas participadas, são os mesmos que a mais de 20 anos comandam essas associações e cooperativas, são sempre os mesmos que dão as cartas, e quando se acha no direito de se aposentar do cargo, sempre faz um sucessor, para acatar suas ordens e praticar os seus desmandos contra todos nós Aposentados/Pensionistas e Ativos.

A Cooperforte, que atende mais  100 mil funcionários de bancos públicos espalhados pelo país, prefere ter poucos produtos de investimento, “para não atritar com os do Banco do Brasil”, onde ela nasceu para atender os empregados, justifica José Valdir dos Reis, presidente da entidade. 

Por esta afirmação, vemos porque nosso mundo não gira, estamos estacionados no tempo, a muito tempo, porque são sempre os mesmos que dão as cartas, são sempre os mesmos nos postos de comando, e por esse motivo que chegamos nesta situação insustentável de vida.

Em resumo, o PLP 268 altera a Lei Complementar nº 108, eliminando a eleição de diretores das entidades que são patrocinadas por empresas e órgãos públicos e também reduz a um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. 

De acordo com o texto dos contrários ao PLP268, as vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão serão entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.

SUSPENSÃO DAS PRESTAÇÕES DO EMPRÉSTIMO SIMPLES DE DEZEMBRO/2016 E JANEIRO/FEVEREIRO/2017, devolve o frango com farofa na mesa de muitos colegas aposentados e pensionistas do maior fundo de pensão do nosso País, enquanto nossos ILUMINADOS DIRETORES VÃO RECEBER O BÔNUS, REMUNERAÇÃO VARIÁVEL, DE QUASE MEIO MILHÃO DE REAIS( 500.000,00).



29 outubro 2016

Princípios da Justiça, Fraternidade, Igualdade de Direitos e Obrigações.

Ousadia de sonhar, grande capacidade de concretização de seus objetivos, ânsia em fazer o bem e amor incondicional ao próximo.

Essas são apenas algumas das características que certamente encontraremos em muitos dos nossos colegas aposentados e pensionistas da Previ, que lutam bravamente para mostrar a Direção do nosso fundo de pensão que alguma coisa tem que ser feita, para mudar esta situação aflitiva que muitos estão vivendo.

Seres humanos que alem de nos deixarem seus valiosos exemplos de vida e de muito trabalho, eram dotados de virtudes extremamente importantes para superarmos nossos obstáculos do dia a dia, e principalmente, construirmos algo produtivo e buscando sempre o bem comum, nossos Aposentados, sacrificaram sua vida pessoal, por amor ao BANCO DO BRASIL S/A, dedicaram a instituição, nos mais remotos lugares deste imenso País.

Este é um dos maiores desafios, agora que ficaram velhos, muitos só tem os proventos da Previ e Inss como fonte de renda, é dela que provem o sustento de seus lares, e nesta hora temos que implorar suspensão de prestação de Empréstimo Simples, ver uma Diretoria de Seguridade protelar decisão de limitar os descontos na nossa folha de pagamento, fazer pressão para que colegas devolva o CESTA ALIMENTAÇÃO, cobrança implacável, ameaças de descontos extras para cobrir déficit e como se isso não fosse o bastante contribuição extra para a Cassi, 1%, a mais, até 2019, para que a Cassi possa continuar respirando, ainda na UTI.  

Somos  grandes sonhadores, apresentei aqui uma pequena introdução a sua grandeza, seres humanos que enfrentam tantas dificuldades, de formas diversas e distintas para alcançar seus objetivos, semeando durante sua vida um mundo melhor, mais justo e fraterno, e que tenho a honra e a alegria de divulgar, com o intuito de motivar e conscientizar a todos a serem mais otimistas, perseverantes e solidários e a criarem uma corrente do bem cada vez mais ampla, sincronizada e eficiente.

Sera que todos nós, não merecemos ser lembrados por esta Diretoria da Previ, e também pelo Conselho Deliberativo, para que se aprove uma suspensão automática todos os anos, nos meses de Dezembro/Janeiro/Fevereiro, para aqueles que tem essa vontade de parar esses pagamentos, nestes meses indicados, o ônus ou o bônus é apenas de quem, fizer a suspensão, em nada prejudica o nosso fundo de pensão, ou os demais colegas, muitos que nem contrata o Empréstimo Simples.

CHICO XAVIER:

Francisco Cândido Xavier nasceu em 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

Filho de um casal simples, desde muito novo passou por sérias dificuldades, e acabou órfão de mãe com apenas cinco anos de idade, ficando aos cuidados de sua madrinha, uma mulher severa que o maltratava. Porém, aprendeu a se manter calmo e calado em momentos de sofrimento, principalmente, devido as constantes agressões que sofria, momentos estes, em que se dirigia ao quintal de sua casa para fazer orações.

A necessidade de trabalhar desde cedo foi, em sua vida, conforme ele mesmo dizia, uma bênção indefinível. Aos doze anos levantava às seis da manhã para começar as tarefas escolares, e entrava para o serviço na fábrica às três da tarde, saindo às onze da noite.

Assim como o trabalho, a doença também viera precocemente fazer-lhe companhia. Primeiro teve problemas nos pulmões, depois foram os olhos e também a angina.

Após, mais de quarenta anos de incansáveis trabalhos assistenciais e de caridade em Pedro Leopoldo, em 1959, mudou-se para Uberaba, dando início à famosa peregrinação da "Comunhão Espírita Cristã", visitando lares carentes e moradores de rua.

Mesmo com a fama e o sucesso, jamais constituiu fortuna, continuou tão pobre quanto sempre fora. Aposentou-se e recebeu pelo resto de sua vida somente os proventos de sua aposentadoria. Sua constrangedora humildade e desapego eram dificilmente compreendidos, e foi a mais notável e marcante exteriorização de sua grandiosidade.

O homem que levou uma vida humilde, voltada ao próximo e a caridade, tinha um último desejo. Chico jamais suportou a tristeza de seu semelhante, e desta forma, desejava que sua partida fosse num dia em que o "povo brasileiro estivesse muito feliz". Faleceu em 30 de junho de 2002, dia em que o Brasil sagrou-se pentacampeão mundial de futebol.

