Afunilam-se de forma mais sólida os trilhos de nosso trem da
alegria, com vistas ao pleito em disputa, nossa Diretoria de Seguridade, em
tempos de prévias, o foco é a formação das intrépidas alianças, momento pragmático
onde velhas raposas unem-se a seus
algozes, famosos caciques surgem para a disputa, amplos discursos variados e
coercitivos são jogados principalmente nos funcionários Ativos do Plano Previ
Futuro.
Nosso atual Diretor de Seguridade, Senhor Marcel Juviniano
Barros, com apoio da Contraf Cut, e aliados, vem para a disputa da reeleição,
acredita ele que nós não temos poder de reação e quer a todo custo e seu
poderio econômico e financeiro ter mais um mandato, para matar uma grande
quantidade de velhos aposentados e pensionistas do PB-1.
Ele já deu provas de que
esta contra todos nós, com sua crueldade nas últimas revisões do Empréstimo
Simples, e agora com a mistura que fez entre empréstimo simples e financiamento
imobiliário, pondo tudo na mesma cesta, qual seja a margem de 30%.
Semelhante modo, nunca fez cumprir a lei dos consignados,
nem mesmo agora que teve regulamentado a lei dos consignados para os fundos de
pensão, continua a descumprir o que determina a lei 13.183 de 04/11/15.
Não bastasse sua obra eleitoral, lançou recentemente a
primeira convocação para o financiamento imobiliário para os funcionários do
Previ Futuro.
Qual seria o motivo para agora, as vésperas da eleição,
surgir com tão boa novidade a estes funcionários, que não as próximas eleições
para a diretoria que atualmente ocupa?
Em 2015 ele fez ajustes mais significativos no Empréstimo
Simples do PREVI FUTURO, unicamente visando agradar sua base eleitoral, uma espécie de bolsa
votos, para seus eleitores em potencial, vista o seu grande desgaste com
Aposentados e Pensionistas do PB-1 da Previ.
Mas o pior cego é aquele que não quer ver, nós os
Aposentados e Pensionistas sempre jogamos para os outros decidir nosso futuro,
e aí os CACIQUES de plantão abafa com as duas mãos, sempre fica para os mesmos a formação para as chapas, para a OPOSIÇÃO, que na verdade nunca existiu de fato e de verdade,
prova, a CHAPA 3 PREVI LIVRE FORTE E DE TODOS, a pior ENGANAÇÃO que dos autos,
dos meus quase 70 anos, a completar em 02 de Maio, nunca vi nada igual, pessoas
que prometeram mundos e fundos e na hora da onça beber água, deu amnésia e todos esqueceram seus escritos, suas promessas, seus pedidos de apoio e tudo
ficou a favor de quem já estava no cargo, e que daqui a pouco será munição
pesada para o atual ocupante do cargo.
Vamos descobrir já, já quem foi que rasgou a ata que nos
dava aumento antecipação de mais ou menos 7%, quem faltou com a verdade, muita
sujeira vai vir a tona, e sem falar nas manobras para ter apoio e mais votos.
Outra incógnita posta a nossa disposição pelo Dr Medeiros é
a aliança CONTRAF CUT e AAFBB, a "CONFIRMAR", quem realmente encabeçará a chapa ou que tipo de
aliança pode ser feita entre uma defensora dos aposentados(AAFBB) e outra dos ativos(CONTRAF CUT),
vista que sempre levamos ferro por quem ocupa o cargo, estamos indo na direção
contraria.
Mas, é notório que tal aliança teria maiores chances de se
chegar a vitória, dizendo que foi apoiada por uma das maiores associações de
aposentados deste país, a segunda maior, ficando apenas atrás da ANABB.
O coronel conseguia o voto do eleitor de duas formas:
a)
por meio de um sacrifício violência:
caso o eleitor o traísse, votando em outro
candidato, podia perder o emprego ou perder a chance de graduação, se vendendo
ao Patrocinador.
b)
pela troca de favores:
o coronel oferecia a seus dependentes favores,
como uma ajuda para uma nomeação em uma participada, uma ajuda em futuras
eleições, ou algum cargo novo a ser ocupado, com vista a aumentar os ganhos.