Caros DIRETORES DA PREVI:

Façam como este homem, tenham caridade, humildade, amor ao próximo, vocês ao longo das suas grandes carreiras, construíram fortunas, hoje muitos de vocês são milionários,  ganham remuneração variável, salários e aposentadoria, cargos em empresas participadas, certamente não fazem uso do Empréstimo Simples em suas vidas, mas tenha esse homem como exemplo e faça alguma coisa por seus colegas menos afortunados.

É triste ler tantos relatos, de colegas sofrendo, pedindo, implorando ser ouvidos, porque não seria tão simples divulgar uma nota séria, explicando o fim da farra dos contra cheques, dizendo como vai ser a tal regra de transição, como a Previ vai enquadrar seus próprios produtos, ES e CARIM.

Infelizmente comunicação nunca foi o forte da Previ, nossos diretores só dão as caras quando o assunto é bom para sua promoção pessoal, briga eterna entre grupos rivais, Grupo do Camilo, Grupo do Marcel/Sasseron, Grupo da Anabb, Grupo da Faabb, e quem sofre mesmo são os Aposentados e Pensionistas que depende de suas decisões, para continuar sobrevivendo.

Eu não quero uma PREVI assistente social, não muito pelo contrário, ela ganha e ganha muito com os investimentos que faz para os participantes, mas a Previ Pode estar fazendo um trabalho social aos olhos de alguns, mas devemos ser contemplativos diante do coração desses colegas que tanto estão necessitando de ajuda, no momento de infortúnio pessoal, de amargura, e até de falta de fé, temos que trazer a presença de Deus para a família, pois a família que ora unida permanece unida.

Há muito ódio e miséria entre nós, e nós, com nossa prece e sacrifício, começamos o ensinamento do amor em casa, e não importa o quanto fazemos, mas, quanto amor colocamos naquilo que fazemos, não estamos mais pedindo não Senhores e Senhoras, Dirigentes do nosso fundo de pensão, tenha DIGNIDADE, por vocês mesmos, e façam alguma coisa de verdade,  não demore a tomar esta decisão, nunca leve para a última hora o que se pode fazer logo e de forma urgente.

Pra terminar vou dizer uma frase dita por Manoel da Nóbrega:

Não faça isso meu filho, este homem realmente não vale nada, é um safado, mas ele tem filhos. 

Os filhos não têm culpa dos erros do pai e emendou com uma frase que sempre ele dizia:

“O tempo que você levar para falar mal de alguém, use-o para falar bem de quem merece”.



27 outubro 2016

Superávit da Previ já bate os R$ 6 bilhões

Informação é do diretor eleito de Seguridade da Caixa de 
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, Marcel 
Barros, que atribui recuperação à participação dos 
trabalhadores na gestão da entidade
Jair Rosa, Redação Spbancarios
26/10/2016

São Paulo – Estão caindo por terra algumas máximas alardeadas na chamada grande imprensa, de que a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) estaria em dificuldades e que, portanto, precisaria de interferência externa na gestão. O fundo de pensão voltou a apresentar superávit que já chegou a R$ 6 bilhões, no Plano 1, neste ano.

A informação é do diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, que explica que os ataques à entidade começaram a ficar mais fortes quando fechou 2015 apresentando déficit de R$ 16 bilhões no Plano 1.

“À época fizemos prestações de contas do balanço em reuniões com os participantes em todo o país. Mostramos que a situação da Previ era momentânea e estava influenciada por conta de uma crise internacional, com as ações na bolsa em baixa”, explica Marcel Barros. “Haveria prejuízo se tivéssemos negociado esses papéis naquele momento. Não tomamos essa medida e agora, com a alta na Bovespa, a Previ voltou a se recuperar. No balanço do terceiro trimestre deste ano o superávit no Plano 1 chegou a R$ 3,191 bilhões mas agora, neste final de outubro, já chegou a cerca de R$ 6 bilhões.”

E o Plano Previ Futuro, de acordo com o diretor eleito, vai no mesmo caminho, com rentabilidade de mais de 23% no total acumulado, garantindo excelente resultado para todos os perfis de investimento. “No Previ Futuro, o patrimônio se aproxima de R$ 9 bilhões e se transforma em um dos maiores do país.”

Gestão dos trabalhadores – Marcel atribui a superação de momentos difíceis na caixa de previdência à participação de conselheiros e diretores eleitos na gestão da entidade. “São funcionários cuidando de seu patrimônio. Isso aumenta a responsabilidade de todos. E a constante prestação de contas aos associados é que garante a relação de confiança”.

Questionado sobre o Projeto de Lei Complementar 268/16, que interfere na gestão dos fundos de pensão, Marcel destaca que os trabalhadores têm de reagir. “Essa é mais uma manobra para tentar colocar o patrimônio dessas entidades a serviço do mercado e não dos participantes. Somos contrários a esse projeto, até porque já está comprovado que a forma de governança da Previ, com a igualdade de integrantes nas diretorias e conselhos (indicados pelo BB e eleitos pelo funcionalismo) é a melhor forma de administrar o patrimônio dos trabalhadores. Com pessoas do ‘mercado’ nessas instâncias, com certeza, os interesses seriam outros”, critica.

O PLP 268 – aprovado no Senado e que aguarda apreciação pela Câmara dos Deputados – elimina a eleição de diretores nos fundos de pensão patrocinados por empresas e órgãos públicos. Também reduz a um terço a representação dos participantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. As vagas tiradas dos verdadeiros donos dos fundos de pensão seriam entregues a conselheiros “independentes” e a diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”.
Fonte: http://www.spbancarios.com.br/

Nota do Blog:

A Previ esta recuperando o valor dos seus ativos, é verdade, mas porque o mercado de ações esta reagindo, não ´porque os nossos técnicos são os responsáveis pela recuperação do mercado de ações, depois de chegar no fundo do poço, a recuperação era de se esperar.
Não esta fazendo mais que a sua obrigação, por salários, bônus,cargos em empresas participadas,certamente não tem que mendigar aumento de empréstimo simples e nem esperar recompor a sua margem consignável, e se defende a continuidade, contra o PLP268, é porque ele é bom para todos nós aposentados e pensionistas da Previ e para os demais participantes de outros fundos de pensão do país.
Faço uma pergunta aos colegas, porque sera que as velhas raposas da nossa política, dirigentes eternos, em cargos vitalícios, são contra a APROVAÇÃO DO PLP268?
Eles deseja a manutenção do modelo de governança, com eleição, mas depois de eleitos, eles não defende mais quem os elegeu, passa então a defender seus bolsos e seus interesses.
Agora diretor MARCEL J. BARROS, esta correndo um abaixo assinado, para a SUSPENSÃO DE 3 PRESTAÇÕES DO EMPRÉSTIMO SIMPLES, pedido mais que justo por aqueles que como eu não tem margem disponível para fazer novos empréstimos e ter um natal e um ano novo um pouco melhor, já que seus técnicos voltaram a dar lucros, porque não fazer essa bondade a quem necessita de verdade, APOSENTADOS e PENSIONISTAS que deseja essa ajuda sua, neste momento de infortúnio.   
Que vocês ELEITOS, faça alguma coisa de verdade por essas pessoas que estão todos os dias a postar seus desabafos, seus relatos dramáticos de como estão vivendo, sem seus remédios, comida na mesa e vivendo de ouvir falar dos BILHÕES e BILHÕES que vocês tanto alardeiam e que não chega nas nossas mesas, só ouvimos falar que nosso minguado benefício vai sofrer carga de encargos, 1% a mais para a CASSI e possível contribuição adicional para equacionamento do deficit de 2015, que certamente esta descartado, pela sua empolgação com esta notícia no seu reduto político, seu e do seu antecessor SASSERON.

Esse é meu pedido:
SUSPENSÃO DAS PRESTAÇÕES DO 
EMPRÉSTIMO SIMPLES, 
DEZEMBRO/2016, JANEIRO/2017 E 
FEVEREIRO/2017.  


23 outubro 2016

CONSIGNADOS: limite legal de 30% da renda do Aposentado/Pensionista/Ativo da Previ.

Com a edição da Lei nº 10.820/03, aperfeiçoada pela Lei nº 13.183/2015, foi incluir os fundos de pensão, na chamada Lei do CONSIGNADO, 30%.

O objetivo fundamental das referidas leis foi facilitar a obtenção de empréstimos por parte dos segurados da Previdência Social e também dos Fundos de Pensão, diminuindo o risco da operação para as entidades credoras e, por conseguinte, as taxas de juros praticadas, haja vista que não temos briga por taxas de juros menores, mas sim convênios, que não respeitava a lei, mas dava o direito das consignatárias a descontar na nossa folha de pagamento, valores muito maior que o permitido pelas duas leis citadas acima.

Consignações e Convênios.

Diversas entidades, (CASSI, AABB, SATÉLITE, POUPEX, COOPERFORTE,CREDISCOOP,FINANCEIRA ALHA etc.), firmaram contrato com a PREVI para a cobrança de suas consignações na folha de pagamento, mas nunca houve a observação dos descontos, inclusive o próprio Patrocinador Banco do Brasil S/A, quando o recurso líquido do contra cheque vai para a conta corrente, automaticamente é feito por aprovisionamento os valores dos seus CDC. 

Entretanto, toda solicitação, de inclusão de consignação, alteração, acerto ou de cancelamento, até mesmo de informação, deverá ser feita diretamente às entidades, por correspondência, de preferência com AR - Aviso de Recebimento.

Mesmo após adotado este procedimento, a Previ nega a retirada das consignações de terceiro da nossa folha, mesmo que o mutuário formalmente tenha percorrido este caminho, não encontra o respaldo no seu pedido, mesmo que este mutuário possa ser interpelado judicialmente, responsabilizando por seus atos, a Previ se nega a restabelecer a DIGNIDADE HUMANA.

COMPROMETIMENTO DA PRÓPRIA SUBSISTÊNCIA DO APOSENTADO/PENSIONISTA/FUNCIONÁRIO ATIVO.

APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. 

INTANGIBILIDADE DOS PROVENTOS DE NATUREZA ALIMENTAR.

É certo que a penhora mediante descontos realizados em folha de pagamento ou conta corrente destinada à percepção de nossos proventos colocam em risco o sustento e a sobrevivência do indivíduo, violando frontalmente o Princípio da Dignidade da Pessoa e Humana.

Assim foi o tratamento dado pela Previ, (Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo, Fiscal e Consultivo ao tema da nossa folha de pagamento, sendo que a responsável pela nossa folha de pagamento é a DIRETORIA DE SEGURIDADE.

Argumentos da Previ:

A Previ diz que não é responsável, porque esta apenas cumprindo acordo entre o agente financeiro e o mutuário, e esta dentro das atribuições facultativas, por sorte que não se importa se o valor for de 40%, 50%,60%,70%, chegando até a descontar 100%, se ela a Previ não fiscaliza, claro que muitos passaram a incorporar esses valores como complemento de benefício, já que a dívida se tornou uma bola de neve.

Temos prazos que varia entre 36 meses, chegando até 120 meses.

O dinheiro acabou, mas as dívidas são de longo prazo, e o comprometimento via de regra, vai ficando de difícil administração, e muitos colegas foram ficando sem recursos para o básico, compra de medicamentos e as dívidas do dia a dia, tendo seu benefício esgotado antes mesmo do dia 20, no lançamento da folha.

Existe solução:

ANAPLAB:

AÇÃO 30% CONSIGNADO

AÇÃO JUDICIAL - Ação Declaratória de Obrigação de Fazer - Empréstimos Consignados em folha de pagamento

Tem se tornado crescente nos últimos anos o número de pessoas, mais especificamente, aposentados e pensionistas que em busca de menores taxas de juros, recorrem às instituições financeiras para contratar o denominado empréstimo consignado.

A diferença do empréstimo consignado para outro qualquer, é que o desconto do valor contratado da parcela ocorre diretamente em folha de pagamento, ou seja, o consumidor não chega a ter acesso ao seu salário integral, pois o mesmo já é depositado em sua conta com o desconto do valor do empréstimo

No entanto, os problemas com o empréstimo consignado começam a surgir quando o consumidor passa a contrair diversas dívidas ao mesmo tempo, fazendo comprometer grande parte de sua renda, ao ponto de ao final do mês, o valor das parcelas mensais debitadas em seu salário acabarem por consumi-lo quase em sua integralidade. 
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA.