O córrego das lágrimas (Índia Obirici)
Conta-se que um belo cacique chamado
Abaetê, em pleno apogeu da mocidade, foi alvo de grande amor, por parte de duas
irmãs índias: Paraí e Obiricí, ambas filhas o poderoso feiticeiro
Guaporé.Abaetê gostou mais de Paraí, mas não tinha coragem de contar a ninguém,
pois não queria magoar Obiricí. Um dia, o guerreiro suplicou a Tupã que lhe
desse muito entendimento, para que facilmente pudesse resolver o difícil caso.
Então, durante o sono, recebeu a visita da
graciosa Sumá, uma deusa guerreira, que envolvida em leve manta tecida de cipó
imbé, deu a Abaetê todos os conselhos necessários, por ordem de Tupã.
Na manhã seguinte, foi imediatamente falar
com as jovens e disse:
-”Foi Tupã que me mandou, desejo avisar que
todas as duas serão submetidas a uma prova com arco e flexas. Quem acertar o
alvo, será minha esposa.”As índias apaixonadas recebendo o aviso de sua
resolução, imediatamente se prontificaram a iniciar a disputa. O cacique
desejado muito belo e forte, era o grande incentivo.
Obirici, a mais ardente das duas índias,
ficou muito nervosa, com medo de perder a competição e ficar sem o amor da sua
vida, não teve a mesma destreza da outra. Errou o alvo. Foi portanto, vencida e
viu-se obrigada a deixar que a vitoriosa levasse para as terras de Jatobá o
jovem príncipe cacique. Ficou só no local onde ocorreu a contenda, a olhar o
par abraçado e feliz que se distanciava.
Sufocando soluços, amargurando-se, não teve
ânimo de abandonar aquele pedaço de terra, onde ocorrera sua desventura. Em vão
desceram as Parajás, deusas da piedade, do alto do Ibiapaba, para consolar a
bela guerreira. A divina Paré, deusa da fé veio na forma humana para dar-lhe
alegres conselhos e suave esperança.
-”Pobre de mim abandonada””, dizia ela, e
nenhuma palavra mais lhe saiu do peito em profundos soluços.
O próprio Tolori, deus da coragem, mas
inimigo das mulheres, tão compadecido ficou, que veio dizer algumas palavras de
consolo para a índia.
Abatida e tristonha, coração sangrando,
alma voltada para o infortúnio e para a morte, hora a hora, pedia que Tupã lhe
cortasse os dias de sua vida tão amargurada. E a formosa indígena, com a
desventura a povoar-lhe a mente, só implorava o fim, como repouso que lhe era
necessário, estendia seus braços de cintilações de bronze, para o céu, mudo
ante suas súplicas sinceras e ardentes…
No desespero da dor, as lágrimas brotaram
dos olhos de Obirici em uma abundância desoladora. O choro abriu-lhe fundos
sulcos no rosto e as lágrimas de suas pálpebras continuaram dia e noite a cair cristalinas
e luminosas e, correndo por terra, deixaram nela, para sempre cravado o regato
chamado Passo da Areia ou Ibicuiretã…
Decorridos alguns dias, Deus Tupã,
apiedando-se da pobre índia, veio buscá-la. As águas de suas lágrimas, porém
continuaram a rolar, marcando para sempre na terra dos pampas, a angústia
infinita de sua dor.O Ibicuiretã, esse córrego de lágrimas, não existe mais,
pois o Passo da Areia, hoje é um bairro urbanizado da cidade de Porto Alegre.
As obras de urbanização canalizaram o riachinho que a princípio, tornou-se um
valão. Depois, foi soterrado para construção do Shopping Center da zona norte.
Mas, a bela Obirici não foi apagada do
coração dos gaúchos e em sua homenagem, próximo a um viaduto que leva seu nome,
foi imortalizada em uma escultura, que a representa com os braços estendidos
aos céus, pedindo em imprecações que Tupã acabe com seus dias de tão intensa
dor…
Fonte: http://brinquedoteca.net.br/?page_id=67