Embora a situação pareça desesperadora e de fato é, existe uma solução, o Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que o valor total dos descontos por empréstimos, pagamentos de juros e de taxas bancárias não podem ultrapassar 30% dos vencimentos líquidos do devedor, e mais, equiparou o STJ, a descontos em folha aqueles que ocorrem na conta corrente onde o devedor recebe o seu salário, e milhares de decisões neste sentido formaram uma jurisprudência consolidada que busca proteger os trabalhadores, sem desrespeitar os contratos.

Desta forma se alguém tem empréstimos consignados e recebe seu salário em uma conta corrente e o total dos descontos realizados na conta corrente mais contracheque forem superiores a 30% de seus vencimentos líquidos, é possível através de uma ação judicial limitar esses descontos em folha de pagamento, evitando assim o superendividamento. O valor excedente apenas poderá ser cobrado no futuro e sem juros, através do alongamento do prazo do financiamento.

QUEM PODE PROPOR A AÇÃO:

A ação é para quem tem empréstimos consignados diretamente em sua folha de pagamento/Conta Corrente e o valor que vem descontado é superior a 30% de sua renda líquida, trabalhador, pensionista ou aposentado.
Foi uma das opções encontradas por muitos colegas, já que a própria Previ fala em um numero de 12.000 colegas SOBRE ENDIVIDADOS.

Também entrei com Denuncia junto ao MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL:

Descrição: 

Me chamo Rosalina de Souza, sou pensionista do INSS e também da Previ ( Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil S/A, com sede no Rio de Janeiro, com endereço Praia do Botafogo 501, 3 e 4 andares Rio de Janeiro(RJ) - cep 22.250-040, minha matricula é 18.161.320-4, e venho fazer a seguinte denuncia: A ILEGALIDADE DOS DESCONTOS CONSIGNADOS SUPERIORES A 30% EM FOLHA DE PAGAMENTO DA PREVI. Em 04/11/2015 foi criada a lei 13.183 de 04/11/2015, que incluiu os fundos de pensão na chamada lei do Consignado, onde não se pode descontar mais de 30% do benefício previdenciário com consignações obrigatórias e facultativas, mas a Previ simplesmente somou todos os descontos que transitava na folha de pagamento e as margens no contra cheque passou então a ficar negativa, mas os descontos continuam sendo praticados acima dos 30% que a lei por exemplo no INSS é cumprida a risca. Comunicado da Previ em: 25/01/2016 Cálculo da margem consignável será alterado A nova margem para empréstimos e financiamentos será de 30% da remuneração disponível. Inicialmente a nova margem será adotada apenas para novas concessões de Financiamento Imobiliário, a partir de fevereiro. A forma de cálculo da margem consignável para empréstimos e financiamentos utilizada pelas entidades de previdência complementar foi alterada pela Lei 13.183, de 4/11/15. A nova margem terá o valor equivalente a 30% da remuneração disponível, que corresponde à diferença entre a renda bruta e as consignações obrigatórias. As operações de empréstimos e financiamentos realizadas pela PREVI a seus participantes e assistidos sujeitam-se às mesmas limitações impostas para a consignação de operações realizadas com instituições financeiras. A PREVI está promovendo ajustes nos sistemas para adequação à referida Lei. A implantação será gradativa, de forma a evitar alterações abruptas para os participantes. Ocorre que até nesta data 24/08/2016, nada mudou, a Previ continua descumprindo a lei, mesmo após ter feito pedido administrativo PREVI/GERAT - 2015/000644 em 17/03/2015 recebi a resposta que nada poderia ser feito, pois a previ não tem responsabilidade sobre os contratos firmados com as consignatárias, e apenas faz o repasse dos valores a quem de direito. Sou pensionista desde o ano de 2001, e desde quando passei a contrair empréstimos nunca, essa decisão foi cumnprida, a alegação da Previ é que não existia lei que emparasse esses procedimento, mas mesmo após a adição da lei, tudo continua como antes, sem nenhuma definição por parte dos gestores da Previ, Eleitos por nós, e também pela Própria Diretoria de SEGURIDADE que é a guardiã da nossa folha de pagamento. Soube que o Ministério Público Federal pode entrar com AÇÃO CIVIL PUBLICA, para se fazer cumprir a lei, nossas associações são as primeiras que deveria tomar a iniciativa, mas estas até o presente ainda não se manisfestaram para resolver o problema de 12.000 colegas que estão sobre endividados, tendo descontos que chega até 100% do Benefício Previdenciário, e o restante do liquido do Contra Cheque, fica retido no Banco do Brasil S/A, patrocinador do PB-1, e que também aprovisiona os saldos dos seus CDC. Estamos falando da dignidade humana que esta faltando para esse grupo de 12.000 colegas que estão sem condições de sobreviver, muitos doentes, e sem ter condições de se sustentar. Não estamos falando de um grupo extremamente pobre, não estamos falando de colegas que ganha relativamente bem, mas que por tantos descontos feitos direto no contra cheque esta sem dinheiro para o básico, e o nosso fundo de pensão fecha os olhos para o grande problema destas famílias. Tenho um blog: http://rosalinadeouza.blogspot.com.br/ onde muitas matérias são vinculadas no intuito de ter praticar pressão nos nossos gestores, mas até o presente são verificados muitos casos de colegas que estão vivendo sem nenhuma dignidade. Também sou Conselheira Fiscal de uma associação, a ANAPLAB, esta já disponibilizou a ação dos 30% consignado, para individualmente ser sanados problemas daqueles que estão sem nenhuma condição de dar dignidade a suas famílias. A Previ tem o dever de resguardar, proteger esses Aposentados e Pensionistas, tem o dever de zelar pelo cumprimento da lei, especialmente quando se trata de um problema grave, que afeta a todos, claro que a culpa individual de cada um representada no complemento de valores por empréstimos nos torna culpados, pois sabíamos que a cada empréstimo a renda ia caindo de tamanho, o comprometimento maior que o permitido seria ao longo do tempo irreparável a manutenção da própria vida.

Solicitação: 

A) Que o ministério Publico Federal avalie o descumprimento, e que se for possível entre com AÇÃO CIVIL PUBLICA, para fazer com que os gestores( Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo ) cumpra com a lei dos consignado. LEI FEDERAL 13.183 DE 04/11/2015. 

RESPOSTA DO MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL AO PEDIDO.

PR-RJ-00068133/2016

Ilma. Sra. Rosalina de Souza,
Cumprimentando-a, sirvo-me do presente para comunicar a Vossa Senhoria acerca da instauração do Procedimento Preparatório 1.30.001.003622/2016-61, originado a partir da Manifestação 20160083172 (documento PR-RJ-00059984/2016), distribuído para o gabinete do Exmo. Procurador da República, Claudio Gheventer.
Caso entenda necessário, maiores informações poderão ser obtidas através do telefone 3971-9553, das 11 às 17 horas.
Atenciosamente,
Divisão Cível Extrajudicial - PR/RJ
Procuradoria da República/RJ

De modo que temos que lutar para sobreviver, sabemos que ainda é grande o número de colegas que deseja a continuidade desses desconto além do permitido, mas é com ações concretas que vamos cobrar SOLUÇÕES/COMPROMETIMENTO dos nossos DIRIGENTES ELEITOS, que tem o dever de nos representar, de propor ações no sentido de sanar as irregularidades, porque existe a LEI se nunca é cumprida, como nos acordos que são feito e pedem o nosso voto, como no memorando de entendimentos e depois simplesmente são esquecidos ou ignorados, como foi no caso da LEI DO CONSIGNADO, LEI FEDERAL 13.183 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2015.

Existe outros inúmeros assuntos a ser tratados, como A CASSI que esta em fase final de assinatura de memorando de entendimentos, CONTRAF CUT e CONTEC já deram seu ok, agora vai para a Cassi, para aprovação e logo depois vem a consulta ao CORPO SOCIAL, com a pressão dos ativos( PB-1 e Futuro) para no terminal de trabalho, ser aprovado a nova contribuição até 2019, que sabemos não vai resolver o problema, mas apenas adiar a sobrevivência da nossa caixa de assistência a saúde.

Temos os investimentos, Déficit a ser equacionado em 2017, caso o resultado de 2016, não cubra a diferença, a nova margem do ES, agora é Renda Disponível, as demais consignações, a regra de transição, sem explicação até agora por parte da Previ, de modo que assunto é o que não falta para o nosso dia a dia.

Ser responsável é sentir-se parte, é sentir-se criador, é sentir-se parceiro.

Isso em relação a qualquer coisa, num desejo profundo de conservá-la para os outros tanto quanto para si. 

É não esperar que alguém faça algo que o outro deveria ter feito. 

Manifestações CONTRA O (ENQUADRAMENTO) e a FAVOR DO (ENQUADRAMENTO), vão continuar a existir mas isso faz parte da democracia.



22 outubro 2016

Eremildo, o Idiota





Eremildo, o Idiota

(Uma fábula de Isa Musa de Noronha)

            Eremildo é um idiota. Mora em um Fundo de Pensão na maior pindaíba e passa os dias a vigiar o senhorio, pra ver se da mesa dele caem algumas migalhas para seu prato. O pior é que Eremildo não precisava disso!

            Como inquilino desse Fundo de Pensão, paga pontualmente seu aluguel, cumpre com todas as suas obrigações, exceto votar nas assembléias dos condôminos. É que, idiota, Eremildo não acredita que votação alguma vai melhorar seu Fundo de pensão. Outros condôminos já tentaram abrir os olhos de Eremildo: "olhe, meu amigo, o senhorio só faz o que lhe dá a telha porque a gente se omite, não comparece às assembléias, não se candidata a síndico e nunca estamos a fim de votar em algum outro condômino que não seja da panela do síndico ou do senhorio”.

            Com tal omissão, o senhorio deita e rola e o síndico e seus comparsas não ficam atrás. Mas Eremildo é um idiota, não se esqueçam. Sobrinho da velhinha de Taubaté, passa os dias dizendo que vai fazer e acontecer, mas não tira o traseiro da poltrona. Todo dia 20, corre a conferir o que o síndico e o senhorio botaram em sua conta. É que o Fundo de Pensão é assim mesmo... Ganha tanto aplicando o que lhe pagam os condôminos que pode se dar ao luxo de, mensalmente, molhar a mão dos moradores do Fundo de Pensão.

            Completamente idiota, Eremildo achou o maior barato quando o senhorio (e o síndico) deixaram de cobrar dele todo mês o aluguel.

"Criamos um fundo de reserva", anunciaram, eufóricos, o senhorio e o sindico... Idiota, Eremildo ficou super feliz e sequer cogita de que um dia a lagoa pode secar.

            Enquanto isso, as mesas do senhorio e do síndico transbordam de migalhas, mas todas elas caem nas mãos de terceiros: é financiamento de campanha para o partido da simpatia deles, é comprando micos. Compraram tantos micos que quem passa lá pelas bandas de Botafogo acha que está entrando no "planeta dos macacos". Compram de tudo, é avião caindo, navio afundando, hotel falido, resorts em praia deserta e cheia de coral, hospital tombado pelo patrimônio histórico e até parque temático em cidade de peregrinação religiosa. É que, enquanto Eremildo é um idiota, o senhorio e o síndico são muito espertos.

            Como todo idiota, Eremildo sequer se mira no exemplo danoso de seus vizinhos; outros condôminos que moravam em um outro Fundo de Pensão. Os coitados, tão idiotas quanto Eremildo, fecharam os olhos a mil e uma travessuras do senhorio deles que um dia a pensão fechou e foram todos despejados: sem teto, sem sequer receber as migalhas mensais...

            De vez em quando, senhorio e síndico se reúnem às portas fechadas em belas poltronas de couro, entornam uísque e se embucham de acepipes tramando que novas maldades vão fazer com seus inquilinos... Idiota, Eremildo fica cá de fora, na calçada em frente ao Fundo de Pensão apurando os ouvidos para ouvir as gargalhadas. Enquanto isso, entre as sombrias paredes do palácio, senhorio e síndico combinaram com o poder federal uma ação de despejo que em breve botará no olho da rua o idiota do Eremildo....

(Obs.: "Eremildo, o Idiota" é um personagem de Elio Gaspari. Tomei emprestado dele, o nome, porque esse ai, de minha criação, é inquilino de um fundo de pensão).



Fonte: BLOG OLHAR DE CORUJA:
http://olharcoruja.blogspot.com.br/

19 outubro 2016

Futuro da Cassi: Fórum reúne entidades para apreciar proposta do BB

A ANABB promoveu, em conjunto com demais entidades representativas dos funcionários do BB, o Fórum Cassi, no último sábado, 15/10, em Brasília, para socialização e discussão dos entendimentos sobre a última proposta do Banco do Brasil para o equilíbrio financeiro da Caixa de Assistência. Com a presença dos diretores eleitos da Cassi e um representante do BB, o evento contou ainda com a participação dos Diretores Regionais da ANABB e representantes de entidades de todo o Brasil, em um total de 130 pessoas.

A abertura do Fórum foi feita pelo vice-presidente de Relações Funcionais da ANABB, Haroldo Vieira, que também conduziu todo o debate entre os presentes. A mesa de debate foi composta por Reinaldo Fujimoto, presidente da ANABB; Wagner Nascimento, coordenador da Contraf-Cut; Gilberto Vieira, secretário-geral da Contec; Célia Larichia, presidente da AAFBB; Isa Musa, presidente da FAABB; Humberto Almeida, diretor de Planos de Saúde da Cassi; Sandro Sedrez dos Reis, representando o diretor de Saúde da Cassi, William Mendes; e Carlos Célio Santos, diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do Banco do Brasil.

Além das entidades representadas acima, foram também convidados para o Fórum: coordenadores dos conselhos de usuários da CASSI, gerentes das unidades regionais da CASSI, Contraf-Cut, Contec e das entidades do funcionalismo do BB: AAFBB, FAABB e suas filiadas, Apabb, Fenabb, membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da ANABB, componentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e Diretoria Executiva da Cassi.

João Botelho, vice-presidente de Relações Institucionais da Associação, apresentou um resumo da proposta feita pelo Banco do Brasil, com um breve histórico das negociações com as entidades. Segundo Botelho, a proposta do BB foi dividida em três etapas:
  1. Governança, Gestão e Operação, quando será contratada empresa de consultoria para elaboração de projetos estruturantes;
  2. Investimentos, quando a Cassi receberá 40 milhões/mês até dezembro/2019;
  3. Acompanhamento dos Investimentos, com a prestação de contas trimestral pela Cassi, ao patrocinador e ao Corpo Social, por meio das entidades.
Discussão e posicionamento das entidades sobre a proposta
Em seguida, os membros da mesa apresentaram o posicionamento de cada entidade sobre a proposta e discorreram sobre o tema. Reinaldo Fujimoto agradeceu a presença de todos e a organização do evento feita pela equipe da ANABB. “Ao discutir essa proposta, estamos tratando de nossas vidas e de nossas famílias”, disse Fuji. Ele disse que acredita que a proposta do Banco vai dar um equilíbrio financeiro à Cassi e que a ANABB já aprovou a proposta. No entanto, Fuji disse que seria importante que todos saíssem do evento sem dúvidas.

Célia Larichia disse que a Cassi não pode esperar mais. E ela lembrou dos avanços que aconteceram desde o início das negociações. “Esse foi um trabalho conjunto por uma proposta que atende ao interesse dos associados”, disse a presidente da AAFBB. Ela disse ainda que todos os princípios que defendiam na mesa de negociação estão preservados na proposta. “Temos a convicção de que essa é a melhor proposta que temos hoje”, comentou, dizendo que a AAFBB também é favorável.

Por sua vez, Isa Musa disse que essa proposta não pode ser considerada como “final”. Ela disse que, pessoalmente, não tem convicção de que essa seja a melhor proposta, pois a conta não fecha. “As coisas só vão funcionar se todos os projetos derem resultados. Quem garante isso?”, questionou Isa. E continuou: “A Cassi está com hemorragia profunda. 18 mil colegas poderão se aposentar e será que ficarão com a Cassi?”. Apesar de seus questionamentos, Isa disse que a FAABB decidiu aceitar a proposta.

Wagner Nascimento, da Contraf-Cut, disse que entende que essa não seja a proposta final, mas que foi a proposta construída ao longo da negociação. “São muitos pensamentos diferentes. Mas, ao longo do tempo, fomos construindo consensos”, disse Wagner. Para ele, o mais importante foi a manutenção do princípio da solidariedade. Wagner defendeu a Estratégia Saúde da Família. “O grupo que é atendido pela ESF tem a curva de despesa reduzida ao longo do tempo”, afirmou. Ele disse também que a Contraf-Cut ainda não tem uma posição formada sobre a proposta, devido ao envolvimento da entidade com a campanha salarial, mas que no dia 18 haverá uma reunião onde o tema será deliberado.

Em sua fala, Gilberto Vieira, da Contec, também comentou que a entidade não definiu ainda seu posicionamento pelos mesmos motivos da Contraf e que a próxima reunião da entidade somente será realizada nos dias 26 e 27/10. Pessoalmente, ele disse que também defenderá a aprovação na reunião. No entanto, terá que apoiar a posição institucional que for estabelecida.

O representante da Diretoria de Saúde da Cassi, Sandro Sedrez dos Reis, disse que todos devem ter entusiasmo em buscar soluções e que a conta feita pelo BB, na sua proposta, é uma conta que coincide com os números que a Cassi tem hoje. “Mantermos nossa postura associativa é fundamental”, disse ele. Para Sandro, uma vez aceita a proposta, não devemos ir para casa dormir. “É preciso continuar vigilantes e cobrar as transformações que são necessárias”, finalizou.

O diretor de Planos de Saúde da Cassi, Humberto Almeida, falou que esse é um dos momentos mais difíceis da Caixa de Assistência. “A Cassi está hoje dentro de uma UTI”, comentou. Humberto disse que, apesar da crise, a governança da instituição buscou todas as alternativas para honrar seus compromissos. No entanto, segundo ele, os recursos acabaram e é preciso que o BB faça adiantamentos para que a Cassi continue cumprindo suas obrigações. O diretor finalizou dizendo que “a Cassi hoje agoniza, precisando de recursos e alternativas para o seu futuro”.

Por último, o diretor do Banco, Carlos Célio, disse que “todos nós temos um objetivo em comum e importante: a sustentabilidade da Cassi”. Ele disse que a Cassi é muito importante para o BB, sendo o principal produto para atrair novos funcionários e de muito valor para todos nós. Carlos Célio disse que tem que ser feito um trabalho completo na Cassi, na governança, na operação, nos programas, no custeio. Segundo ele, as garantias financeiras dão liquidez por um período para que a instituição não entre em insolvência.

Após as considerações dos membros da mesa, foi aberto um momento para perguntas pelos presentes. Foram diversas perguntas aos componentes da mesa sobre a proposta do BB, em relação à continuidade dos déficits, o tempo de execução das decisões, a votação da proposta pelo Corpo Social, a composição de reservas, os parâmetros de negociação, entre outros questionamentos.

No período da tarde, houve tribuna livre, onde quase 30 participantes puderam falar abertamente sobre suas opiniões quanto à proposta apresentada pelo Banco e discorrerem sobre seus posicionamentos, críticas, entendimentos e interpretações diversas.

A conselheira e coordenadora do Grupo de Assessoramento Temático de Saúde da ANABB, Graça Machado finalizou este momento enfatizando a necessidade de uma aprovação rápida da proposta discutida. “Esta proposta mantêm todos os nossos princípios preservados, o que não dá é neste momento depois de 20 meses de discussão e a Cassi não ter recursos para pagar as despesas de outubro, pensar em outra proposta, não temos tempo. Esta apresentada foi feita em conjunto na mesa de discussão com as entidades e o Banco. Podemos sim, continuar pensando em melhorias, mais com a atual temos os nossos direitos preservados", concluiu Graça Machado.

Ao final do Fórum, foi acordado entre os presentes, o compromisso de transmitir para as suas bases os entendimentos e interpretações sobre a proposta apresentada pelo Banco, com engajamento de cada entidade no processo de disseminação das informações e defendendo junto a sua base a aprovação da proposta.  O texto será submetido à aprovação das instâncias decisórias da Cassi e do BB e, caso aprovado, será encaminhado para consulta ao Corpo Social da Cassi.

FONTE: SITE DA ANABB.
INFORMAÇÃO DA FAABB


As ponderações que fizemos à mesa de que não podemos considerar a proposta do BB como final deve-se ao fato de existirem ainda pontos nebulosos a esclarecer. 

Hoje a proposta de contribuições extraordinárias dos associados somariam 17 milhões e os ressarcimentos que o BB fará 23. Somados, 40 milhões.

Tem sido divulgado que o déficit mensal CASSI é de 42 milhões.

O primeiro ponto a esclarecer é: o BB cobre a diferença mês a mês em caso de déficit? Além desses ressarcimentos de 23 milhões quanto o BB aportaria a título de investimento? 

O BB fala em 150 milhões. Bem, fica claro que qualquer Memorando de Entendimento que seja posto à mesa para exame terá de deixar claro o montante desses investimentos.

Finalmente. CONTRAF CUT e CONTEC ainda não se posicionaram a respeito das propostas.

Isso é importante evidenciar, pois quem de fato assina o Memorando de Entendimento são essas duas entidades sindicais a AAFBB, ANABB e FAABB estão à mesa a convite para ampliar o debate, mas não têm o poder de decidir pela rejeição ou aprovação dos termos do Memorando.

Isso significa que caso as bases sindicais de CONTRAF e CONTEC não acatem as propostas nada será levado à Diretoria e ao Deliberativo da CASSI e assim as negociações continuarão.


15 outubro 2016

DIRETOR MARCEL J. BARROS, QUAL É A REGRA DE TRANSIÇÃO.

A PREVI, representada pelo Diretor de Seguridade, Marcel Barros, e pelo Chefe de Gabinete, Marcelo Coelho, se reuniu no dia 30/9 com membros das entidades conveniadas para tratar da revisão dos parâmetros de consignação de débitos na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas.

Esta é parte da nota: PREVI promove encontro com Entidades.

Representantes das associações conveniadas discutiram sobre a revisão dos parâmetros de consignação de débitos na folha de pagamentos.

Ficou muito claro que é a Diretoria de Seguridade que promove as alterações da lei 13.183, que cuida das consignações em nossa folha de pagamento, com vantagens explicita aos agentes financeiros que desde 1999, descontam seus empréstimos direto na folha.

Em novembro de 2015, o governo incluiu os fundos de pensão na chamada margem consignável de 30%, onde pode descontar 30% dos benefícios dos Aposentados e Pensionistas ou funcionários ainda em atividade com pagamento de obrigações com empréstimos.

A Previ por sua vez, alegava que apenas fazia o repasse desses recursos, que o contrato era feito entre o tomador e o agente financeiro, e que a Previ só aplicava os descontos acordados, sem nunca verificar quanto se descontava, 30%,40%,50%,60%,70%,80%,90% e 100%, existe até casos de colegas que ainda recebia boletos para complementar os pagamentos, vista que o liquido do seu contra cheque não era suficiente para tantos descontos.

A Diretoria de Seguridade, após o encontro e com uma nota sem maiores esclarecimentos, diz que a partir de JANEIRO DE 2017, vai usar uma regra de transição( NÃO EXPLICA QUE REGRA É ESSA, porque das duas uma: OU SE APLICA A LEI 13.183 OU NÃO SE APLICA A LEI, regra de transição apenas para agradar aos AGIOTAS, qual a finalidade?

Quem contratou esses referidos empréstimos, pode renegociar diretamente com seu agente financeiro, afinal das cooperativas somos donos, dos demais agentes como em qualquer agente financeiro existe um setor de cobranças que em última instância pode ajuizar uma ação e receber seus recursos, até mesmo no campo administrativo.

De modo que vejo essa REGRA DE TRANSIÇÃO como mais uma manobra, para não cumprir de fato o que a lei 13.183 determina, que é o desconto de apenas 30% dos nossos benefícios, sem choro e nem vela, apenas como a regra determina, sem essa de REGRA DE TRANSIÇÃO, para beneficiar um grupo seleto de Dirigentes que sempre olharam apenas para o seu umbigo, sem demostrar nenhuma solução para esses colegas ENDIVIDADOS, sempre fizeram foi endurecer as negociações e nunca promoveram de fato uma reestruturação no que diz respeito a RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS.

A Previ é o maior exemplo, quando lançou  a sua renegociação com prazo de até 120 meses, cuja a prestação tem diminuição muito pequena ao valor atual da prestação e o alongamento do prazo de pagamento, o tornando sem efeito.

Fica claro nesta nota, que a preocupação não é cumprir a lei, mas sim resolver o problema dos agentes financeiros, dar a eles sobre vida em seus recebimentos, e com isso promover a todos nós, mais gastos com as ações judiciais, que muitos estão movendo para o enquadramento dentro do que a lei permite, são os advogados da Previ, contratados com nossos recursos de todos, tomadores e não tomadores e ainda a divisão das prestações do ES com outros agentes com o alongamento judicial.

Sei que as opiniões a respeito deste tema é muito dividido, porque muitos colegas não tem vontade de acabar com o endividamento, via de regra muitos até querem novos recursos, para continuar sobrevivendo, mas o melhor caminho é receber 70% do benefício e viver com tranquilidade e respeito, ao longo de 13 anos, empréstimos em minha vida só aumentou minha intranquilidade, hoje vejo que o melhor caminho é viver apenas com nossos recursos, mesmo que tenha que se fazer uma reestruturação pessoal e domestica, ainda assim é o melhor caminho, o problema que elas as dívidas são de longo prazo, e a sua destruição por total é lenta e demorada.

O resultado é que o devedor se torna um indivíduo improdutivo, acuado, pressionado e aos poucos vai se sentindo desanimado, incapaz e sem coragem para levar adiante sua vida em sociedade e sequer familiar.

O estresse causado por este estado de angústia, quando prolongado, traz consequência danosa também para a saúde.

É a pressão alta, a falta de sono, a fadiga e a depressão.

É preciso desmistificar a dívida e adquirir a consciência de que o endividado não pode se sentir marginalizado, sempre fomos bons pagadores de nossas obrigações, todos os agentes fizeram da nossa folha de pagamentos seu porto seguro, sem riscos e com os pagamentos líquidos e certos.

Afinal, aquele que financia, empresta ou concede crédito já embute em sua planilha de custos, o risco do negócio, ou seja, o valor compensatório da inadimplência, aliado a tudo isso propagandas na contra capa do nosso contra cheque era sempre para mais dívidas e mais enforcamento, todos sabiam dos riscos que estavam correndo e que uma hora o estrangulamento era evidente.

Em tempo algum tivemos nada facilitado, a Previ tem a sua parcela de culpa, ao descumprir a lei e ainda tomar providencias tardias e ainda com regras de TRANSIÇÃO que ninguém se quer sabe quais são.

Se você estiver numa situação assim, a primeira atitude a tomar é pedir ajuda a Deus. 

Peça a ele que o ajude a organizar suas finanças, dando-lhe o domínio necessário para não contrair novas dívidas.

Depois, é essencial buscar a união da família, cortar gastos desnecessários, talvez buscar ajuda especializada, não é vergonha, quem deve se envergonhar é a Previ e os Agentes Financeiros da nossa folha de pagamentos, que nunca de fato deu oportunidade de resolver o problema interno, buscando cada um para uma verdadeira renegociação e começar a pagar o que for possível, dentro das nossas reais possibilidades.

Previ, como forma de resolver a REGRA DE TRANSIÇÃO, aprove com urgência a SUSPENSÃO DE 6 PRESTAÇÕES DO EMPRÉSTIMO SIMPLES, NOVEMBRO/2016, DEZEMBRO/2016, JANEIRO/2017, FEVEREIRO 2017, MARÇO 2017, ABRIL 2017, quando então promova uma verdadeira renegociação daqueles que desejam, com uma proposta verdadeira, honesta e dentro da nossa realidade, temos técnicos capacitados, que pode construir uma solução para essa situação que encontramos hoje, se para os agentes financeiros existe uma REGRA DE TRANSIÇÃO, PARA NÓS OS PARTICIPANTES TEM QUE SER DADO O MESMO TRATAMENTO, COM OPORTUNIDADE DE TERMINAR COM ESTA AFLIÇÃO E FALTA DE CUIDADOS DO NOSSO FUNDO DE PENSÃO PREVI. 



PREVI promove encontro com Entidades
Representantes das associações conveniadas discutiram sobre a revisão dos parâmetros de consignação de débitos na folha de pagamentos.

A PREVI, representada pelo Diretor de Seguridade, Marcel Barros, e pelo Chefe de Gabinete, Marcelo Coelho, se reuniu no dia 30/9 com membros das entidades conveniadas para tratar da revisão dos parâmetros de consignação de débitos na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas.

Desde 1999, a PREVI possui convênio com entidades para realizar o débito de mensalidades/ contribuições, seguros e empréstimos, entre outros, na folha de pagamento. É o caso da Cooperforte, Satélite, AAFBB, ANABB, APABB, AABBs, AFABBs, Cooperativas, Sindicatos e AAPBB.

Com a alteração da Lei 10.820 em novembro/15 pela Lei 13.183, que trata do limite dos descontos em folha de pagamento também para as operações realizadas pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, a PREVI vai realizar a revisão dos convênios a fim de atender a mudança na legislação.

Os novos convênios manterão a consignação de mensalidades associativas e estabelecerão uma regra de transição para o processamento das atuais consignações relativas a empréstimos e seguros dos associados. Dessa forma, não serão objeto dos convênios novas contratações de referidos produtos.

Para que as consignações sejam processadas é necessário que o associado disponha de margem suficiente conforme o estabelecido nos mencionados dispositivos legais.

A PREVI sabe da importância das associações para os participantes e acredita que, dentro das limitações legais, estabeleceu uma solução adequada para as partes envolvidas. A Entidade reforça seu compromisso com a gestão idônea, capacitada, transparente e comprometida, de forma a continuar honrando com os pagamentos dos benefícios atuais e futuros aos quase 200 mil associados.

A implementação das mudanças vai acontecer no mês de janeiro de 2017 . Em breve, divulgaremos novas informações para melhor acompanhamento dos associados.